Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Processos agudos e crônicos das vias respiratórias que exigem tratamento mucolítico, tais como bronquite aguda e crônica, enfisematosa e asmática, traqueobronquites, otites, sinusites, sintomas gripais, pneumopatias inflamatórias, bronquiectasias e pneumoconiose.
Profilaxia de complicações pulmonares no pré e pós-operatório, especialmente em cirurgia geriátrica e sobretudo em UTI.
Mucolin contém como princípio ativo o cloridrato de ambroxol . Quimicamente, o cloridrato de ambroxol é o N-(trans-p-hidroxiciclohexil)-(2-amino-3,5-dibromobenzil) amino, uma substância original com atividade específica sobre o epitélio respiratório.
Mucolin corrige a produção das secreções traqueobrônquicas e reduz a sua viscosidade, além de estimular a síntese e a liberação do surfactante pulmonar. Ao mesmo tempo, reativa a função mucociliar, indispensável para a depuração traqueobrônquica. O aumento da secreção fluida e da depuração mucociliar facilita a expectoração e alivia a tosse .
Mucolin é um medicamento que torna as secreções pulmonares mais líquidas. O seu efeito inicia se logo nos primeiros dias de tratamento, promovendo a fluidificação e facilitando a expectoração das secreções das vias respiratórias.
Observou-se um efeito anestésico local do cloridrato de ambroxol em modelo de olho de coelho que pode ser explicado pelas propriedades bloqueadoras do canal de sódio. Demonstrou-se in vitro que o cloridrato de ambroxol bloqueia os canais de sódio neuronais clonados; a ligação foi reversível e dependente da concentração.
Estas características farmacológicas estão em conformidade com a observação em estudos clínicos anteriores de eficácia do cloridrato de ambroxol no tratamento de sintomas do trato respiratório superior, nos quais o cloridrato de ambroxol conduziu ao rápido alívio da dor e do desconforto relacionado à dor na região dos ouvidos-nariz-traquéia após inalação.
Todas estas propriedades combinadas facultam duas formas de ação ao cloridrato de ambroxol xarope. Primeiro, aliviando a irritação e o desconforto da mucosa inflamada da garganta, graças aos efeitos hidratante e anestésico locais promovidos pela constituição do xarope. Em seguida, o cloridrato de ambroxol xarope atua sobre os brônquios exercendo seu principal benefício: facilitando a expectoração do muco e aliviando a tosse produtiva, contribuindo para a recuperação do paciente.
A liberação de citocina sangüínea assim como das células mononucleares e polinucleares ligadas ao tecido foi significativamente reduzida in vitro pelo cloridrato de ambroxol.
Além disso, demonstrou-se em experimentações clínicas recentes que o cloridrato de ambroxol em pastilhas exerce efeitos significantes no alívio da dor de garganta aguda e na redução da vermelhidão.
A absorção das formas orais do cloridrato de ambroxol é rápida e quase completa, com linearidade de doses dentro dos limites terapêuticos. Alcançam-se níveis máximos no plasma no prazo de 0,5 a 3 horas.
Alergia ao cloridrato de ambroxol ou a qualquer outro componente da fórmula do produto.
Mucolin não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao cloridrato de ambroxol e aos demais componentes da fórmula do produto.
O uso do produto é contra-indicado em casos de condições hereditárias raras que podem ser incompatíveis com um excipiente do produto.
Mucolin Solução pode ser utilizado com todos os inaladores modernos (exceto inaladores de vapor).
Pode ser misturado com solução salina fisiológica e diluído na proporção de 1:1, a fim de se obter uma umidificação adequada do ar liberado pelo aparelho de inalação.
Como a inalação profunda pode provocar tosse, o paciente deve respirar normalmente durante o tratamento inalatório. Geralmente, recomenda-se aquecer as soluções inalatórias à temperatura corporal antes da inalação. Para os pacientes com asma brônquica, aconselha-se iniciar a inalação após a administração da medicação broncoespasmolítica habitual.
Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.
1 comprimido, 3 vezes ao dia.
2,5 mL ( ¼ copo-medida), a cada 8 horas.
5,0 mL ( ½ copo-medida), a cada 8 horas.
½ copo medida ou 1 colher-medida, a cada 8 horas.
Uso oral.
