Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Neo Itrax é indicado no tratamento de infecções fúngicas (micoses) dos olhos, boca, unhas, pele, vagina e órgãos internos.
Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol inibe a síntese do ergosterol em células fúngicas. O ergosterol é um componente vital da membrana celular dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última consequência um efeito antifúngico . Nas infecções de pele, as lesões irão desaparecer completamente apenas em algumas semanas após o término do tratamento (2 a 4 semanas). Neo Itrax mata o fungo propriamente, mas a lesão desaparece junto com o crescimento da pele sadia.
As lesões das unhas desaparecem apenas 6 a 9 meses após o final do tratamento uma vez que Neo Itrax apenas mata o fungo, havendo necessidade de a unha crescer para a cura ser observada. Portanto, não se preocupe se você não notar melhora durante o tratamento: o medicamento permanecerá na unha por vários meses exercendo seu efeito.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca.
A dose e a duração do tratamento dependem do tipo de fungo e do local de infecção. Seu médico vai informá-lo exatamente o que fazer.
Indicação | Dose diária | Duração do tratamento |
Candidíase vulvovaginal | 200mg (2 cápsulas duras) pela manhã e à noite | 1 dia |
Indicação | Dose diária | Duração |
Pitiríase versicolor | 200mg (2 cápsulas duras) uma vez ao dia | 5 dias |
Tinea corporis e Tinea cruris | 200mg (2 cápsulas duras) uma vez ao dia | 7 dias |
ou 100mg (1 cápsula dura) uma vez ao dia | 15 dias | |
Tinea pedis e Tinea manus | 200mg (2 cápsulas duras) duas vezes ao dia | 7 dias |
ou 100mg (1 cápsula dura) uma vez ao dia | 15 dias | |
Candidíase oral | 100mg (1 cápsula dura) uma vez ao dia | 15 dias |
Ceratite micótica (infecção ocular) | 200mg (2 cápsulas duras) uma vez ao dia | 15 dias |
Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo com neutropenia, portadores do vírus HIV ou transplantados, pode ser necessário dobrar as doses.
Nos casos com lesões nas regiões altamente queratinizadas, como palma das mãos e planta dos pés, recomenda-se o tratamento adicional por mais 2 semanas.
Indicação | Dose diária | Duração |
Onicomicose ( micose nas unhas) | Dependendo da sua necessidade, seu médico escolherá entre um tratamento contínuo ou por ciclos (Pulsoterapia) | |
Tratamento contínuo para micoses nas unhas dos pés | 200mg (2 cápsulas duras) uma vez ao dia | 3 meses |
Pulsoterapia | 200mg (2 cápsulas duras) uma vez ao dia | 1 semana** |
**Após isso, interromper o tratamento por 3 semanas. Então, o ciclo é repetido, uma vez para as lesões das unhas das mãos e duas vezes para as lesões das unhas dos pés (com ou sem lesões nas unhas das mãos) (Veja a tabela a seguir).
A eliminação do itraconazol do tecido cutâneo e ungueal é mais lenta que a do plasma. Assim, a resposta clínica e micológica ideal é alcançada 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das infecções cutâneas e 6 a 9 semanas após a descontinuação das infecções das unhas.
Se você tiver micoses de pele, as lesões vão desaparecer completamente algumas semanas após o final do tratamento com Neo Itrax. Isto é típico das lesões causadas por fungos: o medicamento elimina o fungo, mas a lesão somente desaparece com o surgimento de uma pele saudável. As lesões de unhas desaparecem após 6 a 9 meses após o final do tratamento com Neo Itrax, uma vez que o medicamento elimina apenas o fungo. A unha afetada ainda precisa crescer novamente após o fungo ser morto na unha infectada, o que ocorre em alguns meses.
Então, não se preocupe se você não observar melhora durante o tratamento: o medicamento permanece agindo em suas unhas por vários meses para matar o fungo. Portanto, você só deve interromper o tratamento conforme instruído por seu médico, mesmo que você não observe nenhuma melhora.
Se você tiver infecções de órgãos internos, pode ser necessário tomar doses altas por um período maior. Você deve sempre seguir as instruções do seu médico, pois ele pode adaptar o tratamento de acordo com as suas necessidades.
Se você esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue com seu medicamento como recomendado pelo médico. Não tome uma dose dupla.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Informe seu médico se você estiver usando qualquer outro medicamento, pois o uso em conjunto com alguns medicamentos pode ser prejudicial. Você deve informar ao seu médico se possui algum problema de fígado , pois pode ser necessário ajustar a dose de Neo Itrax.
Você deve parar de tomar Neo Itrax e procurar seu médico imediatamente se qualquer dos seguintes sintomas aparecer durante o tratamento com Neo Itrax: falta de apetite, náuseas, vômitos , fadiga, dor abdominal, coloração amarelada da pele ou dos olhos, fezes claras ou urina muito escura. Se for necessário que você tome Neo Itrax, seu médico poderá solicitar monitoramento sanguíneo constante.
Esta ação tem como objetivo descartar distúrbios hepáticos em tempo hábil, já que estes distúrbios podem ocorrer muito raramente. Você deve informar ao seu médico se possui algum problema no coração. Informe imediatamente ao seu médico se apresentar falta de ar, aumento de peso inesperado, inchaço das pernas, fadiga não usual, ou se você começar a acordar durante a noite, pois estes podem ser sintomas de insuficiência cardíaca.
Você deve informar ao seu médico se possui algum problema no rim, pois pode ser necessário ajustar a dose de Neo Itrax.
Informe ao seu médico ou procure assistência médica imediatamente se você apresentar uma reação alérgica grave (caracterizada por erupção de pele significativa, coceira, urticária , dificuldade para respirar e/ou inchaço da face) durante o tratamento com Neo Itrax cápsulas duras. Pare de tomar Neo Itrax e informe ao seu médico imediatamente se você se tornar muito sensível à luz solar.
Pare de tomar Neo Itrax e informe ao seu médico imediatamente se você apresentar um problema de pele grave, como erupção disseminada com descamação da pele e bolhas na boca, olhos e genitais, ou uma erupção com pequenas pústulas ou bolhas.
Pare de tomar Neo Itrax e informe ao seu médico imediatamente se você apresentar qualquer sensação de formigamento , diminuição da sensibilidade ou fraqueza nos membros ou outros problemas com os nervos dos braços ou pernas.
Informe ao seu médico se você já apresentou reação alérgica a Neo Itrax ou a outro antifúngico.
Antes de iniciar o tratamento com Neo Itrax, informe ao seu médico se você apresenta fibrose cística .
Informe ao seu médico se você for um paciente neutropênico (apresentar número de neutrófilos sanguíneos abaixo do normal), com AIDS ou transplantado. Pode ser necessário adaptar a dose de Neo Itrax.
Pare de tomar Neo Itrax e informe ao médico imediatamente se você apresentar qualquer sintoma de perda da audição. Em casos muito raros, pacientes tomando Neo Itrax relataram perda temporária ou permanente da audição.
Informe ao seu médico se sua visão se tornar turva ou se você tiver visão dupla, ouvir um zumbido no ouvido , perder a capacidade de controlar a urina ou urinar muito mais do que o normal.
Dor de cabeça .
Náusea, dor abdominal.
Rinite (inflamação do nariz), sinusite (inflamação dos seios paranasais), infecção do trato respiratório superior.
Leucopenia (redução no número de leucócitos, que são células do sangue).
Hipersensibilidade (alergia).
Disgeusia (diminuição do senso do paladar), hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo), parestesia (sensações anormais de formigamento, picada, queimadura ) não causadas por estímulo exterior ao corpo.
Tinido.
Constipação , diarreia , dispepsia (dificuldade de digestão), flatulência , vômito.
Função hepática anormal, hiperbilirrubinemia (concentração anormalmente alta de bilirrubina no sangue).
Coceira, erupção cutânea, urticária (placas avermelhadas na pele que causam muita coceira e/ou sensação de queimação).
Polaciúria (aumento da frequência urinária).
Disfunção erétil , distúrbio da menstruação.
Edema (inchaço).
Inflamação no local da aplicação, que é específico da via de administração injetável.
Granulocitopenia (diminuição dos tipos específicos de glóbulo branco no sangue), trombocitopenia (diminuição de plaquetas no sangue).
Reações anafiláticas (reações alérgicas).
Hiperglicemia (aumento nos níveis de glicose no sangue), hipercalemia (aumento nos níveis de potássio no sangue), hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue), hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue).
Confusão mental.
Neuropatia periférica (condição que afeta os nervos periféricos), tontura , sonolência.
Insuficiência cardíaca, insuficiência cardíaca ventricular esquerda (mau funcionamento da parte esquerda do coração), taquicardia (frequência cardíaca aumentada).
Hipertensão (aumento da pressão arterial), hipotensão (diminuição da pressão arterial).
Torácicos e do mediastino: edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões), disfonia (alteração na voz), tosse .
Distúrbio gastrintestinal.
Insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado), hepatite (inflamação do fígado), icterícia (cor amarela da pele e do branco dos olhos, causada pelo excesso de bilirrubina no sangue).
