Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Este medicamento é usado para a promoção da diurese, na prevenção da falência aguda dos rins durante cirurgias cardiovasculares e/ou após trauma; redução da pressão intracraniana e tratamento do inchaço no cérebro; redução da pressão intraocular elevada quando esta não pode ser reduzida por outros meios; ataque de glaucoma ; promoção da excreção urinaria de substancias toxicas; inchaço no cérebro de origem cardíaca e renal.
A solução de manitol 20% exerce efeito osmótico e induz diurese acentuada. O manitol é um diurético osmótico, excretado pelos rins. O manitol impede a absorção tubular da água e melhora a eliminação de sódio e cloreto elevando para tal a osmolaridade do filtrado glomerular. Esse aumento de osmolaridade extracelular efetuado pela administração intravenosa do manitol induzirá um movimento de água intracelular para um espaço extracelular e vascular. Essa ação é o fundamento para o papel do manitol na redução da pressão intracraniana, do inchaço intracraniano e da pressão intraocular elevada. Não cruza a barreira hematoencefálica ou penetra nos olhos.
A redução da pressão cérebro-espinhal e intraocular ocorre dentro de 15 minutos após o inicio da infusão. A injeção intravenosa de manitol é rapidamente excretada pelos rins antes de qualquer metabolismo do fígado significativo. A meia vida de excreção do manitol é de aproximadamente 100 minutos (pode ser aumentada em ate 36 horas em casos de insuficiência renal aguda), para um efeito diurético observado após 1 a 3 horas da infusão. A solução de manitol aumenta a oferta de líquido aos vasos circulatórios, pelo aumento da pressão osmótica vascular.
A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado utilizando equipo estéril e apirogênico.
A dosagem, concentração e taxa de administração devem ser determinada por um medico e é dependente da idade, do peso, das condições clinicas do paciente, terapias concomitantes e das determinações em laboratório.
Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primaria. Não administrar a solução se a mesma não estiver límpida e os selos intactos. Confirmar a integridade da bolsa. Usar somente se a bolsa não estiver danificada.
A solução é acondicionada em bolsas plásticas flexíveis Viaflex em sistema fechado para administração intravenosa usando equipo estéril.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em serie. Tal procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada.
A pressurização da bolsa contendo a solução para aumentar a taxa de fluxo pode resultar na embolia gasosa, se o ar residual no recipiente não estiver totalmente evacuado antes da administração.
A utilização de um equipo de administração intravenoso com entrada de ar, com a abertura na posição aberta, pode resultar em embolia gasosa. Os equipos de administração intravenosos com entrada de ar, com a abertura na posição aberta, não devem ser utilizados com recipientes de plástico flexíveis.
Em pacientes com Oligúria (diminuição da produção de urina) ou aqueles que a função renal esteja inadequada, um teste de dose de manitol deve ser realizado antes de se instituir a terapia com manitol. Em pacientes adultos, tal teste deve produzir um fluxo de urina de pelo menos 30 a 50mL/hora.
Se o fluxo de urina não aumentar, um segundo teste de dose deve ser realizado.
Se não houver uma resposta adequada no segundo teste de dose, o tratamento com manitol deve ser interrompido e o paciente reavaliado, por exemplo, a insuficiência renal estabelecida pode estar presente.
Solução de manitol hiperosmolar pode causar danos na veia. Administrar através de uma veia central grande.
Verificar a osmolaridade do produto antes da administração.
Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da esterilidade do produto e risco de contaminação.
Segurar o invólucro protetor (sobrebolsa) com ambas as mãos, rasgando-o no sentido do picote, de cima para baixo, e retirar a bolsa contendo solução. Pequenas gotículas entre a bolsa e a sobrebolsa podem estar presentes e é característica do produto e processo produtivo. Alguma opacidade do plástico da bolsa pode ser observada devido ao processo de esterilização. Isto e normal e não afeta a qualidade ou segurança da solução. A opacidade ira diminuir gradualmente.
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.
No preparo e administração das Soluções Parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
Nota: Manter a bolsa em seu invólucro protetor (sobrebolsa) ate o momento do uso. Após a abertura da sobrebolsa, a solução deve ser utilizada em 30 dias.
Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar a bolsa para administração.
Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio próprio para a administração de medicamentos, poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais.
Quando expostas a baixas temperaturas, soluções de manitol 20% podem cristalizar. Inspecionar quanto a existência de cristais antes da administração. Não administrar quando verificada presença de cristais. Os cristais podem ser redissolvidos por aquecimento até 70°C com agitação vigorosa periódica. As soluções não podem ser aquecidas em água ou micro-ondas devido ao potencial para a contaminação do produto ou danos.
Resfriar a solução a temperatura ambiente ou temperatura corporal antes de inspecionar a solução novamente para presença de cristais e utilizar a solução. Administrar usando equipo com filtro devido ao potencial de formação de cristais.
O preparo e administração da solução parenteral deve obedecer a prescrição, precedida de criteriosa avaliação, pelo farmacêutico, da compatibilidade físico-química e da interação medicamentosa que possam ocorrer entre os seus componentes.
A dosagem total e a taxa de administração devem ser regidas pela natureza e severidade da condição que esta sendo tratada, necessidade de fluido e debito urinário.
Uma dose teste de manitol 20% de aproximadamente 200 mg/ kg corporal (isto significa cerca de 75mL de solução parenteral) infundida em um período de 3 a 5 minutos para produzir um fluxo urinário de pelo menos 30 a 50mL/ hora nas próximas 2 a 3 horas. Em crianças a dose e de 200mg/ Kg ou 6 gramas por metro quadrado de área corporal administrada durante um período de 5 minutos. Se o fluxo de urina não aumentar, pode ser administrada uma segunda dose de teste; se a resposta for inadequada, o paciente devera ser reavaliado.
Para a redução da pressão intraocular e intracraniana, uma dose de 1,5 a 2,0 g/ Kg da solução a 20% (7,5 a 10 mL/ Kg) pode ser administrada durante um período de 30 minutos a 60 minutos para obter um efeito imediato e máximo. Usualmente uma redução máxima de pressão intracraniana em adultos pode ser alcançada com uma dose de 0,25 g/Kg administrada não mais frequentemente que a cada 6 a 8 horas.
Um gradiente osmótico entre o sangue e o fluido cérebro-espinhal de aproximadamente 10 mOsmols produzira uma redução satisfatória na pressão intracraniana. Redução da pressão do fluido cérebro-espinhal e intraocular ocorre em 15 minutos a partir do inicio da infusão de manitol e dura por 3 a 8 horas depois que a infusão é encerrada. O uso de medicação aditiva suplementar não é recomendado.
O manitol permanece no compartimento extracelular. Se concentrações elevadas de manitol estiverem presentes no plasma ou caso o paciente tenha acidose, o manitol poderá atravessar a barreira hematoencefalica e causará um efeito contrário, aumentando a pressão intracraniana.
O estado cardiovascular do paciente deve ser cuidadosamente avaliado antes de administrar rapidamente o manitol, visto que uma repentina expansão do fluido extracelular pode levar a uma falha cardíaca congestiva fulminante.
O deslocamento do fluido intracelular isento de sódio para o compartimento extracelular, subsequentemente a infusão de manitol, pode reduzir a concentração de sódio no soro e agravar a hiponatremia (diminuição de sódio no sangue) preexistente.
Para sustentar a diurese, a administração de manitol pode ocultar e intensificar uma hidratação inadequada ou hipovolemia (quantidade de sangue inferior ao normal).
Injeções de manitol isento de eletrólitos não devem ser administradas em conjunto com sangue.
A monitoração apropriada dos níveis sanguíneos de sódio e potássio; o grau de hemoconcentração ou hemodiluição, se houver; índices da função dos rins, do coração ou do pulmão são essenciais para evitar deslocamentos excessivos de fluidos e eletrólitos.
A administração de soluções substancialmente hipertônicas (≥ 600 mOms/L) pode causar danos as veias.
A solução de manitol nunca deve ser administrada juntamente com sangue devido ao risco de aglutinação e plasmólise das células sanguíneas.
Reações anafiláticas/anafilactóides, incluindo anafilaxia bem como reações de hipersensibilidade/infusão têm sido reportadas com manitol. Resultados fatais foram reportados.
