Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Luveris é recomendado no tratamento de mulheres que revelaram produzir níveis muito baixos de alguns dos hormônios envolvidos no ciclo de reprodução natural.
O medicamento é utilizado conjuntamente com outro hormônio denominado FSH (Hormônio Folículo Estimulante) para estimular o desenvolvimento de folículos, que são as estruturas que levam a maturação dos óvulos nos ovários. Este tratamento é seguido pela administração de uma única dose de gonadotropina coriônica humana (hCG), que leva à ovulação.
Luveris é um medicamento que contém alfalutropina , hormônio luteinizante recombinante (r-LH) similar ao hormônio luteinizante (LH), que se encontra naturalmente no organismo humano, mas produzido por biotecnologia. Pertence à família dos hormônios denominados gonadotrofinas, que estão envolvidos no controle normal da reprodução.
Para administração única e imediata após abertura e reconstituição.
O pó deve ser reconstituído com o solvente antes da utilização, agitando suavemente. A solução reconstituída não deve ser usada se contiver partículas ou se não estiver límpida.
Luveris pode ser misturado com Gonal-f na apresentação monodose e aplicado numa única injeção. Nesse caso, Luveris deve ser em primeiro lugar reconstituído e depois utilizado para reconstituir o pó de Gonal-f. Luveris não pode ser misturado com as apresentações multidose de Gonal-f na mesma seringa ou frasco-ampola.
Observação importante : não deixe de consultar a bula de Gonal-f na apresentação monodose antes de efetuar a mistura com Luveris.
Os medicamentos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as normas sanitárias.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você se esquecer de administrar uma dose de Luveris, não utilize uma dose dobrada para compensar a dose esquecida. Entre em contato com seu médico assim que possível.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
A sua fertilidade e a do seu parceiro devem ser avaliadas antes de iniciar o tratamento.
Recomenda-se que Luveris não seja utilizado se existir alguma condição que normalmente torne uma gravidez impossível, tal como os ovários não funcionarem devido a uma condição designada por falência ovariana primária ou malformações dos órgãos sexuais.
Informe o seu médico antes de iniciar o tratamento se você ou algum membro da sua família tiver porfiria (uma incapacidade de degradar as porfirinas, que pode passar de pais para filhos).
Este medicamento aumenta o risco de desenvolver uma situação denominada Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (OHSS). Isto acontece quando os seus folículos se desenvolvem muito, se tornando grandes cistos. Se tiver dor abdominal inferior, ganho de peso rápido, sentir-se enjoada ou tiver vômitos ou dificuldades em respirar, fale imediatamente com seu médico, que possivelmente pedirá para interromper a utilização deste medicamento.
Caso não esteja no período de ovulação, e se cumprir a dose e o esquema de administração recomendados, a ocorrência de OHSS é menos provável. O tratamento com Luveris raramente causa OHSS grave, a não ser que o medicamento utilizado para induzir a maturação folicular final (contendo gonadotrofina coriônica humana, hCG) seja administrado. Nos casos em que a OHSS se desenvolver, o seu médico pode não lhe administrar hCG nesse ciclo de tratamento e pode ser pedido para não ter relações sexuais ou utilizar métodos contraceptivos de barreira ( preservativo ) durante pelo menos quatro dias.
O seu médico irá assegurar uma cuidadosa vigilância da resposta ovariana, por meio de ultrassom e exames de sangue, antes e durante o tratamento.
Se você teve no passado ou recentemente coágulos sanguíneos na perna ou no pulmão, ou um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral , ou se alguém da sua família sofreu um destes episódios, então você pode ter um risco mais elevado que estes problemas ocorram ou que se agravem com o tratamento com Luveris.
Existem relatos de tumores ovarianos e de outros órgãos reprodutivos, benignos e malignos, em mulheres submetidas a regimes de tratamento múltiplos para o tratamento da infertilidade.
Malformações congênitas após tratamento com técnicas de reprodução assistida podem ser ligeiramente maiores do que após concepções espontâneas. Este fato pode dever-se a fatores
parentais como idade materna, fatores genéticos, e também devido aos procedimentos da técnica de reprodução assistida e gravidez múltipla.
Assim como todos os medicamentos, Luveris pode causar reações adversas, embora isto não ocorra com todos os pacientes.
Reações alérgicas, tais como erupção na pele, vermelhidão da pele, urticária , inchaço do rosto com dificuldades em respirar, podem tornar-se graves às vezes. Estes efeitos secundários são muito raros (ocorrendo em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Dor abdominal inferior em combinação com náuseas ou vômitos podem ser os sintomas da Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (OHSS). Isto pode indicar que os ovários reagiram excessivamente ao tratamento e se desenvolveram cistos ovarianos de grande dimensão. Este efeito secundário é comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Caso a dor abdominal seja séria e os outros sintomas estejam presentes, não aplique mais nenhuma injeção e entre em contato com seu médico o mais rápido possível. Um exame cuidadoso de seu médico determinará se seus ovários responderam excessivamente ao tratamento. Caso isso ocorra, seu médico pode interromper o tratamento com o Luveris e o FSH recombinante e não aplicar hCG para impedir uma OHSS mais grave.
