Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Isofarma – solução glicofisiológica é indicado como fonte de energia, água e eletrólitos.
Quando administrado por via intravenosa, este medicamento, que contém carboidratos na forma de glicose, restaura os níveis plasmáticos de glicose. Por essa razão, é eficaz no tratamento de hiperinsulinemia (aumento da secreção de insulina pelo organismo) e de qualquer tipo de hipoglicemia (redução do nível de glicose no sangue), inclusive a alcoólica.
Cada 100 mL de solução glicofisiológica fornece 18,5 Kcal (3,7 Kcal/g de glicose anidra) de energia.
A glicose é utilizada, distribuída e estocada pelos tecidos orgânicos.
As injeções contendo glicose podem induzir a produção de urina, diminuição da proteína corpórea e perdas de nitrogênio. Além disso, podem promover deposição de glicogênio e diminuir ou prevenir a cetose se forem fornecidas doses suficientes.
As soluções contendo cloreto de sódio são as que mais se aproximam da composição do líquido extracelular. Por isso, são importantes na regulação da osmolaridade, equilíbrio ácido-base e potencial de membrana celular.
Isofarma – solução glicofisiológica é contra-indicado no coma diabético e quando o nível de glicose no sangue estiver elevado. Este medicamento não deve ser utilizado também em pacientes com doenças cardíacas e/ou renais acompanhadas de inchaços, bem como naqueles com intolerância a carboidratos e nos que apresentam alta concentração de sódio ou retenção de fluido.
O uso de Isofarma – solução glicofisiológica é através de administração intravenosa e individualizada.
Antes de administrar este medicamento, você deve inspecioná-lo visualmente para observar se há a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem que contém a solução.
Não usar, se houver depósito, turvação ou violação do recipiente.
Após a administração, descartar qualquer porção remanescente da solução.
Saiba também que na administração intravenosa, Isofarma – solução glicofisiológica é acondicionado em bolsas, em sistema fechado, usando equipo estéril.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar embolia gasosa, devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem, antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada.
Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da esterilidade do produto e risco de contaminação.
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.
Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir, antes de preparar a solução glicofisiológica para administração.
No preparo e administração das SP, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto à desinfecção do ambiente e de superfícies, à higienização das mãos, ao uso de EPIs e à desinfecção de bolsas, aos pontos de adição dos medicamentos e às conexões das linhas de infusão.
Atenção: Antes da adição de medicamentos, verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio próprio para administração de medicamentos, poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais.
A administração deste medicamento deve obedecer à orientação médica. Cabe exclusivamente a um médico determinar a dosagem de Isofarma – solução glicofisiológica. A definição dessa dosagem depende da idade, do peso, das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
A solução injetável de glicose com baixa concentração de eletrólitos não deve ser administrada simultaneamente com sangue através do mesmo equipo de administração devido à possibilidade de pseudoaglutinação ou hemólise.
Avaliações clínicas e determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças no balanço de fluido, concentrações eletrolíticas e balanço ácido-base durante a terapia parenteral prolongada, ou sempre que a condição do paciente demonstrar necessidade de tais avaliações. A administração excessiva de solução injetável de cloreto de sódio e glicose pode resultar em significante hipopotassemia. Em pacientes com função renal diminuída, a administração da solução injetável de cloreto de sódio e glicose pode causar retenção de sódio. Devem ser tomados cuidados na administração de solução injetável de cloreto de sódio em pacientes recebendo corticosteróides , corticotropina ou medicamentos que possam causar retenção de sódio. A solução glicofisiológica não deve ser administrada com sangue, pois pode haver degradação dos glóbulos vermelhos. A solução glicofisiológica deve ser usada com grande cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal grave e em estados clínicos nos quais exista edema com retenção de sódio.
Quando administrada intravenosamente, a solução glicofisiológica pode ocasionar sobrecarga de fluido e/ou soluto, resultando em diluição das concentrações eletrolíticas do soro, hidratação excessiva, estados congestivos ou edema pulmonar .
A administração excessiva da solução glicofisiológica pode resultar em baixa significativa da concentração de potássio.
Em pacientes com função renal diminuída, a administração da solução glicofisiológica pode causar retenção de sódio.