Erupção cutânea eritematosa (vermelhidão ou inflamação da pele), hiperidrose (sudorese excessiva).
Mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações).
Insuficiência renal (mau funcionamento dos rins), incontinência urinária (dificuldade de reter a urina).
Edema (inchaço) generalizado, edema de face (inchaço no rosto), dor no peito , febre , dor, fadiga ( cansaço ), calafrios (tremores).
Aumento de alanina aminotransferase, aumento de aspartato aminotransferase, aumento de fosfatase alcalina no sangue, aumento de lactato desidrogenase no sangue, aumento de ureia
no sangue, aumento de gama-glutamiltransferase, aumento de enzimas hepáticas, análise de urina
anormal.
Em adição às reações adversas relatadas durante os estudos clínicos e listadas anteriormente, as seguintes reações adversas foram relatadas durante a experiência pós-comercialização:
Doença do soro, edema angioneurótico (inchaço generalizado), reação anafilática.
Hipertrigliceridemia (aumento de triglicérides no sangue).
Tremor.
Distúrbios visuais (incluindo visão dupla e visão turva).
Perda transitória ou permanente da audição.
Insuficiência cardíaca congestiva.
Dispneia (falta de ar).
Pancreatite (inflamação do pâncreas).
Hepatotoxicidade grave (incluindo alguns casos de insuficiência hepática aguda fatal).
Necrólise epidérmica tóxica (reações cutâneas graves que acometem a pele e a membrana mucosa), síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave do organismo a um medicamento ou uma infecção), pustulose exantemática generalizada aguda (reação alérgica grave do organismo a um medicamento caracterizada pelo aparecimento de pústulas), eritema multiforme (inflamação da pele, caracterizada por lesões avermelhadas, vesículas e bolhas), dermatite esfoliativa (inflamação grave na pele caracterizada por vermelhidão e descamação da pele), vasculite leucocitoclástica, alopecia ( queda de cabelo ), fotossensibilidade.
Aumento da creatina fosfoquinase sanguínea. Você deve informar ao seu médico se qualquer uma dessas reações adversas se tornar grave, ou se você apresentar qualquer reação adversa não listada nesta bula.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Devido às propriedades farmacocinéticas, Neo Itrax cápsulas duras não é recomendado para iniciar o tratamento em pacientes que apresentarem risco de morte imediato por infecção fúngica sistêmica.
Você não deve usar Neo Itrax durante a gravidez. Se você está em idade que pode engravidar, tome medidas contraceptivas adequadas para não ficar grávida enquanto estiver tomando o medicamento.
Como Neo Itrax permanece no organismo durante algum tempo após o término do tratamento, você deve continuar a usar algum método anticoncepcional até o próximo ciclo menstrual depois da interrupção do Neo Itrax.
Você deve informar ao médico se está amamentando, pois pequenas quantidades do medicamento podem estar presentes no leite materno.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Algumas vezes Neo Itrax pode causar tontura, visão turva/ dupla ou perda da audição. Se você apresentar estes sintomas, você não deve dirigir ou operar máquinas.
Medidas gerais de higiene devem ser observadas para controlar fontes de infecção e de reinfecção.
Atenção: este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes .
Itraconazol | 100mg |
Excipiente q.s.p* | 1cápsula |
*(Cloreto de metileno, esferas de açúcar, hipromelose e macrogol).
Se você tomar uma grande quantidade do medicamento acidentalmente, deve procurar um médico imediatamente.
Em geral, você poderá ter as reações adversas mencionadas nesta bula. No caso de ingestão excessiva acidental, devem ser adotadas medidas adequadas de suporte. Se considerado apropriado, pode ser dado carvão ativado . O itraconazol não pode ser removido por hemodiálise . Não há antídoto específico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
O Itraconazol é um medicamento com elevado potencial de interação. Os vários tipos de interação e as recomendações gerais associadas estão descritas abaixo. Além disso, é fornecida uma tabela com exemplos de medicamentos que podem interagir com Itraconazol, organizada por família de medicamentos para facilitar a consulta. Esta lista de exemplos não é abrangente e, por conseguinte, a bula de cada fármaco coadministrado com Itraconazol deve ser consultada para obter-se informações relacionadas com a via de metabolismo, via de interação, riscos potenciais e ações específicas a tomar em relação à coadministração. O Itraconazol é metabolizado principalmente pela CYP3A4. Outras substâncias que compartilham desta via metabólica ou que modificam a atividade da CYP3A4 podem influenciar a farmacocinética do Itraconazol.
A coadministração de Itraconazol com indutores moderados ou potentes da CYP3A4 pode diminuir a biodisponibilidade do Itraconazol e hidróxi-Itraconazol a ponto de reduzir a eficácia. A coadministração com inibidores moderados ou potentes da CYP3A4 pode aumentar a biodisponibilidade de Itraconazol, podendo resultar em efeitos farmacológicos aumentados ou prolongados do Itraconazol. A absorção do Itraconazol a partir da formulação cápsula é menor em indivíduos com acidez gástrica reduzida. Medicamentos que reduzem a acidez gástrica prejudicam a absorção de Itraconazol a partir das cápsulas de Itraconazol. Para contrabalançar este efeito, recomenda-se administrar as cápsulas de Itraconazol com uma bebida ácida (tal como refrigerante não dietético à base de cola) após coadministração com medicamentos que reduzem a acidez gástrica.
O Itraconazol e seu principal metabólito, hidróxi-Itraconazol, são inibidores potentes da CYP3A4. O Itraconazol é um inibidor dos transportadores de medicamentos glicoproteína-P e proteína de resistência ao câncer de mama (BCRP). O Itraconazol pode inibir o metabolismo de medicamentos metabolizados pela CYP3A4 e pode inibir o transporte de medicamentos pela glicoproteína-P e/ou pela BCRP, podendo resultar no aumento das concentrações plasmáticas desses medicamentos e/ou dos seus metabólitos ativos quando estes são administrados com Itraconazol. As elevadas concentrações plasmáticas podem aumentar ou prolongar tanto os efeitos terapêuticos como os adversos destes medicamentos. Para alguns medicamentos, a coadministração com Itraconazol pode resultar em concentrações plasmáticas diminuídas do medicamento ou de sua fração ativa, podendo resultar em eficácia reduzida do medicamento. Após interrupção do tratamento clínico com Itraconazol, as concentrações plasmáticas diminuem abaixo do limite de detecção dentro de 7 a 14 dias, dependendo da dose e duração do tratamento.
Em pacientes com cirrose hepática ou recebendo inibidores da CYP3A4, as concentrações plasmáticas diminuem mais lentamente. Isto é particularmente importante e deve ser levado em consideração quando se inicia a terapia com medicamentos cujo metabolismo seja afetado pelo Itraconazol.
As seguintes recomendações gerais se aplicam, a menos que indicado de forma diferente na tabela.
Substratos da CYP3A4 para os quais as concentrações plasmáticas aumentadas possam aumentar ou prolongar os efeitos terapêuticos e/ou adversos em tal extensão a ponto de acarretar uma situação potencialmente grave.
Recomenda-se que o uso do medicamento seja evitado, a menos que os benefícios superem os riscos potencialmente maiores. Se a coadministração não puder ser evitada, recomenda-se monitoração clínica, e adaptação da dosagem de Itraconazol e/ou do medicamento coadministrado conforme necessário.
Recomenda-se monitoração cuidadosa quando o medicamento é coadministrado com Itraconazol. Após administração concomitante, recomenda-se que os pacientes sejam cuidadosamente monitorados e que a dosagem de Itraconazol e/ou do medicamento coadministrado seja adaptada quando necessário. Quando apropriado, recomenda-se que as concentrações plasmáticas sejam avaliadas.
Os medicamentos descritos nesta tabela são baseados em estudos de interação com medicamentos, relatos de casos ou interações potenciais com base no mecanismo de interação.
