Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Lojuxta ( mesilato de lomitapida ) é indicado para reduzir a quantidade de LDL-C (“mau” colesterol ) em pacientes adultos com hipercolesterolemia familiar homozigótica. Lojuxta (mesilato de lomitapida) deve ser utilizado em conjunto com uma dieta com pequena quantidade de gordura e outros tratamentos que diminuem a quantidade de gorduras no sangue, incluindo a aférese (remoção do sangue) de LDL-C.
A hipercolesterolemia familiar homozigótica é uma condição que passa dos pais para os filhos. A confirmação desta condição por exame genético deve ser realizada sempre que possível. Você também deve ser avaliado para excluir a possibilidade de que o aumento de LDL-C no seu sangue seja causado por outras doenças que não a Hipercolesterolemia Familiar Homozigótica.
Lojuxta (mesilato de lomitapida) contém a substância ativa chamada mesilato de lomitapida, que funciona bloqueando a ação da “proteína de transferência microssomal de triglicerídeos ” (MTP). Ao bloquear esta proteína, Lojuxta (mesilato de lomitapida) diminui o nível de “mau” colesterol no seu sangue.
Categoria de risco X.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Uso oral.
O tratamento com Lojuxta (mesilato de lomitapida) deve ser iniciado e monitorado por um médico com experiência no tratamento de distúrbios de lipídíos.
Sempre utilize Lojuxta (mesilato de lomitapida) como seu médico informou.
Lojuxta (mesilato de lomitapida) deve ser tomado uma vez ao dia com um copo de água, sem alimentos, pelo menos 2 horas após a refeição da noite, uma vez que a administração com alimentos pode aumentar o risco de reações adversas gastrointestinais. Você deve engolir as cápsulas de Lojuxta (mesilato de lomitapida) inteiras. Pergunte ao seu médico se você tem alguma dúvida.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
A dose inicial recomendada de Lojuxta (mesilato de lomitapida) é de 5 mg uma vez por dia e o seu médico pode aumentar a sua dose gradualmente para 10 mg, 20 mg, 40 mg e 60 mg com base em sinais de segurança e tolerabilidade.
Seu médico pode aumentar a sua dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) de 5 mg para 10 mg após pelo menos duas semanas de uso do medicamento e, em seguida, de 10 mg para 20 mg, de 20 mg para 40 mg e de 40 mg para 60 mg desta vez respeitando um intervalo de, pelo menos, quatro semanas de uso do medicamento entre cada aumento de dose (ver Tabela 1 abaixo), sempre observando se você tolera bem os aumentos de dose.
Tabela 1: Regime recomendado para aumento da dose
Dose | Duração da administração antes de considerar aumento para a dose seguinte |
5 mg ao dia | Pelo menos 2 semanas |
10 mg ao dia | Pelo menos 4 semanas |
20 mg ao dia | Pelo menos 4 semanas |
40 mg ao dia | Pelo menos 4 semanas |
60 mg ao dia | Dose máxima recomendada |
Seu médico determinará uma dose individualizada de manutenção de Lojuxta (mesilato de lomitapida) para você, considerando características como o objetivo da terapia adequado para você e a sua resposta ao tratamento, até um máximo de 60 mg por dia.
O seu médico irá diminuir a dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) se você apresentar anormalidades em seus exames do fígado.
Durante o tratamento com Lojuxta (mesilato de lomitapida) você deve tomar suplementos diários que contenham 400 unidades internacionais de vitamina E e pelo menos 200 mg de ácido linoleico, 210 mg de ácido alfa-linolénico (ALA), 110 mg de ácido eicosapentaenóico (EPA) e 80 mg de ácido docosahexanoico (DHA).
Lojuxta (mesilato de lomitapida) é contraindicado com o uso concomitante de medicamentos que são inibidores moderados e fortes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4).
A dose máxima recomendada de Lojuxta (mesilato de lomitapida) é de 40 mg ao dia com uso concomitante de contraceptivos (anticoncepcionais) orais.
Se você for iniciar o tratamento com um inibidor fraco de CYP3A4 ou faz uso de atorvastatina e já toma Lojuxta (mesilato de lomitapida) 10 mg ao dia ou mais, seu médico deve reduzir a dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) pela metade. Se você estiver tomando Lojuxta (mesilato de lomitapida) 5 mg ao dia você pode continuar com a mesma dose.
De acordo com sua resposta de LDL-C e segurança/tolerabilidade, seu médico pode então aumentar cuidadosamente sua dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) até uma dose máxima recomendada de 30 mg ao dia, exceto quando coadministrado com contraceptivos orais .