Avaliações clínicas e determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças no balanço de fluido, concentrações eletrolíticas e balanço ácido-base durante a terapia parenteral prolongada, ou sempre que a condição do paciente demonstrar necessidade de tais avaliações.
Devem ser tomados cuidados na administração da solução glicofisiológica em pacientes recebendo corticosteróides ou corticotropina.
A solução glicofisiológica deve ser usada com cuidado em pacientes com diabetes mellitus subclínica ou evidente.
São identificadas diferenças na resposta esperada entre pacientes idosos e jovens. Como regra geral, a dose escolhida para pacientes idosos deve ser cautelosa.
Não se sabe se a glicose é excretada no leite materno.
Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração.
Se a infusão deste medicamento ocorrer de forma rápida ou excessiva em crianças de baixo peso, pode resultar no aumento da osmolaridade sérica e a possibilidade de hemorragia intracerebral.
A administração inapropriada de Isofarma – solução glicofisiológica pode ocasionar confusão mental, perda da consciência, desequilíbrio hidroeletrolítico, estados congestivos e edema pulmonar.
O elevado nível de glicose no sangue pode agravar lesões isquêmicas cerebrais pré-existentes.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.
Glicose | 5,0 g |
Cloreto de sódio | 0,9 g |
Água para injeção q.s.p | 100 mL |
Sódio | 154 mEq/L |
Cloreto | 154 mEq/L |
Glicose | 252,5 mmol/L |
Osmolaridade | 560,6 mOsmol/L |
pH | 3,20 – 6,50 |
Uso intravenoso e individualizado.
Uso adulto e pediátrico.
Se você utilizar acidentalmente uma dose muito grande deste medicamento, pode ocorrer sobrecarga de líquidos, resultando em diluições eletrolíticas do soro, estados congestivos e edema pulmonar. Nesses casos, instalar uma terapia de apoio, conforme as necessidades.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não é recomendada a diluição de carboplatina em solução contendo glicose à 5%. Ainda não existem informações completas disponíveis quanto aos medicamentos incompatíveis com as soluções glicofisiológicas. Consultar um farmacêutico sempre que possível.
A critério médico, quando for aconselhável, adicionar algum medicamento à solução glicofisiológica, usar técnica asséptica e misturar completamente os medicamentos a serem adicionados.
As soluções glicofisiológicas contendo medicamentos não devem ser armazenadas.
Não administrar simultaneamente este medicamento, através do mesmo equipo, com soluções hemoderivadas (cujas substâncias são derivadas do sangue) devido à possibilidade de degradação dos glóbulos vermelhos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A solução glico-fisiológica é uma solução estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente plástico e administrada intravenosamente.
A glicose é a principal fonte de energia para as células. A glicose é usada, distribuída e estocada nos tecidos. A mesma é facilmente metabolizada pelo organismo, dispensando em alguns casos o uso de lipídios e proteínas como fonte de energia, evitando assim acidose e cetose.
O sódio é principal cátion e o cloreto é o principal ânion do fluido extra-celular. O sódio é um importante regulador da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e auxilia na estabilização do potencial de membrana das células, sendo importantíssimo para neurotransmissão, eletrofisiologia cardíaca e metabolismo renal.
A solução glico-fisiológica é útil como fonte de água, calorias e eletrólitos, sendo utilizada para o restabelecimento de fluido e suprimento calórico e dos eletrólitos sódio e cloro. Dependendo das condições clínicas do paciente, é capaz de induzir a diurese.
Você deve conservar Isofarma – solução glicofisiológica em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Evitar a exposição de produtos farmacêuticos ao calor.
Não armazenar soluções parenterais adicionadas de medicamentos.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Solução límpida, incolor e isenta de partículas em suspensão.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS - 1.5170.0023
Farmacêutico Responsável:
Kerusa Gurgel Tamiarana
CRF-CE n° 1462
Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda
Rua Manoel Mavignier, 5000
Precabura Eusébio – CE
CEP: 61.760-000
CNPJ: 02.281.006/0001-00
Indústria Brasileira
SAC:
90 (XX) 85 3878.0900
[email protected]
Uso restrito a hospitais. Venda sob prescrição médica.