Classe terapêutica | Efeito esperado/potencial nos níveis do medicamento (vide notas de rodapé para informações adicionais) | Comentários clínicos | |
Alfabloqueadores | |||
Alfuzosina | Alfuzosina C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas c relacionadas à alfuzosina/silodosina/tansulosina | |
Silodosina | Silodosina C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Tansulosina | Tansulosina C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Analgésicos | |||
Alfentanila | Alfentanila AUC (↑↑ a ↑↑↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar as reações adversas relacionadas ao analgésico c , pode ser necessária redução da dose de alfentanila/buprenorfina/oxicodona/sufentanila | |
Buprenorfina (IV e sublingual) | Buprenorfina C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Oxicodona | Oxicodona Cmáx ↑, AUC ↑↑ | ||
Sufentanila | Sufentanila aumento da concentração (extensão desconhecida) a,b | ||
Fentanila | Fentanila IV AUC (↑↑) a , outras formulações de fentanila: aumento da concentração (extensão desconhecida) a,b | Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas c relacionadas à fentanila | |
Levacetilmetadol (levometadil) | Levacetilmetadol C máx (↑↑), AUC (↑ ↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao levacetilmetadol, tais como prolongamento do intervalo QT e Torsade de Pointes (TdP) | |
Metadona | (R)-metadona C máx (↑), AUC (↑) | Contraindicado durante e por 2 semanas após o tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à metadona, tais como depressão respiratória potencialmente fatal, prolongamento do intervalo QT e Torsade de Pointes (TdP) | |
Antiarrítmicos | |||
Digoxina | Digoxina C máx ↑, AUC ↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à digoxina, pode ser necessário redução da dose de digoxina c | |
Disopiramida | Aumento da concentração de disopiramida (↑↑) a,b | Contraindicado durante e por 2 semanas após o tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à disopiramida, tais como arritmias graves, incluindo Torsade de Pointes (TdP) | |
Dofetilida | Dofetilida dofetilida C máx (↑), AUC (↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à dofetilida, tais como arritmias ventriculares graves, incluindo Torsade de Pointes (TdP) | |
Dronedarona | Dronedarona C máx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à dronedarona, tais como prolongamento do intervalo QT e morte cardiovascular | |
Quinidina | Quinidina C máx ↑, AUC ↑↑ | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à quinidina, tais como prolongamento do intervalo QT, Torsade de Pointes (TdP), hipotensão, confusão e delírio | |
Antibacterianos | |||
Bedaquilina | Bedaquilina C máx (↔), AUC (↑) durante 2 semanas de bedaquilina uma vez ao dia a | Não recomendada coadministração por mais do que 2 semanas a qualquer momento durante uso de bedaquilina: aumento do risco de reações adversas relacionadas à bedaquilina | |
Ciprofloxacino | Itraconazol C máx ↑, AUC ↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas ao Itraconazol, pode ser necessário redução da dose de Itraconazol | |
Eritromicina | |||
Claritromicina | Aumento da concentração de claritromicina (extensão desconhecida) a,b , Itraconazol Cmáx ↑, AUC ↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas ao Itraconazol e/ou claritromicina c , pode ser necessário redução da dose de Itraconazol e/ou claritromicina | |
Delamanida | Aumento da concentração de delamanida (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à delamanida/trimetrexatoc , pode ser necessário redução da dose de delamanida ou do trimetrexato c | |
Trimetrexato | Aumento da concentração de trimetrexato (extensão desconhecida) a,b | ||
Isoniazida | Isoniazida: redução da concentração de Itraconazol (↓↓↓)a,b | Não recomendado 2 semanas antes e durante o tratamento com Itraconazol. A eficácia de Itraconazol pode ser reduzida | |
Rifampicina | Rifampicina: Itraconazol AUC ↓↓↓ | ||
Rifabutina | Aumento da concentração de rifabutina (extensão desconhecida) a,b Itraconazol: C máx ↓↓, AUC ↓↓ | Não recomendado 2 semanas antes, durante e por 2 semanas após o tratamento com Itraconazol. A eficácia de Itraconazol pode ser reduzida e aumento do risco de reações adversas relacionadas à rifabutina c | |
Telitromicina | Em indivíduos saudáveis: telitromicina C máx ↑, AUC ↑ Em insuficiência renal grave: telitromicina AUC (↑↑) a . Em insuficiência hepática grave: aumento da concentração de telitromicina (extensão desconhecida) a,b | Contraindicado em pacientes com insuficiência renal ou hepática durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à telitromicinac , tais como hepatotoxicidade, prolongamento do intervalo QT e Torsade de Pointes (TdP). Uso com cautela em outros pacientes: monitorar reações adversas à telitromicina, pode ser necessário redução da dose de telitromicina | |
Medicamentos anticoagulantes e antiplaquetários | |||
Apixabana | Apixabana C máx (↑), AUC (↑) a | Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversasc relacionadas à apixabana/rivaroxabana/vorapaxar | |
Rivaroxabana | Rivaroxabana C máx (↑), AUC (↑ a ↑ ↑) a | ||
Vorapaxar | Vorapaxar C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Cumarínicos (exemplo, varfarina ) | Cumarínicos (exemplo, varfarina), aumento da concentração (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas a cumarínicos/cilostazol c , pode ser necessário redução da dose de cumarínicos/cilostazol | |
Cilostazol | Cilostazol C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Dabigatrana | Dabigatrana C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à dabigatrana, pode ser necessário redução da dose de dabigatrana c | |
Ticagrelor | Ticagrelor C máx (↑↑), AUC (↑↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao ticagrelor, tal como sangramento | |
Medicamentos anticonvulsivantes | |||
Carbamazepina | (↑) a,b concentração da carbamazepina (↓↓) a,b concentração de Itraconazol | Não recomendado 2 semanas antes, durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Eficácia do Itraconazol pode ser reduzida e aumento do risco de reações adversas c relacionadas à carbamazepina | |
Fenobarbital | Fenobarbital: (↓↓↓) a,b concentração de Itraconazol | Não recomendado 2 semanas antes, durante o tratamento com Itraconazol. Eficácia do Itraconazol pode ser reduzida | |
Fenitoína | Fenitoína: Itraconazol AUC ↓↓↓ | ||
Antidiabéticos | |||
Repaglinida | Repaglinida C máx ↑, AUC ↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à repaglinida/saxagliptina, pode ser necessário redução da dose de repaglinida/saxagliptina c | |
Saxagliptina | Saxagliptina C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Anti-helmínticos, antifúngicos e antiprotozoários | |||
Arteméter | Arteméter C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à arteméter/lumefantrina/quinina c . Consulte a bula para ações específicas a serem tomadas | |
Lumefantrina | Lumefantrina C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Quinina | Quinina C máx ↔, AUC ↑ | ||
Halofantrina | Aumento da concentração de halofantrina (extensão desconhecida) a,b | Contraindicado durante e por 2 semanas após o tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à halofantrina, tais como prolongamento do intervalo QT e arritmias fatais | |
Isavuconazol | Isavuconazol C máx (↔), AUC (↑↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após o tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao isavuconazol, tais como reações adversas hepáticas, reações de hipersensibilidade e toxicidade embriofetal | |
Praziquantel | Praziquantel C máx (↑↑), AUC (↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas ao praziquantelc, pode ser necessário redução da dose de praziquantel | |
Anti-histamínicos | |||
Astemizol | Astemizol C máx (↑), AUC (↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao astemizol, tais como prolongamento do intervalo QT, Torsade de Pointes (TdP) e outras arritmias ventriculares | |
Bilastina | Bilastina C máx (↑↑), AUC (↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à bilastina/ebastina/rupatadinac, pode ser necessário redução da dose de bilastina/ebastina/rupatadina | |
Ebastina | Ebastina C máx ↑↑, AUC ↑↑↑ | ||
Rupatadina | Aumento da concentração de rupatadina (↑↑↑↑) a,b | ||
Mizolastina | Mizolastina C máx (↑), AUC (↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à mizolastina, tal como prolongamento do intervalo QT | |
Terfenadina | Aumento da concentração de terfenadina (extensão desconhecida) b | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à terfenadina, tais como prolongamento do intervalo QT, Torsade de Pointes (TdP) e outras arritmias ventriculares | |
Medicamentos para enxaqueca | |||
Eletriptana | Eletriptana C máx (↑↑), AUC (↑↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas à eletriptana, pode ser necessário redução da dose de eletriptana | |
Alcaloides do Ergot (tais como diidroergotamina, ergometrina, ergotamina, metilergometrina) | Aumento da concentração dos alcaloides do Ergot (extensão desconhecida) a,b | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas aos alcaloides do Ergot, tal como ergotismo | |
Antineoplásicos | |||
Bortezomibe | Bortezomibe AUC (↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas c relacionadas a medicamentos antineoplásicos, pode ser necessário redução da dose dos medicamentos antineoplásicos. | |
Brentuximabe Vedotina | Brentuximabe vedotina AUC (↑) a | ||
Bussulfano | Bussulfano C máx ↑, AUC ↑ | ||
Erlotinibe | Erlotinibe C máx (↑↑), AUC (↑) a | ||
Gefitinibe | Gefitinibe C máx ↑, AUC ↑ | ||
Imatinibe | Imatinibe C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Ixabepilona | Ixabepilona C máx (↔), AUC (↑) a | ||
Nintedanibe | Nintedanibe C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Panobinostate | Panobinostate C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Ponatinibe | Ponatinibe C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Ruxolitinibe | Ruxolitinibe C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Sonidegibe | Sonidegibe C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Vandetanibe | Vandetanibe C máx (↔), AUC ↑ | ||
Idelalisibe | Idelalisibe C máx (↑), AUC (↑) a , aumento da concentração sérica de Itraconazol (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas c relacionadas ao Itraconazol e/ou idelalisibe, pode ser necessário redução da dose de Itraconazol e/ou idelalisibe | |