Neste caso, a dose máxima recomendada de lomitapida é de 40 mg ao dia.
Pacientes com insuficiência renal crônica que fazem diálise não devem tomar mais de 40 mg de Lojuxta (mesilato de lomitapida) ao dia.
Pacientes com problema leve no fígado (Child-Pugh A) não devem tomar mais que 40 mg ao dia.
Seu médico irá ajustar sua dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) se você desenvolver transaminases elevadas durante o tratamento.
Siga a orientação de seu médico, respeitando os horários, as doses e a duração do tratamento. Procure a orientação do seu médico ou farmacêutico se não tiver certeza sobre como tomar este medicamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Se você esquecer de tomar uma dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida), a dose normal deve ser tomada no horário normal no dia seguinte. Não tome uma dose dobrada para compensar a dose esquecida. Se a medicação for interrompida por mais de uma semana, contate seu médico antes de reiniciar o tratamento.
Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Caso você esqueça de usar o medicamento, não duplique a quantidade de medicamento na próxima tomada.
Se você tiver problemas no fígado converse com seu médico antes de tomar Lojuxta (mesilato de lomitapida).
Fale com o seu médico antes de tomar Lojuxta (mesilato de lomitapida) se tiver tido problemas no fígado, incluindo problemas no fígado enquanto tomava outros medicamentos. Lojuxta (mesilato de lomitapida) pode causar efeitos colaterais (eventos adversos) relacionados a problemas no fígado.
Seu médico irá solicitar exames de sangue para avaliar seu fígado antes de você começar a tomar Lojuxta (mesilato de lomitapida), se sua dose for aumentada e durante o tratamento.
Estes exames de sangue ajudam seu médico a ajustar sua dose. Caso os resultados dos exames demonstrem alguns problemas no fígado, seu médico pode decidir reduzir sua dose ou interromper o tratamento.
Devido à forma como este medicamento funciona, a maioria dos pacientes tratados apresentou fígado gorduroso (aumento da quantidade de gordura no fígado) ao tomar Lojuxta (mesilato de lomitapida).
O fígado gorduroso (ou esteatose hepática ) é um fator de risco para a piora da doença hepática, incluindo esteato-hepatite (inflamação do fígado causada pelo acúmulo de gordura) e cirrose (doença crônica do fígado caracterizada por tecido de cicatrização e nódulos). As consequências em longo prazo do fígado gorduroso devido ao tratamento com Lojuxta (mesilato de lomitapida) são desconhecidas.
Seu médico deverá realizar exames regulares para detectar gordura no fígado (esteatose hepática) no início e durante o tratamento.
Seu médico poderá solicitar o apoio de um hepatologista (médico especialista em fígado) para avaliar alguns problemas no fígado, se estes forem encontrados nos resultados dos seus exames.
O seu médico pode considerar fazer uma biópsia (procedimento que faz a coleta de uma pequena amostra do tecido do fígado para avaliação laboratorial). Estes exames laboratoriais permitem aos médicos decidir como conduzir o seu tratamento.
O uso de álcool durante o tratamento com lomitapida não é recomendado.
Devido à forma como Lojuxta (mesilato de lomitapida) funciona no intestino delgado ele pode reduzir a absorção de nutrientes solúveis em gorduras. Por esta razão, você deve tomar diariamente suplementos de Vitamina E e de ácidos graxos essenciais ( omega-3 e omega-6) enquanto estiver tomando este medicamento.
Durante o tratamento com Lojuxta (mesilato de lomitapida) você deve tomar suplementos diários que contenham 400 unidades internacionais de vitamina E e pelo menos 200 mg de ácido linoleico, 210 mg de ácido alfa linolênico (ALA), 110 mg de ácido eicosapentaenóico (EPA) e 80 mg de ácido docosa-hexaenóico (DHA). Fale com o seu médico para mais informações sobre esses suplementos e como obtê-los.
Reações adversas gastrointestinais (como por exemplo vômitos, diarreia , dispepsia , dor abdominal) foram observadas nos estudos com Lojuxta (mesilato de lomitapida).
A absorção de medicamentos orais concomitantes pode ser afetada em pacientes que desenvolvem diarreia ou vômito.
Para reduzir o risco de eventos gastrointestinais adversos (diarreia, dispepsia e vômito), você deve aderir a uma dieta de baixo teor de gordura que forneça <20% da energia vindo da gordura e a sua dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) deve ser aumentada gradualmente.
Informe imediatamente seu médico caso você tenha diarreia grave (desarranjo do intestino com aumento significante do número de evacuações e fezes amolecidas ou líquidas com sangue ou pus) ou se você apresentar sintomas de desidratação .