30 gotas (1 mL), a cada 8 horas.
60 gotas (2 mL), a cada 8 horas.
120 gotas (4 mL), a cada 8 horas.
Recomenda-se ingerir as gotas diluídas em chá, suco de fruta, leite ou água, durante as refeições.
1 a 2 inalações/dia, com 60 a 90 gotas (2 a 3 mL).
1 a 2 inalações/dia, com 60 gotas (2 mL).
Informe sempre ao médico sobre possíveis doenças cardíacas, renais, hepáticas ou outras que esteja apresentando, para receber uma orientação cuidadosa.
A solução de Mucolin contém como conservante o cloreto de benzalcônio.
Há relatos de que este conservante, quando do uso em inalação, pode causar broncoconstrição em alguns pacientes com hiper-reatividade das vias respiratórias.
Mucolin xarope adulto e pediátrico contém 5,25 g de sorbitol por dose máxima recomendada (15 ml).
Pacientes com intolerância hereditária rara à frutose , não devem usar este medicamento.
Pode ocorrer também um efeito laxativo leve.
Se ocorrerem lesões na pele ou nas mucosas, deve-se procurar o médico imediatamente e parar de utilizar o medicamento por precaução.
Casos muito raros de lesões cutâneas graves como síndrome de Stevens Johnson e Lyell têm sido relatados em associação temporária com a administração de substâncias mucolíticas como o cloridrato de ambroxol. A maioria pode ser explicada pela gravidade de doenças ou medicação concomitante.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
A administração de Mucolin juntamente com antibióticos ( amoxicilina , cefuroxima , eritromicina , doxiciclina ) produz concentrações antibióticas mais elevadas no tecido pulmonar e no catarro.
Não são conhecidas interações prejudiciais de importância clínica com outras medicações.
Não ingerir Mucolin concomitantemente com bebidas alcoólicas.
Xarope adulto e pediátrico e Solução oral não contêm açúcar, podendo ser utilizados por pacientes diabéticos.
Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
De modo geral, a tolerabilidade de Mucolin é boa.
Podem ocorrer transtornos gastrintestinais.
Em casos isolados foram referidos ligeiros transtornos gastrintestinais.
Reações alérgicas são extremamente raras.
Pirose (azia), dispepsia (dificuldade de digestão), náusea, vômito , diarréia e outros sintomas gastrintestinais leves.
Exantema, urticária , angioedema , reações anafiláticas (incluindo choque anafilático) e outras reações alérgicas.
Informe ao médico o aparecimento de reações desagradáveis.
O cloridrato de ambroxol atravessa a barreira placentária.
Estudos em animais não indicaram efeitos prejudiciais diretos ou indiretos com relação à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.
A ampla experiência clínica com o emprego após a 28ª semana não evidenciou efeitos prejudiciais ao feto.
Mesmo assim devem ser observadas as precauções habituais a respeito do uso de fármacos durante a gravidez.
O uso de Mucolin não é recomendado sobretudo durante o primeiro trimestre.
O fármaco passa para o leite materno. Portanto, não se recomenda a administração de Mucolin a lactantes.
Entretanto, não é provável que ocorram efeitos desfavoráveis sobre o lactente.
O cloridrato de ambroxol passa para o leite materno.
Informar ao médico se está amamentando.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Desconhecem-se restrições ou precauções especiais para o uso do produto em pacientes com idade acima de 65 anos.
Não use este medicamento em crianças menores de dois anos. |
Embalagem com 20 comprimidos.
Frasco com 120 mL + colher-medida ou copo-medida.
Frasco com 120 mL + colher-medida ou copo-medida.
Frasco com 60 mL.
Uso adulto e pediátrico.
Cloridrato de ambroxol 30 mg.
Excipientes: lactose, amido de milho, dióxido de silício, estearato de magnésio.
Cloridrato de ambroxol 15 mg.
Excipientes: hidroxietilcelulose, sorbitol, glicerol , metabissulfito de sódio, ácido benzóico, essência de framboesa, álcool etílico , ácido tartárico, água purificada.
Cloridrato de ambroxol 30 mg.
Excipientes: hidroxietilcelulose, sorbitol, glicerol, metabissulfito de sódio, essência de abricot, aroma de laranja, mentol, ácido benzóico, álcool etílico, água purificada.