Axitinibe | Axitinibe C máx (↑), AUC (↑↑) a | Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas c relacionadas a medicamentos antineoplásicos. Para cabazitaxel , apesar de alteração de parâmetros farmacocinéticos não ter atingido significância estatística em estudo de interação com dose reduzida do medicamento com cetoconazol , observou-se elevada variabilidade nos resultados. Para ibrutinibe , consulte a bula para ações específicas a serem tomadas | |
Bosutinibe | Bosutinibe C máx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑) a | ||
Cabazitaxel | Cabazitaxel C máx (↔), AUC (↔) a | ||
Cabozantinibe | Cabozantinibe C máx (↔), AUC (↑) a | ||
Ceritinibe | Ceritinibe C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Cobimetinibe | Cobimetinibe C máx ↑↑, AUC ↑↑↑ | ||
Crizotinibe | Crizotinibe C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Dabrafenibe | Dabrafenibe AUC (↑) a | ||
Dasatinibe | Dasatinibe C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Docetaxel | Docetaxel AUC (↔ a ↑↑) a | ||
Ibrutinibe | Ibrutinibe C máx (↑↑↑↑), AUC (↑↑ ↑↑) a | ||
Lapatinibe | Lapatinibe C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Nilotinibe | Nilotinibe C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Olaparibe | Olaparibe C máx ↑, AUC ↑↑ | ||
Pazopanibe | Pazopanibe C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Sunitinibe | Sunitinibe C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Trabectedina | Trabectedina C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Trastuzumabe entansina | Aumento da concentração de trastuzumabe entansina (extensão desconhecida) a,b | ||
Alcaloides de vinca | Aumento da concentração dos alcaloides de vinca (extensão desconhecida) a,b | - | |
Regorafenibe | Regorafenibe AUC (↓↓ por estimativa de fração ativa) a | Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. A eficácia de regorafenibe pode ser reduzida. | |
Lirinotecano | Aumento da concentração do irinotecano e seu metabólito ativo (extensão desconhecida) a,b | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao irinotecano, tais como mielossupressão, com risco potencial de vida, e diarreia | |
Antipsicóticos, ansiolíticos e hipnóticos | |||
Alprazolam | Alprazolam C máx ↔, AUC ↑↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas aos antipsicóticos, ansiolíticos ou hipnóticosc pode ser necessário redução da dose destes medicamentos | |
Aripiprazo | Aripiprazol C máx ↑, AUC ↑ | ||
Brotizolam | Brotizolam C máx ↔, AUC ↑↑ | ||
Buspirona | Buspirona C máx ↑↑↑↑, AUC ↑↑↑ | ||
Cariprazina | Cariprazina (↑↑) a,b | ||
Haloperidol | Haloperidol C máx ↑, AUC ↑ | ||
Midazolam (IV) | Midazolam (IV) aumento da concentração ↑↑ b | ||
Perospirona | Perospirona C máx ↑↑↑, AUC ↑↑↑ | ||
Quetiapina | Quetiapina C máx (↑↑), AUC (↑↑↑) a | ||
Ramelteona | Ramelteona C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Risperidona | Risperidona aumento da concentração ↑ b | ||
Suvorexanto | Suvorexanto C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Zopiclona | Zopiclona C máx ↑, AUC ↑ | ||
Lurasidona | Lurasidona C máx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à lurasidona, tais como hipotensão, colapso circulatório, sintomas extrapiramidais graves, convulsões | |
Midazolam (oral) | Midazolam (oral) C máx ↑ a ↑↑, AUC ↑↑ a ↑↑↑↑ | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao midazolam, tais como depressão respiratória, parada cardíaca, sedação prolongada e coma | |
Pimozida | Pimozida C máx (↑), AUC (↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à pimozida, tais como arritmias cardíacas, possivelmente associadas ao prolongamento do intervalo QT e Torsade de Pointes (TdP) | |
Sertindol | Aumento da concentração de sertindol (extensão desconhecida) a,b | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao sertindol, tais como prolongamento do intervalo QT e Torsade de Pointes (TdP) | |
Triazolam | Triazolam Cmáx ↑ a ↑↑, AUC ↑↑ a ↑↑↑↑ | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao triazolam, tais como convulsões, depressão respiratória, angioedema , apneia e coma | |
Antivirais | |||
Asunaprevir (potencializador) | Asunaprevir C máx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑) a | Utilizar com cautela, contudo, consulte a bula do medicamento antiviral para ações específicas a serem tomadas | |
Fumarato de tenofovir desoproxila (TDF) | Aumento da concentração de tenofovir (extensão desconhecida) a,b | ||
Boceprevir | Boceprevir Cmáx (↑), AUC (↑↑) a , aumento da concentração de Itraconazol (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas ao Itraconazol e/ou boceprevir, pode ser necessário redução da dose de Itraconazol. Consulte a bula para ações específicas a serem tomadas. | |
Cobicistate | Aumento da concentração de cobicistate (extensão desconhecida) a,b , aumento da concentração de Itraconazol (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas ao Itraconazol, pode ser necessário redução da dose de Itraconazol | |
Daclatasvir | Daclatasvir C máx (↑), AUC (↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas ao daclatasvir/vaniprevir, pode ser necessário redução da dose de daclatasvir/vaniprevir. | |
Vaniprevir | Vaniprevir C máx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑) a | ||
Darunavir (potencializado) | Darunavir potencializado com ritonavir : Itraconazol C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas ao Itraconazol, pode ser necessário redução da dose de Itraconazol | |
Fosamprenavir (potencializado com ritonavir) | Fosamprenavir potencializado com ritonavir: Itraconazol C máx (↑), AUC ( ↑↑) a | ||
Telaprevir | Telaprevir: Itraconazol C máx (↑), AUC ( ↑↑) a | ||
Elvitegravir (potencializado) | Elvitegravir C máx (↑), AUC (↑) a , aumento da concentração de Itraconazol (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas ao Itraconazol e/ou elvitegravir (potencializado com ritonavir). Pode ser necessário redução da dose de Itraconazol. Consulte a bula para ações específicas a serem tomadas para elvitegravir | |
Efavirenz | Efavirenz: Itraconazol C máx ↓, AUC ↓ | Não recomendado nas 2 semanas antes e durante o tratamento com Itraconazol. Eficácia do Itraconazol pode ser reduzida | |
Nevirapina | Nevirapina: Itraconazol C máx ↓, AUC ↓↓ | ||
Elbasvir/grazoprevir | Elbasvir C máx (↔), AUC (↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas com os fármacos administrados concomitantemente c | |
Grazoprevir C máx (↔), AUC (↑↑) a | |||
Glecaprevir/pibrentasvir | Glecaprevir C máx (↑↑), AUC (↑↑ a ↑↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas com os fármacos administrados concomitantementec. Consulte as bulas de glecaprevir/pibrentavir para ações específicas a serem tomada | |
Pibrentasvir C máx (↔ a ↑), AUC (↔ a ↑↑) a | |||
Indinavir | ↑ b concentração de Itraconazol indinavir C máx ↔, AUC ↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas ao Itraconazol e/ou indinavir. Pode ser necessário redução da dose de Itraconazol e/ou indinavir | |
Maraviroque | Maraviroque C máx (↑↑), AUC (↑↑ ↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc. Pode ser necessário redução da dose de maraviroque | |
Ombitasvir/paritaprev ir/ritonavir com ou sem dasabuvir | Itraconazole C máx (↑), AUC (↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar as reações adversas relacionadas ao Itraconazol e/ou aos antiviraisc, pode ser necessário reduzir a dose de Itraconazol. Consulte as bulas dos medicamentos coadministrados para ações específicas a serem tomadas | |
Ombitasvir C máx (↔), AUC (↑) a | |||
Paritaprevir C máx (↑), AUC (↑↑) a | |||
Ritonavir C máx (↑), AUC (↑) a | |||
Dasabuvir C máx (↑), AUC (↑) a | |||
Ritonavir | Itraconazol C máx (↑), AUC (↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar as reações adversasc ao Itraconazol e/ou ritonavir. Pode ser necessário redução da dose de Itraconazol. Consulte a bula para ações específicas a serem tomadas para ritonavir | |
Ritonavir C máx (↔), AUC (↑) a | |||
Saquinavir | Saquinavir (não potencializado) C máx ↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc ao Itraconazol e/ou saquinavir. Pode ser necessário redução da dose de Itraconazol. Consulte a bula para ações específicas a serem tomadas para saquinavir | |
Itraconazol (com saquinavir potencializado) C máx (↑), AUC (↑↑) a | |||
Simeprevir | Simeprevir C máx (↑↑), AUC (↑↑↑) a | Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol | |
Betabloqueadores | |||
Nadolol | Nadolol C máx ↑↑, AUC ↑↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc ao nadolol. Pode ser necessário redução da dose de nadolol | |
Bloqueadores dos canais de cálcio | |||
Bepridil | Aumento da concentração de bepridil (extensão desconhecida) a,b | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao bepridil, tais como novas arritmias, taquicardia ventricular do tipo Torsade de Pointes (TdP) | |
Diltiazem | Aumento da concentração de diltiazem & Itraconazol (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas ao Itraconazol e/ou diltiazem, pode ser necessário redução da dose de Itraconazol e/ou diltiazem | |
Felodipino | Felodipino C máx ↑↑↑, AUC ↑↑↑ | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à diidropiridina, tais como hipotensão e edema periférico | |
Lercanidipino | Lercanidipino AUC (↑↑↑↑) a | ||
Nisoldipino | Nisoldipino C máx (↑↑↑↑), AUC (↑ ↑↑↑) a | ||
Outras diidropiridinas | Aumento da concentração da diidropiridina (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à diidropiridina e/ou verapamil , pode ser necessário redução da dose da diidropiridina e/ou verapamil | |
Verapamil | Aumento da concentração de verapamil (extensão desconhecida) a,b | ||
Medicamentos cardiovasculares, Diversos | |||
Alisquireno | Alisquireno C máx ↑↑↑, AUC ↑↑↑ | Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com Itraconazolc. Risco aumentado de reações adversas relatadas para medicamentos cardiovasculares | |
Riociguate | Riociguate C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Sildenafila (hipertensão pulmonar) | Aumento da concentração de sildenafila/tadalafila (extensão desconhecida, mas o efeito pode ser maior do que o relatado com medicamentos urológicos) a,b | ||
Tadalafila (hipertensão pulmonar) | |||