Você pode ter desidratação relacionada a reações adversas gastrointestinais. Se você apresentar sintomas como tontura , boca seca, cansaço (fadiga), diminuição da quantidade de urina, olhos fundos e muita sede, isto significa que você está apresentando sinais de desidratação.
Se tiver dúvidas sobre o que tomar e quanto tomar de líquido, fale com o seu médico.
Lojuxta (mesilato de lomitapida) tem pouca influência sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. No entanto, tontura e vertigem foram reportadas em indivíduos que utilizaram Lojuxta (mesilato de lomitapida). Caso você apresente algum desses sintomas, é recomendado que você não dirija veículos ou opere máquinas até a recuperação completa.
Este medicamento contém lactose.
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos colaterais, embora nem todas as pessoas os apresentem. Contate seu médico caso observe algum efeito colateral. Isso inclui quaisquer efeitos não listados nesta bula. Não tente tratá-los por conta própria.
A Tabela 2 lista as reações adversas que foram observadas durante os estudos realizados em pacientes com diagnóstico de hipercolesterolemia familiar homozigótica. A Tabela 3 lista as reações adversas que foram observadas em um grupo diferente de pacientes (ou seja, aqueles que tinham níveis elevados de LDL-C, mas não tinham hipercolesterolemia familiar homozigótica).
Tabela 2: Frequência de reações adversas em pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica
Órgãos e Sistemas | Frequência | Reação adversa |
Distúrbios gastrointestinais | Muito comum | Diarreia, náusea (enjôo), vômitos, desconforto abdominal, dispepsia (má digestão), dor abdominal, dor abdominal superior, flatulência (gases), distensão abdominal, constipação ( prisão de ventre ) |
Comum | Gastrite , tenesmo retal (sensação de que precisa evacuar), aerofagia (gases), urgência de defecação, eructação (arrotos), movimentos frequentes do intestino, dilatação gástrica, distúrbio gástrico, doença do refluxo gastroesofágico , hemorragia hemorroidária, regurgitação | |
Distúrbios gerais e condições do local de administração | Comum | Fadiga (cansaço) |
Distúrbios hepatobiliares | Comum | Esteatose hepática (gordura no fígado), Hepatomegalia (fígado aumentado), Hepatotoxicidade (intoxicação do fígado) |
Infecções e infestações | Comum | Gastroenterite (infecção do estômago e intestino) |
Alterações nos exames | Muito comum | Alamina aminotransferase (enzima do fígado) aumentada, Aspartato aminotransferase (enzima do fígado) aumentada, Perda de peso |
Comum | Índice internacional normalizado - INR (exame para medir coagulação do sangue) aumentado, Fosfatase alcalina sérica aumentada (enzima do fígado aumentada), Potássio sérico diminuído (diminuição de potássio no sangue), Caroteno diminuído, INR anormal, Tempo de protrombina (exame para medir coagulação do sangue) prolongado, Provas de função hepática (do fíado) anormais, Transaminases aumentadas (enzimas do fígado aumentadas), Vitamina E diminuída, Vitamina K diminuída | |
Distúrbios do metabolismo e nutrição | Muito comum | Diminuição do Apetite |
Desconhecida | Desidratação | |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo | Desconhecida | Mialgia (dor muscular) |
Distúrbios do sistema nervoso | Comum | Tontura, Dor de Cabeça , Enxaqueca |
Distúrbios da pele e do sistema subcutâneo | Comum | Equimoses (manchas roxas), rash eritematoso (erupções vermelhas), pápulas (elevações pequenas e arredondadas, como picadas de mosquito), xantomas (depósitos amarelados na pele) |
Desconhecida | Alopecia (perda de cabelos /pelos) |
Tabela 3: Frequência de reações adversas em pacientes com LDL-C elevado
Sistema de Classe de órgãos | Frequência | Reação adversa |
Infecções e infestações | Incomum | Gastroenterite (infecção do estômago e intestino), Infecção gastrintestinal Influenza ( gripe ), Nasofaringite (infecção no nariz e na garganta), Sinusite |
Distúrbios do sangue e do sistema linfático | Incomum | Anemia |
Distúrbios do metabolismo e nutrição | Comum | Diminuição do Apetite |
Incomum | Desidratação, Aumento do Apetite | |
Distúrbios do sistema nervoso | Incomum | Parestesia (dormências), Sonolência |
Distúrbios dos olhos | Incomum | Inchaço dos olhos |
Distúrbios do ouvido e labirinto | Incomum | Vertigem (tontura) |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | Incomum | Lesão faríngea (garganta), Síndrome da tosse das vias aéreas superiores |