A infusão deve ser imediatamente interrompida se quaisquer sinais ou sintomas de uma reação suspeita de hipersensibilidade se desenvolver. Medidas terapêutica adequadas devem ser instituídas conforme clinicamente indicadas.
O manitol está presente na natureza (por exemplo, em algumas frutas e verduras) e é muito utilizado como excipiente em medicamentos e cosméticos. Portanto, os pacientes podem ser sensibilizados sem terem recebido o tratamento intravenoso com manitol.
Toxicidade no SNC manifestada por confusão, sonolência e coma foi relatada em pacientes tratados com manitol, em particular na presença de insuficiência renal. Resultados fatais foram relatados.
Em concentrações elevadas, o manitol pode atravessar a barreira hematoencefálica e interferir na capacidade do cérebro para manter o pH do líquido cefalorraquidiano, especialmente na presença de acidose.
Em pacientes com a barreira hematoencefálica comprometida, o risco de aumentar o inchaço cerebral (geral ou focal) associado com o uso repetitivo ou continuo de manitol deve ser considerado individualmente contra os benefícios esperados.
Um aumento rebote da pressão intracraniana pode ocorrer algumas horas após o uso de manitol. Pacientes com barreira hematoencefálica comprometida estão em maior risco.
Oligoanúria (diminuição na produção de urina) renal aguda reversível ocorreu em pacientes em prétratamento com função renal normal que receberam grandes doses intravenosas de manitol.
Embora a nefrose osmótica associada à administração de manitol é, em princípio, reversível, nefrose osmótica, em geral, é conhecida por avançar potencialmente para estágio final crônico ou até mesmo insuficiência renal.
Pacientes com doença renal pré-existente, ou aqueles que receberam fármacos nefrotóxicos (tóxicos aos néfrons), estão em maior risco de insuficiência renal após administração de manitol.
O manitol deve ser administrado com precaução em pacientes com insuficiência renal.
Se ocorrer quedas de produção de urina durante a infusão de manitol, o estado clínico do paciente deve ser cuidadosamente reavaliado para o desenvolvimento de insuficiência renal e a infusão de manitol suspensa, se necessário.
Avaliar o estado cardiovascular do paciente antes da administração de manitol.
Doses elevadas e/ou elevadas taxas de infusão, bem como a acumulação de manitol (devido a excreção renal insuficiente de manitol), pode resultar em hipervolemia (quantidade de sangue superior ao normal), expansão excessiva do fluido extracelular, que podem causar ou exacerbar a insuficiência cardíaca congestiva existente. Se a função do coração ou do pulmão dos pacientes piorar, o tratamento deve ser parado.
Diurese osmótica induzida por manitol pode causar ou agravar a desidratação/hipovolemia (quantidade de sangue inferior ao normal) e hemoconcentração. A administração de manitol também pode causar hiperosmolaridade.
Além disso, dependendo da dosagem e duração da administração, desequilíbrios de eletrólitos e ácido/base podem resultar de mudanças transcelulares de água e eletrólitos, diurese osmótica e/ou outros mecanismos. Esses desequilíbrios podem ser graves e potencialmente fatais.
Hiponatremia (diminuição de sódio no sangue) pode levar a dores de cabeça, náuseas , convulsões, sonolência, coma, inchaço cerebral e morte. Encefalopatia Hiponatrêmica Sintomática Aguda é considerada uma emergência médica.
Em pacientes crianças (menor ou igual a 16 anos de idade); em mulheres (em particular, as mulheres na pré-menopausa); em pacientes com hipoxemia (diminuição da concentração de oxigênio no sangue); em pacientes com doença do sistema nervoso central subjacente.
Ao sustentar a diurese, a administração de manitol pode obscurecer e intensificar a hidratação inadequada ou hipovolemia (quantidade de sangue inferior ao normal).
As reações no local da infusão ocorreram com a utilização de manitol. Eles incluem sinais e sintomas de irritação e inflamação no local de perfusão, assim como reações graves (síndrome do compartimento e erupções vesiculares) quando associada a extravasamento.
O manitol não deve ser administrado em pacientes com choque hipovolêmico (quantidade de sangue inferior ao normal) ou disfunção renal, até que o volume e eletrólitos estiverem restabelecidos.