Bosentana | Bosentana C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à bosentana e/ou guanfacina, pode ser necessário redução da dose de bosentana e/ou guanfacina | |
Guanfacina | Guanfacina C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Ivabradina | Ivabradina C máx (↑↑), AUC (↑↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à ivabradina, tais como fibrilação atrial, bradicardia, parada sinusal e bloqueio cardíaco | |
Ranolazina | Ranolazina C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à ranolazina, tais como prolongamento do intervalo QT e insuficiência renal | |
Contraceptivos* | |||
Dienogeste | Dienogeste C máx (↑), AUC (↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc a contraceptivos. Consulte a bula para ações específicas a serem tomadas para dienogeste/ulipristal | |
Ulipristal | Ulipristal C máx (↑↑), AUC (↑↑↑) a | ||
Diuréticos | |||
Eplerenona | Eplerenona C máx (↑), AUC (↑↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à eplerenona, tais como hipercalemia e hipotensão | |
Medicamentos gastrintestinais | |||
Aprepitanto | Aprepitanto AUC (↑↑↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas c ao aprepitanto/loperamida/netupitanto. Pode ser necessário redução da dose de aprepitanto/loperamida. Consulte a bula para ações específicas a serem tomadas para netupitanto | |
Loperamida | Loperamida C máx ↑↑, AUC ↑↑ | ||
Netupitanto | Netupitanto C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Cisaprida | Aumento da concentração de cisaprida (extensão desconhecida) a,b | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à cisaprida, tais como eventos cardiovasculares graves incluindo prolongamento do intervalo QT, arritmias ventriculares graves e Torsade de Pointes (TdP) | |
Domperidona | Domperidona C máx ↑↑, AUC ↑↑ | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à domperidona, tais como arritmias ventriculares graves e morte cardíaca repentina | |
Medicamentos que reduzem a acidez gástrica | Itraconazol: C máx ↓↓, AUC ↓↓ | Utilizar com cautela: Medicamentos que reduzem a acidez gástrica: por ex, medicamentos neutralizadores de ácido, como hidróxido de alumínio ou supressores de secreção ácida, como antagonistas do receptor H2 e inibidores da bomba de próton. Quando tratamento concomitante com medicamentos neutralizadores de ácidos (ex:, hidróxido de alumínio) estes devem ser administrados pelo menos 2 horas antes ou 2 horas após ingestão de Itraconazol cápsulas | |
Naloxegol | Naloxegol C máx (↑↑↑), AUC (↑↑↑ ↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao naloxegol, tais como sintomas de abstinência a opioides | |
Saccharomyces boulardii | Saccharomyces boulardii diminuição da colonização (extensão desconhecida) | Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com Itraconazol. A eficácia de Saccharomyces boulardii pode ser reduzida. | |
Imunossupressores | |||
Budesonida | Budesonida (inalação) C máx ↑, AUC ↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc a imunossupressores. Pode ser necessário redução da dose de imunossupressores | |
Ciclesonida | Ciclesonida (inalação) C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Ciclosporina | Ciclosporina (IV) aumento da concentração ↔ a ↑ b ciclosporina (outras formas) aumento da concentração (extensão desconhecida) a,b | ||
Dexametasona | Dexametasona C máx ↔ (IV) ↑ (oral), AUC ↑↑ (IV, oral) | ||
Fluticasona | Fluticasona (inalação) aumento da concentração ↑↑ b fluticasona (nasal) aumento da concentração (↑) a,b | ||
Metilprednisolona | Metilprednisolona (oral) C máx ↑ a ↑↑ , AUC ↑↑ metilprednisolona (IV) AUC ↑↑ | ||
Tacrolimo | Tacrolimo (IV) aumento da concentração ↑ b tacrolimo (oral) C máx (↑↑), AUC (↑ ↑) a | ||
Tensirolimo | Tensirolimo (IV) C máx (↑↑), AUC (↑ ↑) a | ||
Everolimo | Everolimo C máx (↑↑), AUC (↑↑↑ ↑) a | Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com Itraconazolc. Aumento do risco de reações adversas relacionadas ao everolimo /sirolimo c | |
Sirolimo (rapamicina) | Sirolimo C máx (↑↑), AUC (↑↑↑↑) a | ||
Medicamentos reguladores de lipídeos | |||
Atorvastatina | Atorvastatina C máx ↔ a ↑↑, AUC ↑ a ↑↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à atorvastatina. Pode ser necessário redução da dose de atorvastatina | |
Lomitapida | Lomitapida C máx (↑↑↑↑), AUC (↑ ↑↑↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à lomitapida, tais como hepatotoxicidade e reações gastrintestinais graves | |
Lovastatina | Lovastatina C máx ↑↑↑↑, AUC ↑↑ | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à lovastatina/sinvastatina, tais como miopatia, rabdomiólise e alterações nas enzimas hepáticas | |
Sinvastatina | Sinvastatina C máx ↑↑↑↑, AUC ↑↑ | ||
Medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais | |||
Meloxicam | Meloxicam C máx ↓↓, AUC ↓ | Utilizar com cautela, monitorizar redução de eficácia do meloxicam, poderá ser necessário adaptação da dose do meloxicam | |
Medicamentos respiratórios | |||
Salmeterol | Salmeterol C máx (↑), AUC (↑↑↑↑) a | Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversasc relacionadas ao salmeterol | |
ISRS, antidepressivos tricíclicos e relacionados | |||
Reboxetina | Reboxetina C máx (↔), AUC (↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à reboxetina/venlafaxina. Pode ser necessário redução da dose de reboxetina/venlafaxina | |
Venlafaxina | Venlafaxina C máx (↑), AUC (↑) a | ||
Medicamentos urológicos | |||
Avanafila | Avanafila C máx (↑↑), AUC (↑↑↑↑ ) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à avanafila, tais como priapismo, problemas visuais e perda repentina da audição | |
Dapoxetina | Dapoxetina C máx (↑), AUC (↑) a | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à dapoxetina, tais como hipotensão ortostática e efeitos oculares | |
Darifenacina | Darifenacina C máx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑ a ↑↑↑↑ )a | Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversasc relacionadas à darifenacina/vardenafila | |
Vardenafila | Vardenafila C máx (↑↑), AUC (↑↑↑ ↑) a | ||
Dutasterida | Aumento da concentração da dutasterida (extensão desconhecida) a,b | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc aos medicamentos urológicos. Pode ser necessário redução da dose de medicamentos urológicos; consulte a bula para ações específicas a serem tomadas para dutasterida | |
Imidafenacina | Imidafenacina C máx ↑, AUC ↑ | ||
Oxibutinina | Aumento da concentração da oxibutinina ↑ b | ||
Sildenafila (disfunção erétil) | Sildenafila C máx (↑↑), AUC (↑↑ a ↑ ↑↑↑) a | ||
Tadalafila (disfunção erétil e hiperplasia benigna prostática) | Tadalafila C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Tolterodina | Tolterodina C máx (↑ a ↑↑), AUC (↑ ↑)a em metabolizadores fracos da CYP2D6 | ||
Udenafila | Udenafila C máx (↑), AUC (↑↑) a | ||
Fesoterodina | Fesoterodina C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | Contraindicado em pacientes com insuficiência renal ou hepática moderada a grave, durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à fesoterodina, tal como efeitos anticolinérgicos graves. Utilizar com cautela em outros pacientes, monitorar reações adversasc à fesoterodina, pode ser necessário redução da dose de fesoterodina | |
Solifenacina | Solifenacina C máx (↑), AUC (↑↑) a | Contraindicado em pacientes com insuficiência renal grave ou insuficiência hepática moderada a grave, durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à solifenacina, tais como efeitos anticolinérgicos e prolongamento do intervalo QT. Utilizar com cautela em outros pacientes, monitorar reações adversasc à solifenacina, pode ser necessário redução da dose de solifenacina | |
Alitretinoína (oral) | Alitretinoína C máx (↑), AUC (↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas à alitretinoína / cabergolina / canabinoide / cinacalcete , pode ser necessário redução da dosec de alitretinoína / cabergolina / canabinoide / cinacalcete | |
Cabergolina | Cabergolina C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Canabinoide | Aumento da concentração do canabinoide (extensão desconhecida, mas provável (↑↑) a | ||
Cinacalcete | Cinacalcete C máx (↑↑), AUC (↑↑) a | ||
Colchicina | Colchicina C máx (↑), AUC (↑↑) a | Contraindicado em pacientes com insuficiência renal ou hepática, durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas à colchicina, como diminuição do débito cardíaco, arritmias cardíacas, dificuldades respiratórias e depressão da medula óssea. Não recomendado em outros pacientes durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas c relacionadas à colchicina | |
Eliglustate | EMs da CYP2D6: eliglustate C máx (↑ ↑), AUC (↑↑) a Maiores aumentos são esperados em IMs/PMs da CYP2D6 e após coadministração com um inibidor da CYP2D6. | Contraindicado em EMs da CYP2D6 que tomam um inibidor forte ou moderado da CYP2D6 / IMs e PMs da CYP2D6, durante e 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionados ao eliglustate, como prolongamento do intervalo PR, QTc e/ou QRS e arritmias cardíacas. Utilizar com cautela em metabolizadores extensivos da CYP2D6, monitorar reações adversasc ao eliglustate, pode ser necessário redução da dose do eliglustate | |
Alcaloides do Ergot | Aumento da concentração dos alcaloides do Ergot (extensão desconhecida) a,b | Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversas relacionadas aos alcaloides do Ergot, como ergotismo | |
Galantamina | Galantamina C máx (↑), AUC (↑) a | Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à galantamina. Pode ser necessário redução da dose de galantamina | |
Ivacaftor | Ivacaftor C máx (↑↑), AUC (↑↑↑) a Itraconazol, extensão desconhecida, mas provável ↓↓↓ | Não recomendado nas 2 semanas anteriores, durante e 2 semanas após tratamento com Itraconazol. A eficácia de Itraconazol pode ser reduzida e aumento do risco de reações adversasc relacionadas ao ivacafto | |
Antagonistas do receptor de vasopressina | |||
Conivaptana |
| Não recomendado durante e 2 semanas após tratamento com Itraconazol. Aumento do risco de reações adversasc relacionadas à conivaptana/ tolvaptana | |
Tolvaptana | Tolvaptana Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑)a | ||
Mozavaptana | Mozavaptana C máx ↑, AUC ↑↑ | Utilizar com cautela, monitorar reações adversas à mozavaptana, pode ser necessário redução da dose de mozavaptana |
* Os inibidores da CYP3A4 (incluindo o Itraconazol) podem aumentar as concentrações sistêmicas de hormônios contraceptivos.