Distúrbios gastrointestinais | Muito comum | Diarreia, Náusea (enjôo), Flatulência (gases) |
Comum | Dor abdominal superior, Distensão abdominal, Dor abdominal, Vômito, Desconforto abdominal, Dispepsia (má digestão), Eructação (arroto), Dor abdominal inferior, Movimentos frequentes do intestino | |
Incomum | Boca seca, Fezes duras, Doença de refluxo gastroesofágico, Sensibilidade abdominal, Desconforto epigástrico, Dilatação gástrica, Hematêmese (vômito com sangue), Hemorragia gastrointestinal inferior, Esofagite de refluxo | |
Distúrbios hepatobiliares | Incomum | Hepatomegalia (aumento do fígado) |
Distúrbios da pele e do sistema subcutâneo | Incomum | Bolha, Pele seca , Hiperidrose (suor exagerado) |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo | Comum | Espasmos musculares |
Incomum | Artralgia (dor nas articulações), Mialgia (dor muscular), Dor na extremidade, Edema das articulações, Contração muscular | |
Distúrbios renais e urinários | Incomum | Hematúria (sangue na urina) |
Distúrbios gerais e condições do local de administração | Comum | Fadiga (cansaço), Astenia (fraqueza) |
Incomum | Dor no peito , Calafrios, Saciedade precoce, Dificuldade na marcha (para andar), Mal-estar, Pirexia (febre) | |
Alterações nos exames | Comum | Alamina aminotransferase (enzima do fígado) aumentada, Aspartato aminotransferase (enzima do fígado) aumentada, Enzimas hepáticas (do fígado) aumentadas, Exames de função do fígado anormais, Contagem de neutrófilos (um tipo de glóbulos brancos do sangue) diminuída, Contagem global de leucócitos (glóbulos brancos do sangue) diminuída |
Incomum | Perda de peso, Bilirrubina sérica (pigmentos da bile no sangue) aumentada, Gama-glutamiltransferase (enzima do fígado) aumentada, Percentagem de neutrófilos (um tipo de glóbulos brancos do sangue) aumentada, Proteína na urina Tempo de protrombina prolongado (tempo de formação do coágulo aumentado), Prova de função pulmonar anormal, Contagem global de leucócitos (glóbulos brancos do sangue) aumentada |
As alterações das enzimas do fígado podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, mas ocorrem mais frequentemente durante o aumento de dose.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejadas com o uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento: 0800-761-1818 ou E-mail: [email protected].
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Esse medicamento foi registrado por meio de um procedimento especial, conforme previsão da Resolução RDC nº 205, de 28 de dezembro de 2017, considerando a raridade e gravidade da doença para qual está indicado. Novas informações ainda serão apresentadas à Anvisa e poderão gerar alterações nesta bula ou mesmo na condição do registro do medicamento.
Se você é uma mulher que pode ter filhos, seu médico deve soliciar um teste de gravidez para você antes de prescrever Lojuxta (mesilato de lomitapida). Seu teste de gravidez deve ser negativo para você iniciar o tratamento com Lojuxta (mesilato de lomitapida). Lojuxta (mesilato de lomitapida) pode prejudicar o feto. Use controle de natalidade eficaz enquanto estiver tomando Lojuxta (mesilato de lomitapida) e por duas semanas após a última dose do medicamento. Não faça sexo desprotegido. Contraceptivos orais podem não funcionar tão bem, especialmente se você tiver diarreia ou vômito.
Os anticoncepcionais são inibidores fracos do CYP3A4. Se você usar pílulas anticoncepcionais, use uma forma adicional (extra) de controle de natalidade enquanto estiver em tratamento com Lojuxta (mesilato de lomitapida). Se você ficar grávida enquanto estiver tomando Lojuxta (mesilato de lomitapida), pare de tomar Lojuxta (mesilato de lomitapida) e entre em contato com o seu médico imediatamente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Não se sabe se lomitapida é passada para o leite materno. Como não é possível excluir a possibilidade de exposição do bebê à Lojuxta (lomitapida) pelo leite materno, você e seu médico devem decidir se no seu caso é melhor descontinuar a amamentação ou descontinuar o medicamento, levando em consideração a importância do medicamento para você.
A dose para um paciente idoso deve ser cautelosa, porque nessa faixa etária existe maior chance de já haver problemas nos rins, fígado ou coração e de doença ou outra terapia medicamentosa concomitante.
Lojuxta (mesilato de lomitapida) não foi estudado em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, portanto, o uso deste medicamento nesta população não é recomendado.