Cloridrato de ambroxol 7,5 mg.
Excipientes: ácido cítrico monoidratado, cloreto de benzalcônio, cloreto de sódio , fosfato de sódio dibásico diidratado, água purificada.
Até o momento, não são conhecidas manifestações de intoxicação por superdosagem de Mucolin. Entretanto, se ocorrerem, recomenda-se tratamento sintomático.
Desconhecem-se interações prejudiciais de importância clínica com outras medicações.
Em avaliação da prevenção de recorrência de bronquite ao longo de 12 meses, ambroxol (118 pacientes) manteve a prevenção em 63%, dos pacientes mais graves, em comparação com 38% dos pacientes que receberam placebo (123 pacientes). Esta diferença foi estatisticamente significante (p=0,038). Os eventos adversos possivelmente relacionados ao tratamento foram relatados por 8,5% dos pacientes com ambroxol e 9,8% dos pacientes com placebo. 1
Um estudo a longo prazo, duplo-cego e controlado por placebo em 173 pacientes com bronquite crônica tratados com cápsulas de ambroxol de liberação controlada foi realizado com doses diárias de 75 mg de ambroxol (uma vez ao dia) por 2 anos. Houve uma melhora estatisticamente significante nos parâmetros de função pulmonar (capacidade vital - p=0,001, FEV1 – p=0,05,e taxa de fluxo de pico – p=0,001) e alívio evidente nos sintomas subjetivos (dispneia, tosse e dificuldade na expectoração). 2
Referências:
1. Bensi G Efficacy of twelve-month therapy with oral ambroxol in preventing exacerbations in patients with chronic bronchitis: double-blind, randomized, multicenter placebo controlled study (the AMETHIST trial). Chest 112 (3) (Suppl), 22S (1997)
2. Cegla UH. Long-term therapy over two years with ambroxol (Mucosolvan®) retard capsules in patients with chronic bronchitis. Results of a double-blind study in 180 patients. Prax. Klin. PneumoI1988;42:715-721.
Em estudos pré-clínicos, o Cloridrato de Ambroxol, princípio ativo do Cloridrato de Ambroxol, demonstrou aumentar a secreção das vias respiratórias, o que potencializa a produção de surfactante pulmonar e estimula a atividade ciliar. Estas ações resultam na melhora do fluxo e do transporte de muco (depuração ou clearance mucociliar). A melhora da depuração mucociliar foi demonstrada em estudos farmacológicos clínicos. O aumento da secreção fluida e da depuração mucociliar facilita a expectoração e alivia a tosse.
Em pacientes que sofrem de doença pulmonar obstrutiva crônica, o tratamento a longo prazo (6 meses) com Cloridrato de Ambroxol 24 HRS resultou em uma redução significativa das exacerbações que se tornou evidente após 2 meses de tratamento. Os pacientes do grupo tratado com Cloridrato de Ambroxol 24 HRS perderam significativamente menos dias por motivo de doença e precisaram de menos dias quando necessitaram de tratamento com antibiótico. O tratamento com Cloridrato de Ambroxol 24 HRS também induziu a uma melhora estatisticamente significante dos sintomas (dificuldade de expectoração, tosse, dispneia, sinais auscultatórios) em comparação ao placebo.
Observou-se um efeito anestésico local do Cloridrato de Ambroxol em modelo de olho do coelho que pode ser explicado pelas propriedades bloqueadoras do canal de sódio. Demonstrou-se in vitro que o Cloridrato de Ambroxol bloqueia os canais neuronais clonados de sódio; a ligação foi reversível e dependente da concentração.
A liberação de citocina sanguínea, assim como das células mononucleares e polimorfonucleares ligadas ao tecido, foi significativamente reduzida in vitro pelo Cloridrato de Ambroxol.
Em estudos clínicos em pacientes com dor de garganta, foram reduzidos significantemente a dor e o rubor faríngeos.
Estas propriedades farmacológicas estão em conformidade com a observação em estudos clínicos anteriores de eficácia do Cloridrato de Ambroxol no tratamento de sintomas do trato respiratório superior, nos quais o Cloridrato de Ambroxol conduziu ao rápido alívio da dor e do desconforto relacionado à dor na região dos ouvidos-nariz-traqueia após inalação.