EMs: metabolizadores extensivos; IMs: metabolizadores intermediários; PMs: metabolizadores fracos; TdP: Torsade de Pointes .
↔.
Para o efeito (coluna do meio), é indicado o nome do medicamento original, mesmo quando o efeito estiver relacionado à fração ativa ou ao metabólito ativo de um medicamento.
a Para os medicamentos com setas entre colchetes, a avaliação baseou-se no mecanismo de interação e na informação clínica de interação do medicamento com cetoconazol, outros inibidores potentes da CYP3A4 e/ou inibidores da glicoproteína-P ou BCRP, em técnicas de modelagem, relatos de casos e/ou dados in vitro . Para os demais medicamentos, a avaliação baseou-se na informação clínica de interação do medicamento com Itraconazol.
b Os parâmetros farmacocinéticos não estavam disponíveis.
c Consulte a bula correspondente para informações sobre reações adversas relacionadas ao medicamento.
Estudos de interação foram conduzidos apenas em adultos.
Em um estudo multicêntrico envolvendo 2.741 pacientes com infecções por dermatófitos, no qual os pacientes foram tratados durante 15 ou 30 dias com 100 mg de Itraconazol diariamente, a taxa de resposta foi de 93% para o tratamento de Tinea corporis / Tinea cruris durante 15 dias. A resposta ao tratamento em pacientes com Tinea pedis / Tinea manus foi de 85% e 86% em grupos tratados durante 15 e 30 dias, respectivamente. O tempo mediano para o início da melhora clínica foi de 7 a 8 dias.¹
Um estudo duplo-cego, controlado com placebo utilizando 50 mg de Itraconazol demonstrou uma taxa de cura significativamente superior ao placebo. Comparando-se 50 mg e 100 mg administrados diariamente até obter-se a cura clínica em 173 pacientes com 185 locais de infecção (91 casos de Tinea corporis / cruris, 94 casos de Tinea 2 pedis / manus) observou-se que ambos foram efetivos com resposta de 80% em todos os grupos tratados, sendo que os pacientes recebendo 100 mg diários manifestaram sinais de melhora mais rápida.²
Foi descrito o uso de 200 mg de Itraconazol duas vezes/dia em 48 pacientes com infecções criptococócicas. Entre os 28 pacientes avaliáveis com meningite criptococócica, 24 tinham AIDS. Dezoito dos 28 pacientes obtiveram resposta completa (resolução clínica e culturas do líquor negativas); seis pacientes tiveram resposta parcial e em quatro a terapia falhou. Respostas parciais ou falhas estavam associadas a falhas de tratamentos antifúngicos prévios, doença grave, baixas concentrações séricas de Itraconazol ou resistência do microrganismo.¹
Aspergilose invasiva é mais frequentemente observada em pacientes imunocomprometidos e está associada à alta morbidade e mortalidade. Em três séries, um total de 54 pacientes com aspergilose invasiva foi tratado com 100 a 400 mg de Itraconazol diariamente. Praticamente todos os pacientes estavam imunocomprometidos. No geral, 42 pacientes foram considerados curados após tratamento com Itraconazol.¹
Em uma visão geral e experiências utilizando Itraconazol para tratar micoses sistêmicas, 78% dos pacientes (n = 60) diagnosticados com aspergilose invasiva obtiveram melhora através do tratamento com Itraconazol, 53% ficaram curados ou melhoraram significativamente e 25% obtiveram melhora moderada, com doses diárias de 200 mg por um período de duração de 4 meses.²
Quarenta e oito pacientes com cultura ou histopatologia com evidência de blastomicose foram tratados com doses diárias de 200 a 400 mg de Itraconazol. O tratamento foi considerado sucesso em 43 pacientes (89,5%) e teve duração mediana de 6,2 meses.¹
Entre 51 pacientes tratados com 50 ou 100 mg de Itraconazol diariamente durante 6 a 12 meses, foi observada cura clínica ou melhora significativa dos sintomas em 100% dos pacientes.¹
Um estudo envolveu 60 pacientes com pitiríase versicolor, escolhidos randomicamente e divididos em 3 grupos de 20 pacientes cada. Fez-se uma avaliação clínica e micológica antes do tratamento e no 7° e 28° dias após o tratamento. Doses de 400 mg/dia durante 3 dias e 200 mg/dia durante 5 dias foram consideradas eficazes para tratamento de pitiríase versicolor. 3
Em um estudo multicêntrico aberto, não comparativo, foram analisados 333 pacientes que receberam duas cápsulas de 100 mg de Itraconazol, via oral, uma vez ao dia durante cinco dias. Os pacientes foram submetidos a avaliações clínica e micológica pré-tratamento e 30 dias após o término do tratamento. Observou-se cura micológica em 93,7% dos casos. 4
Estudo multicêntrico, simples-cego, randomizado, de grupos paralelos foi realizado utilizando 200 mg de Itraconazol duas vezes ao dia em 109 pacientes com candidíase vaginal. A cura micológica após uma semana de tratamento foi alcançada em 74% das pacientes tratadas com Itraconazol. Um número significativamente maior de pacientes preferiu o tratamento com Itraconazol ao tratamento prévio recebido. 5
Pacientes com candidíase vulvovaginal aguda micologicamente confirmada (n = 229) foram randomicamente distribuídas para receber: 200 mg de Itraconazol duas vezes ao dia por 1 dia, comparativo oral ou comparativo tópico. Obteve-se cura micológica em 96% das pacientes do grupo Itraconazol, comprovando sua eficácia no tratamento da candidíase vaginal aguda. 6
Foram estudadas 101 pacientes portadoras de candidíase vaginal, confirmadas clínica e micologicamente em um estudo multicêntrico aberto, comparativo, randomizado. A dose de Itraconazol foi 200 mg, duas vezes ao dia, por um dia. No 28° dia, os resultados mostraram que 70% das mulheres do grupo Itraconazol estavam clínica e micologicamente curadas enquanto que no grupo comparativo esta resposta foi de 40%. Considerando-se somente a cura micológica, o percentual foi de 84%. 7
Estudou-se a atividade do Itraconazol e de outro agente com atividade antifúngica em 111 pacientes HIV positivos com candidíase oral e esofágica. Os pacientes foram randomicamente distribuídos para receber 200 mg/dia de Itraconazol ou 200 mg de cetoconazol duas vezes/dia durante 28 dias, em estudo duplo-cego. Após uma semana de tratamento, 75% e 82% dos pacientes recebendo Itraconazol e cetoconazol, respectivamente, responderam clinicamente e após 4 semanas de tratamento esta taxa aumentou para 93% em ambos os grupos. 8
Realizou-se um estudo envolvendo 182 pacientes tratados oralmente com Itraconazol cápsulas duas vezes ao dia. A taxa de cura foi 90,9% em 55 dos pacientes com onicomicose nas unhas das mãos e 80,3% em 127 pacientes com onicomicose nas unhas dos pés e ambas ao mesmo tempo. A melhora do aspecto das infecções fúngicas foi de 98% e 96,5% para os pacientes com onicomicoses nos dedos das mãos e dos pés, respectivamente. 9
Realizou-se um estudo com 37 pacientes HIV negativos com histoplasmose pulmonar crônica (27 pacientes) ou histoplasmose extrapulmonar localizada ou disseminada (10 pacientes). A principal doença de base era a doença pulmonar obstrutiva crônica tratada com doses altas de Itraconazol (200-400 mg diários) durante uma média de 9 meses. O sucesso da terapia foi observado em 81% dos pacientes. Todos os pacientes com a forma disseminada crônica, com envolvimento mediastinal ou nódulo parenquimatoso pulmonar, ou ambos, foram curados. 10
A eficácia de Itraconazol foi avaliada em 27 pacientes adicionais portadores de AIDS com histoplasmose disseminada confirmada. Onze pacientes apresentavam reações sorológicas positivas. Os pacientes foram tratados com 200 mg diários (24 pacientes) ou 400 mg diários (3 pacientes) durante 6 meses e aqueles considerados curados após terapia de indução, foram mantidos com 100 mg/dia de Itraconazol como terapia de supressão. Em geral, 85% dos pacientes responderam à terapia. 11
Um total de 78 pacientes com esporotricose foi tratado com 100 mg/dia de Itraconazol, durante uma média de 94 dias. A resposta clínica global nos pacientes avaliáveis foi de 100% para o tipo cutâneo (n = 32) e 90% para o tipo linfático (n = 39). Um de dois pacientes com esporotricose disseminada respondeu ao tratamento. Ao final do tratamento as culturas foram negativas em 93% dos pacientes com esporotricose cutânea e em 82% dos pacientes com esporotricose linfática. 12
Referências
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3. Kokturk A et al. Efficacy of Three Short-term Regimens of Itraconazole in the Treatment of Pityriasis Versicolor. Journal of Dermatological Treatment 2002, 13: 185 - 187.