Complicações graves de coagulação sanguínea (fenômenos tromboembólicos) normalmente em combinação com OHSS grave podem acontecer muito raramente (ocorrendo em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento). Podem causar dor no peito , falta de ar, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.
Para evitar reações graves, fale com um médico imediatamente se sentir algum dos sintomas acima.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Luveris não está indicado para uso em crianças.
Luveris não está indicado para uso durante a gravidez ou amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Os efeitos de Luveris sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis.
Enquanto estiver utilizando Luveris, existe um risco maior de engravidar de mais de uma criança ao mesmo tempo (“gravidez múltipla”, na maior parte das vezes gêmeos) em comparação com a concepção natural. A gravidez múltipla pode levar a complicações médicas, para você e para os seus bebês. No entanto, isto pode ser minimizado utilizando as doses e os esquemas de administração recomendados para o Luveris. Quando submetida a técnicas de reprodução assistida, o risco de ocorrência de uma gravidez múltipla está relacionado com a idade, qualidade e o número de óvulos fertilizados ou do número de embriões inseridos.
Mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida ou estimulação dos ovários para produção de óvulos são mais propensas a ter abortos espontâneos do que mulheres não submetidas a estes procedimentos.
Mulheres com histórico de doença tubária correm risco de desenvolverem gravidez ectópica (quando o embrião está implantado fora do útero) ainda que possam ocorrer espontaneamente ou com tratamentos para fertilização.
Alfalutropina 75 UI.
Excipientes: sacarose, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, fosfato de sódio monobásico monoidratado, polissorbato 20, ácido fosfórico, hidróxido de sódio, levometionina.
Os efeitos de uma dose excessiva de Luveris são desconhecidos; no entanto, existe a possibilidade de ocorrer síndrome de hiperestimulação ovariana, conforme descrito em "Reações adversas”. No entanto, isto só ocorrerá quando for administrado hCG.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não foram realizados estudos de interação com Alfalutropina.
Alfalutropina não deve ser administrado misturado com outros medicamentos na mesma seringa, exceto com alfafolitropina (Gonal-f) na apresentação monodose, para a qual os estudos efetuados demonstraram que a coadministração não altera significativamente a atividade, a estabilidade, as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas da substância ativa.
Alfalutropina destina-se à administração por via subcutânea. O pó liofilizado deve ser reconstituído com o solvente fornecido imediatamente antes da sua utilização.
A autoadministração de Alfalutropina deverá unicamente ser efetuada por pacientes bem motivadas, adequadamente treinadas e com acesso às recomendações de um especialista.
Para administração única e imediata após abertura e reconstituição. O pó deve ser reconstituído com o solvente antes da utilização, misturando suavemente. A solução reconstituída não deve ser administrada se contiver partículas ou se não estiver límpida.
Alfalutropina pode ser misturado com Gonal-f na apresentação monodose e coadministrado numa injeção única. Neste caso Alfalutropina deve ser reconstituído em primeiro lugar e depois utilizado para reconstituir o pó de Gonal-f.
Para evitar a injeção de grandes volumes, um frasco para injetáveis de Alfalutropina pode ser reconstituído com Gonal-f na apresentação monodose, em 1 ml de solvente. Alfalutropina não pode ser misturado com as apresentações multidose de Gonal-f na mesma seringa ou frascoampola.
Observação importante: não deixe de consultar a bula de Gonal-f na apresentação monodose antes de efetuar a mistura com Alfalutropina.
Os medicamentos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as normas sanitárias.
O tratamento com Alfalutropina deve ser efetuado sob a supervisão de um médico com experiência no tratamento de problemas de fertilidade.
Em mulheres com insuficiência de LH e FSH, o objetivo da terapêutica com Alfalutropina, em associação com FSH, é o desenvolvimento de um único folículo de Graaf maduro, a partir do qual será liberado o oócito após a administração de gonadotrofina coriônica humana (hCG). Alfalutropina deve ser administrado segundo um esquema de injeções diárias, simultaneamente com FSH. Uma vez que estas pacientes são amenorreicas e tem uma reduzida secreção de estrógenos endógenos, o tratamento pode ser iniciado a qualquer momento.
Alfalutropina deve ser administrado concomitantemente à alfafolitropina.