Todas estas propriedades farmacológicas combinadas facultam as formas de ação de Cloridrato de Ambroxol xarope. Primeiro, aliviando a irritação e o desconforto da mucosa inflamada da garganta, graças aos efeitos hidratante e anestésico locais promovidos pela constituição do xarope. Em seguida, Cloridrato de Ambroxol xarope atua sobre os brônquios exercendo seu principal benefício - facilitando a expectoração do muco e aliviando a tosse produtiva, protegendo do acúmulo de muco e contribuindo para a recuperação do paciente.
Após administração de Cloridrato de Ambroxol as concentrações de antibióticos ( amoxicilina , cefuroxima , eritromicina ) nas secreções broncopulmonares e no catarro aumentaram.
O início de ação de Cloridrato de Ambroxol gotas e xarope ocorre em até 2 horas após o uso.
Os efeitos de Cloridrato de Ambroxol 24 HRS começam logo nos primeiros dias de tratamento.
A absorção das formas orais de Cloridrato de Ambroxol de liberação imediata é rápida e completa, com linearidade de doses dentro dos limites terapêuticos. A concentração plasmática máxima é alcançada em 1 a 2,5 horas após a administração oral da formulação de liberação imediata e após uma mediana de 6,5 horas para formulação de liberação controlada.
As cápsulas de liberação controlada apresentaram uma disponibilidade relativa de 95% (normalizada para a dose) em comparação com uma dose diária de 60 mg (30 mg duas vezes ao dia) administrada como comprimidos de liberação imediata.
A distribuição do Cloridrato de Ambroxol do sangue até o tecido é rápida e acentuada, sendo a maior concentração da substância ativa encontrada nos pulmões. O volume de distribuição após administração oral foi estimado em 552 litros. Dentro das faixas terapêuticas, a ligação às proteínas plasmáticas encontrada foi de aproximadamente 90%.
Em torno de 30% de uma dose oral administrada é eliminada pelo metabolismo de primeira passagem hepática. O Cloridrato de Ambroxol é metabolizado fundamentalmente no fígado , por glicuronidação e clivagem para ácido dibromantranílico (cerca de 10% da dose), além de alguns metabólitos menos importantes.
Estudos em microssomas hepáticos humanos demonstram que a CYP3A4 é responsável pela metabolização do Cloridrato de Ambroxol para ácido dibromantranílico. Dentro de 3 dias após a administração oral, cerca de 6% da dose é encontrada na forma livre, enquanto cerca de 26% da dose é recuperada na forma conjugada na urina.
O Cloridrato de Ambroxol é eliminado com uma meia-vida terminal de eliminação de aproximadamente 10 horas. A depuração total está em torno de 660 ml/min, sendo a depuração renal responsável por cerca de 8% da depuração total. Estima-se que a quantidade da dose excretada na urina após 5 dias representa cerca de 83% da dose total (radioatividade).
Em pacientes com disfunção hepática, a eliminação do Cloridrato de Ambroxol está diminuída, resultando em níveis plasmáticos aumentados em cerca de 1,3 a 2 vezes. Em razão da elevada faixa terapêutica do Cloridrato de Ambroxol, ajustes da dose não são necessários.
A idade e o sexo não afetaram a farmacocinética do Cloridrato de Ambroxol em extensão clinicamente relevante e, portanto não é necessário ajuste do regime posológico.
Não se identificou que a alimentação influencie a biodisponibilidade do Cloridrato de Ambroxol.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC) e proteger da luz e umidade.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
Se armazenado nas condições recomendadas, Mucolin apresenta os seguintes prazos de validade:
Comprimidos | 60 meses |
Xarope adulto e pediátrico | 48 meses |
Solução oral | 48 meses |
Ao adquirir medicamentos confira sempre a data de fabricação e o prazo de validade impressos na embalagem externa do produto.
Não use medicamentos com prazo de validade vencido.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS: 1.0553.0273
Farm. Resp.:
Fabio Bussinger da Silva
CRF-RJ nº 9277
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 2400 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 56.998.701/0012-79
Indústria Brasileira
Abbot Center
Central Interativa
0800 7031050
www.abbottbrasil.com.br
Nº do lote, data de fabricação e validade: vide cartucho.