4. Zaitz C., Sampaio S. Avaliação da Eficácia e Tolerabilidade do Itraconazol no Tratamento da Pitiríase Versicolor. An bras Dermatol. Rio de Janeiro 1995, 70 (3): 195 - 198.
5. Tobin JM, et al.Treatment of Vaginal Candidosis: A Comparative Study of the Efficacy and Acceptability of Itraconazole and Clotrimazole. Genitourin Med 1992, 68 (1): 36 - 38.
6. Woolley PD, Higgins SP. Comparison of Clotrimazole, Fluconazole and Itraconazole in Vaginal Candidiasis. Br J. Clin Pract. 1995, 49 (2): 65 - 66.
7. Kogos W, et al. Estudo Multicêntrico Comparativo da Eficácia, Tolerabilidade e Índice de Recidiva do Itraconazol e do Fluconazol, Por Via Oral, no Tratamento da Candidíase Vaginal. Ginecologia e Obstetrícia 1993, 4 (2): 89 - 97.
8. Smith DE. et al. Itraconazole versus Ketoconazole in the Treatment of Oral and Oesophageal Candidosis in Patients Infected with HIV. AIDS 1991, 5:1367 - 1371.
9. XU Li-bin et al. Treatment of Onychomycosis by Pulse Usage of Itraconazole. J Clin. Dermatol. 2002, Vol. 31, No 2.
10. Dismukes WE, Bradsher RW, Cloud GC, et al. Itraconazole Therapy for Blastomycosis and Histoplasmosis. Am J Med 1992, 93: 489 - 497.
11. Negroni R. et al. Itraconazole in the Treatment of Histoplasmosis with AIDS. Mycoses 1992, 35: 281 - 287.
12. Data on file. Janssen Research Foundation, Belgium, 1990.
Estudos in vitro demonstraram que o Itraconazol inibe a síntese do ergosterol em células fúngicas. O ergosterol é um componente vital da membrana celular dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última consequência um efeito antifúngico .
A relação farmacocinética/farmacodinâmica para Itraconazol, e para os triazóis em geral, é pouco compreendida.
O Itraconazol, um derivado triazólico, apresenta amplo espectro de ação. Para o Itraconazol, foram estabelecidos pontos de corte por CLSI apenas para Candida spp . de infecções micóticas superficiais (CLSI M27-A2). Os pontos de corte pelo CLSI são: sensível < 0,125; sensível, dependente da dose 0,25-0,5 e resistente > 1 mcg/mL. A interpretação de pontos de corte não foi estabelecida por CLSI para fungos filamentosos.
Pontos de corte de EUCAST para Itraconazol foram estabelecidos para Aspergillus flavus, A. fumigatus, A. nidulans e A. terreus , e são os seguintes: sensível < 1 mg/L, resistente > 2 mg/mL. Pontos de corte de EUCAST ainda não foram estabelecidos para Itraconazol e Candida spp.
Candida spp. (inclusive Candida albicans, Candida tropicalis, Candida parapsilosis e Candida dubliniensis), Aspergillus spp., Blastomyces dermatitidis, Cladosporium spp., Coccidioides immitis, Cryptococcus neoformans, Geotrichum spp., Histoplasma spp., inclusive H. capsulatum, Paracoccidioides brasiliensis, Penicillium marneffei, Sporothrix schenckii e Trichosporon spp . O Itraconazol também apresentou atividade in vitro contra Epidermophyton floccosum, Fonsecaea spp., Malassezia spp., Microsporum spp., Pseudallescheria boydii, Trichophyton spp . e vários outros fungos e leveduras.
Candida krusei, Candida glabrata e Candida guillermondii são geralmente as espécies de Candida menos susceptíveis, sendo que algumas cepas isoladas demonstraram resistência inequívoca ao Itraconazol in vitro .
Os principais tipos de fungos não inibidos pelo Itraconazol são Zygomycetes (por exemplo, Rhizopus spp., Rhizomucor spp., Mucor spp. e Absidia spp .), Fusarium spp., Scedosporium spp. e Scopulariopsis spp . A resistência aos azóis parece se desenvolver lentamente e, frequentemente, resulta de diversas mutações genéticas. Os mecanismos descritos são superexpressão de ERG11, que codifica a enzima alvo 14alfa-demetilase, mutações pontuais no ERG11 que levam à diminuição da afinidade do alvo e/ou superexpressão do transportador resultando, em aumento do efluxo. Foi observada resistência cruzada entre membros da classe dos azóis com Candida spp ., embora a resistência para um membro da classe não necessariamente confira resistência para outros azóis. Foram relatadas cepas de Aspergillus fumigatus resistentes ao Itraconazol.
Os picos de concentração plasmática do Itraconazol são atingidos de 2 a 5 horas após administração oral. Como consequência da farmacocinética não linear, o Itraconazol se acumula no plasma durante a administração de doses múltiplas. As concentrações no estado de equilíbrio são geralmente alcançadas em 15 dias, com valores de Cmáx de 0,5 mcg/mL, 1,1 mcg/mL e 2,0 mcg/mL após administração oral de 100 mg uma vez ao dia, 200 mg uma vez ao dia e 200 mg duas vezes ao dia, respectivamente. Em geral, a meia-vida terminal do Itraconazol varia de 16 a 28 horas após dose única e aumenta para 34 a 42 horas com administração repetida. Terminado o tratamento, a concentração plasmática de Itraconazol diminui para uma concentração quase indetectável em 7 a 14 dias, dependendo da dose e da duração do tratamento. Após administração intravenosa, a depuração plasmática total média é de 278 mL/min. A depuração do Itraconazol diminui em doses maiores devido à saturação do seu metabolismo hepático.
O Itraconazol é rapidamente absorvido após administração oral. Picos de concentração plasmática do fármaco inalterado são obtidos 2 a 5 horas após administração de uma dose oral da cápsula. A biodisponibilidade oral absoluta de Itraconazol é cerca de 55% e é máxima quando as cápsulas são ingeridas imediatamente após uma refeição completa.
A absorção das cápsulas de Itraconazol é menor em indivíduos com acidez gástrica reduzida, como naqueles tomando medicamentos supressores da secreção do ácido gástrico (por exemplo, antagonistas de receptor H2, inibidores da bomba de prótons) ou com acloridria causada por certas doenças. Nestes indivíduos, a absorção de Itraconazol em jejum aumenta quando Itraconazol cápsulas é administrado com uma bebida ácida (como refrigerantes não dietéticos à base de cola).
Quando as cápsulas de Itraconazol são administradas em dose única de 200 mg em jejum com refrigerante não dietético à base de cola, após pré-tratamento com ranitidina (antagonista do receptor H2), a absorção de Itraconazol foi comparável à observada quando Itraconazol cápsulas foi administrado isoladamente.
A exposição ao Itraconazol é menor com a formulação cápsula em comparação à solução oral, quando a mesma dose do medicamento é administrada.