O tratamento deve ser adaptado à resposta individual da paciente, avaliada por medição das dimensões do folículo por meio de ultrassom e do nível de estrogênios. Um regime posológico recomendado inicia-se com a administração diária de 75 UI de alfalutropina (i.e. um frasco-ampola de Alfalutropina), em associação com 75 - 150 UI de FSH.
Em estudos clínicos, foi demonstrado que Alfalutropina aumenta a sensibilidade ovariana à alfafolitropina. Se um aumento da dose de FSH for considerado apropriado, o ajuste da dose deve ser efetuado, de preferência, após intervalos de 7-14 dias e, de preferência, com incrementos de 37,5-75 UI. Pode ser aceitável prolongar a duração da estimulação em qualquer um dos ciclos até cinco semanas.
Quando se obtém uma resposta ótima, deve ser administrada uma única injeção de 250 microgramas de hCG recombinante ou 5.000 UI a 10.000 UI de hCG, 24-48 horas após as últimas injeções de Alfalutropina e de FSH. Recomenda-se que a paciente tenha relações sexuais no dia da administração de hCG, bem como no dia seguinte. Como alternativa, pode ser efetuada uma inseminação intrauterina.
Pode ser necessário um suporte da fase lútea, uma vez que a ausência de substâncias com atividade luteotrópica (LH/hCG) após a ovulação pode conduzir a uma falência prematura do corpo lúteo.
Se for obtida uma resposta excessiva, o tratamento deve ser interrompido e o hCG não deve ser administrado. O tratamento deve ser reiniciado no ciclo seguinte, com uma dose de FSH inferior à do ciclo anterior.
Nos estudos clínicos, a eficácia da combinação de 75 IU r-hLH e 150 IU r-hFSH foi demonstrada em mulheres com hipogonadismo hipogonadotrófico. As pacientes com deficiência de LH e FSH grave foram definidas por um nível de LH sérico endógeno inferior a 1,2 UI/l e FSH inferior a 5 UI/l conforme medido em um laboratório central. (Entretanto, deve-se considerar que existem variações entre as medições de LH feitas em laboratórios diferentes.)
Nestes estudos, o endpoint primário foi a taxa de desenvolvimento folicular por ciclo e isto variou de 65 a 87%. O desenvolvimento folicular foi definido como pelo menos um folículo maduro, produção de estradiol adequada na fase folicular e produção de progesterona adequada na fase lútea média.
Em um estudo clínico (Estudo 6253) de mulheres com hipogonadismo hipogonadotrófico e uma concentração sérica de LH endógeno inferior a 1,2 UI/l a dose apropriada de r-hLH foi investigada. Uma dose de 75 UI r-hLH diariamente (em combinação com 150 UI r-hFSH) resultou em desenvolvimento folicular adequado, conforme definido abaixo, em 80% das pacientes. Uma dose de 25 UI r-hLH diariamente (em combinação com 150 UI r-hFSH) resultou em desenvolvimento folicular insuficiente, uma vez que 33% das pacientes atingiram desenvolvimento folicular. Portanto, a administração de menos de 75 UI de Alfalutropina diariamente pode fornecer atividade de LH inadequada para garantir desenvolvimento folicular satisfatório.
A eficácia e segurança da dose de 75 UI de r-hLH coadministrada com 150 UI r-hFSH para indução do desenvolvimento folicular e ovulação em pacientes com LH inferior a 1,2 UI/l foi confirmada no Estudo 21008. Das 24 pacientes recebendo 75 UI de r-hLH diariamente, 66,7% apresentaram desenvolvimento folicular adequado, conforme definido acima, enquanto 2 das 10 pacientes (20%) recebendo placebo atingiram este endpoint .
No Estudo 21415, trinta e uma pacientes foram tratadas com 75 UI r-hLH e até 225 UI rhFSH em um total de 54 ciclos. A taxa cumulativa de desenvolvimento folicular foi 87,1%. Durante o Ciclo 1, um total de 21 (67,7%) das 31 pacientes atingiu desenvolvimento folicular. Das 15 pacientes que continuaram no Ciclo 2 do tratamento, 12 (80,0%) atingiram desenvolvimento folicular, enquanto 6 ou 8 pacientes (75%) continuando o Ciclo 3 atingiram este endpoint. Dezesseis das 31 pacientes (51,6%) atingiram gravidez clínica e 14 destas gravidezes resultaram em nascimento vivo (87,5%). Assim, o Estudo 21415 confirmou ainda a eficácia da dose de 75 UI r-hLH em mulheres inférteis com deficiência grave de LH e FSH.
A alfalutropina é o hormônio luteinizante humano recombinante (r-hLH), uma glicoproteína composta por duas subunidades, α- e β-, ligadas de forma não covalente.
