Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
O Cromoglicato Dissódico é indicado para o tratamento e prevenção da rinite alérgica (sazonal e perene).
Em casos de hipersensibilidade ao Cromoglicato Dissódico ou a qualquer componente da fórmula.
Não há estudos dos efeitos de Cromoglicato Dissódico administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via nasal.
Uma aplicação em cada narina de 2 vezes ao dia, ou a critério médico.
Uma aplicação em cada narina de 2 a 4 vezes ao dia, ou a critério médico.
O frasco de Cromoglicato Dissódico deve ser aplicado em forma de jato e não devem ser aplicadas duas doses ao mesmo tempo.
Grupo de risco B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres que estão amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O Cromoglicato Dissódico não deve ser administrado em pacientes com crise aguda de asma , arritmias cardíacas ou doenças coronarianas sem orientação médica.
O Cromoglicato Dissódico é um medicamento bem tolerado, geralmente, as reações adversas são leves e transitórias.
Xerostomia.
Gosto desagradável na boca, diarreia , vômitos .
Tosse , irritação da orofaringe, sensação de queimação nasal e ardência, irritação nasal, espirros excessivos, congestão nasal.
Epistaxe, sinusite , pneumonia eosinofílica, infiltrados pulmonares, respiração ruidosa.
Ulceração nasal, tumefação não especificada da língua e boca, broncoespasmo.
Reação anafilática, cefaleia.
Angioedema .
Erupção cutânea, urticária .
Rouquidão.
Tontura .
Disúria.
Artralgia, miopatia.
A frequência das reações adversas descritas foi determinada com base em estudos e literaturas científicas indexadas que faziam uso do Cromoglicato Dissódico.
Dor de cabeça , febre .
Diarreia, dor abdominal, vômitos.
Irritação da mucosa nasal.
Sangramento nasal.
Dificuldade respiratória.
Tontura.
Dor de ouvido .
A classificação de frequências dos dados de farmacovigilância reflete as taxas relatadas de eventos adversos ao fármaco a partir de relatos espontâneos.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não foram relatadas interações medicamentosas com o Cromoglicato Dissódico.
Não é recomendado o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento com Cromoglicato Dissódico.
No estudo realizado para avaliar a eficácia de Cromoglicato Dissódico em pacientes com rinite perene, por um grupo duplo-cego por um período de quatro semanas, um jato numa frequência de seis vezes por dia, foi observado que através de dois parâmetros objetivos e subjetivos, em esfregaços nasais. A análise dos dados obteve-se uma diferença significativa entre os ativos. Houve redução de eosinófilos no esfregaço nasal dos pacientes que fizeram o tratamento com a solução de Cromoglicato Dissódico e não houve praticamente nenhuma mudança para o grupo que recebeu o placebo. Este estudou demonstrou que a solução de Cromoglicato Dissódico é eficaz no tratamento da rinite perene, onde os efeitos benéficos da solução de Cromoglicato Dissódico pode ser observado após 7 dias de tratamento.
Dezesseis crianças nascidas prematuramente foram estudadas em um ensaio clínico randomizado controlado com placebo em 15 meses de idade (Variação de 4 a 31 meses). Os pacientes receberam aleatoriamente, um tratamento de 3 semanas com Cromoglicato Dissódico ou placebo, ambas administradas quatro vezes ao dia. Foi concluído que o Cromoglicato Dissódico pode ser útil para profilaxia superior e inferior, nos sinais do trato respiratório em crianças nascidas prematuramente e menores de 3 anos de idade.
Após a administração de Cromoglicato Dissódico a melhoria da rinite alérgica geralmente ocorre nas primeiras 2-4 semanas, onde alguns pacientes apresentam uma resposta imediata.
O Cromoglicato Dissódico é pobremente absorvido pelo trato gastrointestinal, com uma biodisponibilidade de apenas 1%. O fármaco após penetrar os pulmões de onde é rapidamente absorvido para a circulação sistêmica. A concentração plasmática máxima ocorre após 15 minutos. A meia vida de eliminação é de aproximadamente 80 a 90 minutos. Cerca de 0,7% a 3% da dose são recuperados na urina dentro de 24 horas e 84% encontram-se no fígado após 3 dias.
Embora seu mecanismo permaneça incerto, acredita-se que sua ação principal seja inibir a liberação de histamina e de outros mediadores inflamatórios dos mastócitos sensibilizados, provavelmente impedindo a degranulação mastocitária. Outras ações que são atribuídas incluem efeito direto na inervação das vias aéreas superiores e antagonismo da substância P que está ligada a inibição do fator de atividade plaquetária (PAF).
Cerca de 30 a 50% da dose é excretada inalterada na urina, e o restante é excretado pelas fezes e pequenas quantidades são exaladas.