A maior parte do Itraconazol disponível no plasma está ligada a proteínas (99,8%), sendo a albumina a principal proteína de ligação (99,6% para o hidróxi-metabólito). Também há afinidade considerável por lipídeos. Apenas 0,2% do Itraconazol presente no plasma está na forma livre. O Itraconazol se distribui em volume corpóreo aparentemente grande (>700L), sugerindo extensa distribuição nos tecidos. As concentrações encontradas nos pulmões, rim, fígado , ossos, estômago, baço e músculos foram 2 a 3 vezes maiores do que as concentrações correspondentes no plasma, e a captação pelos tecidos queratinizados, particularmente a pele, foi até 4 vezes maior.
As concentrações no líquido cefalorraquidiano são muito menores do que no plasma, mas foi demonstrada eficácia contra infecções no líquido cefalorraquidiano.
O Itraconazol é extensamente metabolizado no fígado, transformando-se em grande número de metabólitos. Como demonstrado nos estudos in vitro , CYP3A4 é a principal enzima envolvida no metabolismo do Itraconazol. O principal metabólito é o hidróxi-Itraconazol, que apresenta, in vitro , atividade antifúngica comparável à do Itraconazol. As concentrações plasmáticas mínimas deste metabólito são aproximadamente duas vezes as do Itraconazol.
O Itraconazol é excretado principalmente como metabólitos inativos na urina (35%) e nas fezes (54%) dentro de uma semana após administração de uma dose de solução oral. A excreção renal do Itraconazol e do metabólito ativo hidróxi-Itraconazol representa menos de 1% de uma dose intravenosa. Com base em uma dose oral marcada radioativamente, a excreção fecal do medicamento inalterado varia de 3% a 18% da dose.
Como a redistribuição do Itraconazol a partir dos tecidos queratinizados é aparentemente desprezível, a eliminação do Itraconazol destes tecidos está relacionada à regeneração epidérmica. Ao contrário do plasma, a concentração na pele permanece por 2 a 4 semanas após término de um tratamento de 4 semanas de duração e na queratina das unhas, onde o Itraconazol pode ser detectado já com uma semana de tratamento, por pelo menos, seis meses após final de um tratamento de 3 meses.
O Itraconazol é predominantemente metabolizado pelo fígado. Estudo de farmacocinética foi conduzido em 6 indivíduos saudáveis e 12 pacientes com cirrose, que receberam uma dose única de 100 mg de Itraconazol na forma de cápsula. Redução estatisticamente significativa na Cmáx média (47%) e aumento de duas vezes na meia-vida de eliminação (37 ± 17 horas versus 16 ± 5 horas) do Itraconazol foram observados em pacientes com cirrose comparado aos indivíduos saudáveis. Entretanto, a exposição geral ao Itraconazol baseada na AUC foi similar em pacientes com cirrose e indivíduos saudáveis. Dados sobre o uso prolongado de Itraconazol em pacientes com cirrose não estão disponíveis.
Dados limitados estão disponíveis sobre o uso oral de Itraconazol em pacientes com insuficiência renal. Um estudo de farmacocinética usando uma dose única de 200 mg de Itraconazol (quatro cápsulas de 50 mg) foi conduzido em três grupos de pacientes com insuficiência renal (uremia: n=7; hemodiálise : n=7 e diálise peritoneal ambulatorial contínua: n=5). Em indivíduos urêmicos, com depuração média de creatinina de 13 mL/min x 1,73 m 2 , a exposição baseada na AUC foi ligeiramente reduzida em comparação aos parâmetros da população normal. Este estudo não demonstrou nenhum efeito significativo da hemodiálise ou da diálise peritoneal ambulatorial contínua na farmacocinética do Itraconazol (T máx , C máx e AUC 0-8h ). Os perfis de concentração plasmática versus tempo mostraram ampla variação entre os indivíduos nos três grupos.
Após dose intravenosa única, as meias-vidas terminais médias do Itraconazol em pacientes com insuficiência renal leve (definida neste estudo como depuração de creatinina = 50-79 mL/min), moderada (definida neste estudo como depuração de creatinina = 20-49 mL/min) e grave (definida neste estudo como depuração de creatinina < 20 mL/min) foram semelhantes às de indivíduos saudáveis (variação média de 42-49 horas versus 48 horas em pacientes com comprometimento renal e indivíduos saudáveis, respectivamente). A exposição global ao Itraconazol, baseada na AUC, diminuiu em aproximadamente 30% e 40% em pacientes com insuficiência renal moderada e grave, respectivamente, em comparação aos indivíduos com função renal normal. Não há dados disponíveis em pacientes com comprometimento renal durante uso de Itraconazol a longo prazo. A diálise não tem efeito na meia-vida ou na depuração do Itraconazol ou hidróxi-Itraconazol.
São limitados os dados farmacocinéticos disponíveis sobre o uso de Itraconazol na população pediátrica. Estudos de farmacocinética clínica em crianças e adolescentes com idades entre 5 meses e 17 anos foram realizados com cápsulas de Itraconazol, solução oral ou formulação intravenosa. Doses individuais com formulação em cápsula e em solução oral variaram de 1,5 a 12,5 mg/kg/dia, administradas uma vez ao dia ou duas vezes ao dia. A formulação intravenosa foi administrada tanto como infusão única de 2,5 mg/kg, ou infusão de 2,5 mg/kg administrada uma vez ao dia ou duas vezes ao dia. Para a mesma dose diária, a administração duas vezes ao dia, em comparação a administração uma vez ao dia, produziu pico e concentrações mínimas comparáveis à dose única diária em adultos. Não foi observada relação significativa entre a idade e a AUC de Itraconazol e depuração corporal total, no entanto, foram observadas fracas associações entre idade e volume de distribuição, Cmáx e taxa de eliminação terminal de Itraconazol. A depuração aparente e o volume de distribuição de Itraconazol parecem estar relacionados ao peso.
O Itraconazol foi testado em uma série padrão de estudos pré-clínicos de segurança.
Estudos de toxicidade aguda com Itraconazol oral em camundongos, ratos, porquinho da Índia e cães indicam uma ampla margem de segurança (8 a 38 vezes a dose humana máxima recomendada [DHMR] com base em mg/m 2 ). Estudos de toxicidade oral sub (crônica) em ratos e cães revelaram vários órgãos ou tecidos alvo: córtex adrenal, fígado e sistema fagocitário mononuclear, bem como distúrbios do metabolismo lipídico apresentando-se como células de xantoma em vários órgãos.
Em doses elevadas de 40 e 80 mg/kg/dia em ratos (2 e 4 vezes a DHMR com base em mg/m 2 ), as investigações histológicas do córtex adrenal mostraram edema reversível com hipertrofia celular da zona reticular e fasciculata, algumas vezes associado a adelgaçamento da zona glomerulosa. Alterações hepáticas reversíveis foram encontradas com 40 e 160 mg/kg/dia. Observaram-se discretas alterações nas células sinusoidais e vacuolização dos hepatócitos, esta último indicando disfunção celular, mas sem hepatite visível ou necrose hepatocelular. As alterações histológicas do sistema de fagocitose mononuclear foram caracterizadas principalmente por macrófagos com aumento de material proteináceo em vários tecidos parenquimatosos.
Observou-se densidade mineral óssea global menor em cães jovens após administração crônica de Itraconazol. Nenhuma toxicidade foi observada até 20 mg/kg (4 vezes a DHMR com base em mg/m 2 ). Em três estudos de toxicologia em ratos, o Itraconazol induziu defeitos ósseos. Os defeitos induzidos incluíram redução da atividade da placa óssea, adelgaçamento da zona compacta dos grandes ossos e aumento da fragilidade óssea.
Itraconazol não é um carcinógeno primário em ratos ou camundongos até 20 e 80 mg/kg, respectivamente. Em ratos machos na dose de 80 mg/kg (4 vezes a DHMR com base em mg/m 2 ), no entanto, houve maior incidência de sarcoma de partes moles, atribuído a aumento de reações inflamatórias crônicas não neoplásicas do tecido conjuntivo como consequência dos níveis elevados de colesterol e colesterose no tecido conjuntivo. Não existem indicações de potencial mutagênico do Itraconazol.
Verificou-se que o Itraconazol causou aumento na toxicidade materna, embriotoxicidade e teratogenicidade relacionados à dose em ratos e camundongos com 40, 80 e 160 mg/kg (1, 2 e 8 vezes a DHMR com base em mg/m 2 ). Em ratos, a teratogenicidade consistiu em defeitos esqueléticos maiores; em camundongos, consistiu de encefalocele e macroglossia. A malformação esquelética observada em ratos pode ser devida a toxicidade materna. Não foram encontrados efeitos teratogênicos em coelhos até a dose de 80 mg/kg (9 vezes a DHMR com base em mg/m 2 ).
Não há evidência de influência primária na fertilidade no tratamento com Itraconazol.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: Embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Neo Itrax apresenta-se em cápsula gelatinosa dura, nas cores branco opaco e azul opaco, contendo pellets levemente amarelados ou pardos e isentos de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Registro M.S. nº 1.5584.0274
Farm. Responsável:
Roberta Costa e Sousa Rezende - CRF-GO nº 5.185
Registrado por:
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C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10 - Indústria Brasileira
Fabricado por:
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Venda sob prescrição médica.