O hormônio luteinizante (LH) liga-se às células da teca (e da granulosa) ovarianas e às células de Leydig testiculares, num receptor partilhado com o hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG). Este receptor transmembranar LH/CG é membro da superfamília dos receptores binários da proteína G; especificamente, tem um grande domínio extracelular. In vitro , a afinidade de ligação do hLH recombinante ao receptor LH/CG nas células tumorais de Leydig (MA-10) encontra-se entre a da hCG e a do hLH hipofisário, mas dentro da mesma ordem de grandeza.
No ovário, durante a fase folicular, o LH estimula as células da teca para segregar androgênios, que serão usados como substrato pela enzima aromatase das células da granulosa para produzir estradiol, favorecendo o desenvolvimento folicular induzido pelo FSH. Na metade do ciclo, níveis elevados de LH desencadeiam a formação do corpo lúteo e a ovulação. Após a ovulação, o LH estimula a produção de progesterona no corpo lúteo, aumentando a conversão do colesterol em pregnenolona.
Na estimulação do desenvolvimento folicular em mulheres anovulatórias com insuficiência de LH e FSH, o efeito primário resultante da administração de alfalutropina consiste num aumento da secreção de estradiol pelos folículos, cujo crescimento é estimulado pela FSH.
Nos estudos clínicos, as pacientes foram selecionadas por um nível sérico de LH endógeno menor que 1,2 UI/litro, avaliada num laboratório central. Contudo, deve-se ter em consideração que existem variações nas medições de LH realizadas em laboratórios diferentes. Nestes estudos clínicos, a taxa de ovulação por ciclo foi de 70-75%.
O perfil farmacocinético da alfalutropina é semelhante ao do hLH de origem urinária.
Após administração subcutânea de Alfalutropina , a concentração sérica máxima é alcançada após 4 a 16 horas, aproximadamente. A biodisponibilidade absoluta média de Alfalutropina após uma única injeção subcutânea em voluntárias saudáveis do sexo feminino (em uma dose muito mais elevada para permitir quantificação adequada, isto é, 10.000 UI) é de 56 ± 23%, com suporte em um método de imunoensaio.
Não houve diferenças estatísticas entre as vias de administração intramuscular e subcutânea para C max, t max ou biodisponibilidade.
Após uma dose intravenosa de 300 UI de Alfalutropina, foram observadas uma fase de distribuição rápida de aproximadamente 1 hora e uma meia-vida terminal (t ½) de cerca de 11 horas para r-hLH. O volume no estado estacionário de distribuição (Vss) foi de aproximadamente 10-14 l. O tempo médio de permanência (MRT) foi de cerca de 6 horas.
A alfalutropina mostra uma farmacocinética linear, conforme avaliada pela AUC que é diretamente proporcional à dose administrada. A farmacocinética da alfalutropina após administração única e repetida de Alfalutropina é comparável e a taxa de acumulação da alfalutropina é mínima. Não há interação farmacocinética com a alfafolitropina quando administradas simultaneamente.
Após administração subcutânea de Alfalutropina, r-hLH é eliminada do corpo com uma meia-vida terminal média de cerca de 18 horas. A depuração corporal total é de aproximadamente 2 a 3 l/h, com menos de 5% da dose sendo excretados de forma inalterada por via renal.
Não foi estabelecida a farmacocinética de Alfalutropina em populações geriátrica ou pediátrica ou em pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Os dados não clínicos não revelaram riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogênico. Conforme esperado pela natureza proteica heteróloga do hormônio, a alfalutropina aumentou uma resposta de anticorpos em animais experimentais após um período que reduziu os níveis mensuráveis de LH no soro, mas não impediu totalmente a sua ação biológica. Não foram observados sinais de toxicidade devido ao desenvolvimento de anticorpos à alfalutropina.
Com doses de 10 UI/kg/dia e superiores, a administração repetida de alfalutropina a ratas e coelhas grávidas causou diminuição da função reprodutiva, incluindo reabsorção dos fetos e discreto aumento de peso nas fêmeas com crias. Contudo, não se observou teratogênese relacionada com o fármaco em qualquer das espécies animais.
Outros estudos demonstraram que a alfalutropina não é mutagênica.
Conserve Luveris em temperatura ambiente (entre 15º C e 30º C) e mantenha o produto na embalagem de origem para proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Pó liofilizado de cor branca em frasco-ampola de vidro incolor para injetáveis, com solução diluente límpida e incolor em frasco-ampola para injetáveis. Não utilize Luveris caso observe quaisquer sinais de deterioração, tais como descoloração do pó ou recipiente danificado.
O medicamento deve ser usado imediatamente após a dissolução do pó liofilizado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.0089.0354
Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277
Fabricado por:
Merck Serono S.A.
Aubonne – Suíça
Embalado por:
Ares Trading Uruguay S.A.
Montevidéu - Uruguai
Importado por:
Merck S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro – RJ CEP 22710-571
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.