O manitol pode causar resultados falsos baixos em alguns sistemas de testes para as concentrações sanguíneas de fósforo inorgânico.
O manitol produz resultados falsos positivos em testes para a concentração de etilenoglicol de sangue em que o manitol é inicialmente oxidado a um aldeído.
Não há estudos clínicos de segurança e eficácia estabelecidos para crianças realizados pela Baxter.
No geral, a seleção da dose para um paciente idoso deve ser cuidadosa, refletindo a maior frequência de diminuição das funções hepática (do fígado), renal (rins) ou cardíaca (coração) e de doenças ou terapias medicamentosas concomitantes.
Não foram efetuados estudos de reprodução animal com manitol.
Também não se sabe se o manitol pode causar dano ao feto quando administrado a uma mulher grávida.
Administrar somente se claramente necessário. O médico deve considerar cuidadosamente o risco e benefício potencial para cada paciente antes da administração.
Categoria “C” de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não há efeitos conhecidos na capacidade de dirigir automóveis ou operar máquinas pesadas.
A solução de manitol 20% administrada em doses elevadas retira o líquido do espaço intracelular para o extracelular, causando expansão excessiva do espaço dentro dos vasos sanguíneos, podendo resultar em desidratação tissular, insuficiência cardíaca congestiva, desidratação cerebral (particularmente em pacientes com insuficiência renal) e inchaço pulmonar. A rápida administração de manitol 20% causou hipotensão (diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais) em pacientes submetidos a craniotomia (abertura cirúrgica do crânio). A solução de manitol 20% pode causar insuficiência renal, oligúria (diminuição da produção de urina) em pacientes recebendo manitol para tratamento da hipertensão intracraniana (aumento da pressão intraniana).
Técnica de hemodiálise elimina o manitol restabelecendo o equilíbrio hídrico e osmolar.
A administração por via intravenosa de manitol pode estar associada à náusea, vômitos, sede, dor de cabeça , tontura , tremores, febres, taquicardia, dor no peito , hipernatremia (aumento de sódio no sangue), desidratação, visão borrada, urticaria ou hipertensão (aumento da pressão arterial acima dos valores normais). Reações de hipersensibilidade também foram descritas.
O extravasamento da solução pode causar inchaço e necrose da pele. Tromboflebite também pode ocorrer.
As reações adversas listadas abaixo são baseadas em notificações pós-comercialização, listados por sistemas MedDRA (SOC), sempre que possível, por termo preferido e por ordem de gravidade.
Distúrbios do sistema imunológico : reações anafiláticas/anafilactóides, incluindo anafilaxia, com manifestações na pele, gastrointestinais, circulatórias graves (hipotensão) e manifestações respiratórias (por exemplo, falta de ar). Outras reações de hipersensibilidade/infusão incluem hipertensão, febre , calafrios, sudorese, tosse , rigidez muscular e dor nos músculos, urticária /erupção cutânea, coceira, dor generalizada, desconforto, náuseas, vômitos e dor de cabeça.
Desequilíbrio de fluidos e eletrolítico, incluindo hipervolemia (quantidade de sangue superior ao normal), inchaço periférico, desidratação, hiponatremia (diminuição de sódio no sangue), hipernatremia (aumento de sódio no sangue), hipercalemia (aumento de cálcio no sangue), hipocalemia (diminuição de cálcio no sangue); acidose metabólica, alcalose metabólica.
A toxicidade do SNC manifestada por coma, convulsões, confusão, sonolência; aumento da pressão intracraniana e tontura.
Insuficiência cardíaca congestiva e palpitações.
Inchaço pulmonar.
Sede e boca seca.
Insuficiência renal aguda, nefrose osmótica, insuficiência renal, azotemia (presença de ureia no sangue em valor superior ao adequado), anúria (falta de produção de urina), hematúria (presença de sangue na urina), oligúria (diminuição da produção de urina) e poliúria (eliminação de volumes excessivos de urina).
Astenia, mal-estar, reações no local da infusão incluindo flebite no local da perfusão, inflamação, dor, erupção cutânea, eritema e coceira no local da perfusão, síndrome compartimental, erupções bolhosas e inchaço no local da injeção associado com extravasamento.
Anafilaxia severa com parada cardíaca e resultado fatal.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa do seu serviço de atendimento.
Manitol | 20 g |
Água para injetáveis q.s.p. | 100 mL |
Conteúdo calórico | 0,8 Kcal/L |
Osmolaridade | 1098 mOsm/L |
pH | 4,5 – 7,0 |
Solução injetável de manitol 20% acondicionada em bolsa plástica Viaflex incolor contendo 250 mL.
Via intravenosa.
Uso adulto e pediátrico.
A superdose da solução de manitol 20% pode causar sobrecarga no coração e desenvolvimento de inchaço agudo no pulmão e alterações de balanço hidroeletrolítico, insuficiência renal aguda, hipervolemia (quantidade de sangue superior ao normal) e toxicidade do SNC.
Dentro os sintomas relacionados estão náuseas, vômitos, dor de cabeça, tremores e dores torácicas. Em caso de superdose ou suspeita de superdose, interromper a administração. O manitol é dialisável (hemodiálise ou diálise peritoneal). Técnica de hemodiálise elimina o manitol restabelecendo o equilíbrio hídrico e osmolar. O tratamento da superdose é sintomático e de suporte, com um acompanhamento adequado.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não são conhecidas interações com soluções de manitol e outros medicamentos até o momento. Não deve ser utilizado como veiculo de medicamento.
Pode aumentar a possibilidade de toxicidade digitálica dos glicosídeos digitálicos. Pode também potencializar os efeitos diuréticos e redutores da pressão intraocular de outros diuréticos.
O uso concomitante de agentes neurotóxicos (por exemplo, aminoglicosídeos) e manitol pode potencializar a toxicidade de agentes neurotóxicos (tóxicos aos néfrons).
A administração concomitante de fármacos nefrotóxicos (por exemplo, ciclosporina , aminoglicosídeo) aumenta o risco de insuficiência renal após administração de manitol.
Outros diuréticos podem potenciar os efeitos de manitol.
O desenvolvimento de desequilíbrios de eletrólitos, por exemplo, hipercalemia (aumento de cálcio no sangue), hipocalemia (diminuição de cálcio no sangue), associados com a administração de manitol pode alterar os efeitos de agentes que sejam sensíveis a tais desequilíbrios (por exemplo, digoxina , agentes que podem provocar o prolongamento de QT, agentes bloqueadores neuromusculares).
Terapia com manitol pode aumentar a eliminação e diminuir a eficácia do tratamento com agentes que se submetem a eliminação renal significativa, tal como o lítio .
Aditivos podem ser incompatíveis com manitol. A compatibilidade do aditivos com o manitol deve ser avaliada antes da adição.
O Manitol exerce efeito osmótico e induz diurese acentuada. O Manitol é um diurético osmótico, excretado pelos rins. O Manitol impede a absorção tubular da água e melhora a excreção de sódio e cloreto elevando para tal a osmolaridade do filtrado glomerular.
Esse aumento de osmolaridade extracelular efetuado pela administração intravenosa do Manitol induzirá um movimento de água intracelular para um espaço extracelular e vascular. Essa ação é o fundamento para o papel do Manitol na redução da pressão intracraniana, do edema intracraniano e da pressão intraocular elevada. Não cruza a barreira hematoencefálica ou penetra nos olhos.
A redução da pressão cérebro espinhal e intraocular ocorre dentro de 15 minutos após o início da infusão. A injeção intravenosa de Manitol é rapidamente excretada pelos rins antes de qualquer metabolismo hepático significativo. A meia vida de eliminação do Manitol é de aproximadamente 100 minutos (pode ser aumentada em até 36 horas em casos de insuficiência renal aguda), para um efeito diurético observado após 1 a 3 horas da infusão.
O Manitol aumenta a oferta de líquido aos vasos circulatórios, pelo aumento da pressão osmótica vascular.
A exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada. Conservar em temperatura ambiente (15°C - 30°C).
Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos.
O prazo de validade deste produto é de 12 meses após a data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A solução de manitol é límpida, estéril e apirogênica.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Reg. MS. nº 1.0683.0090
Farm. Resp.:
Luiz Gustavo Tancsik
CRF/SP n° 67.982
Registrado por:
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Fabricado e embalado por:
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Viaflex e Baxter são marcas de Baxter International Inc.
Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.