Pacientes com doença nos rins em estágio terminal (insuficiência renal crônica) que fazem diálise não devem tomar mais que 40 mg ao dia. Fale com seu médico para ajustar sua dose se você tiver problemas nos rins.
Pacientes com problemas leves no fígado (Child-Pugh A) não devem tomar mais que 40 mg ao dia. Lojuxta (mesilato de lomitapida) é contraindicado em pacientes com problemas moderados (Child-Pugh B) ou graves (Child-Pugh C) no fígado. Fale com seu médico para ajustar sua dose se você tiver problemas no fígado.
Você deve falar com o seu médico se estiver tomando outros medicamentos potencialmente prejudiciais para o fígado, tais como isotretinoína , amiodarona , acetaminofeno (> 4 g/dia durante ≥3 dias/semana), metotrexato , tetraciclinas e tamoxifeno, concomitantemente com Lojuxta (mesilato de lomitapida). O efeito da administração concomitante de Lojuxta (mesilato de lomitapida) com outros medicamentos que afetam o fígado é desconhecido e nesse caso, seu médico deve realizar um monitoramento mais frequente dos exames relacionados ao fígado.
Lojuxta (mesilato de lomitapida) contém lactose. Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência total de lactase ou má absorção de glicose-galactose não devem tomar este medicamento. Fale com seu médico para ajustar sua dose se você tiver qualquer desses problemas.
Cápsulas duras de 5 mg, 10 mg e 20 mg, para uso oral, são apresentadas em frascos com 28 cápsulas cada.
Uso oral.
Uso adulto.
Lomitapida | 5,0 mg* |
Excipientes q.s.p. | 1 cápsula |
*Corresponde a 5,69 mg de mesilato de lomitapida.
Excipientes: amido pregelatinizado, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, lactose monoidratada, dióxido de silício, estearato de magnésio, gelatina*, dióxido de titânio*, óxido férrico vermelho*, goma-laca**, óxido férrico preto** e propilenoglicol**.
Lomitapida | 10,0 mg* |
Excipientes q.s.p. | 1 cápsula |
*Corresponde a 11,39 mg de mesilato de lomitapida.
Excipientes: amido pregelatinizado, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, lactose monoidratada, dióxido de silício, estearato de magnésio, gelatina*, dióxido de titânio*, óxido férrico vermelho*, goma-laca**, óxido férrico preto** e propilenoglicol**.
Lomitapida | 20,0 mg* |
Excipientes q.s.p. | 1 cápsula |
*Corresponde a 22,77 mg de mesilato de lomitapida.
Excipientes: amido pregelatinizado, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, lactose monoidratada, dióxido de silício, estearato de magnésio, gelatina*, dióxido de titânio*, gomalaca**, óxido férrico preto** e propilenoglicol**.
* Composição da cápsula.
** Composição da tinta de impressão.
Uma vez que não há relato de superdosagem nos estudos clínicos, os sinais e sintomas de superdosagem são desconhecidos.
Se você utilizar mais Lojuxta (mesilato de lomitapida) do que deveria, por favor, contatar seu médico imediatamente.
Em caso de uso de uma quantidade grande deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
O CYP3A4 é uma enzima importante no organismo, responsável pelo metabolismo de substâncias. A inibição da CYP3A4 faz aumentar muito a concentração de lomitapida no organismo. Portanto, uma vez que a concentração de lomitapida no sangue provavelmente aumentará de forma significativa na presença destes inibidores, é contraindicado o uso concomitante de Lojuxta (mesilato de lomitapida) com inibidores fortes e moderados de CYP3A4, tais como:
Se o tratamento com inibidores moderados ou fortes de CYP3A4 for inevitável, o seu médico avaliará a necessidade de interromper o seu tratamento com Lojuxta (mesilato de lomitapida).
Você deve evitar suco de toranja ( grapefruit ) enquanto utilizar Lojuxta (mesilato de lomitapida).
Os inibidores fracos de CYP3A4 aumentam a concentração de lomitapida no sangue em menor escala. O seu médico deve diminuir a dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) pela metade. A dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) não deve exceder 30 mg ao dia quando for utilizada concomitantemente com inibidores fracos de CYP3A4, tais como:
Informe ao seu médico se você estiver usando algum dos medicamentos mencionados acima junto com anticoncepcionais orais, pois neste caso a dose máxima recomendada de Lojuxta (mesilato de lomitapida) é de 40 mg ao dia.
Se estiver tomando atorvastatina, a dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) deve ser diminuída pela metade.
Se você estiver tomando indutores de CYP3A4 (por exemplo, aminoglutetimida, nafcilina, inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa ( efavirenz ), fenobarbital , rifampicina , carbamazepina , pioglitazona, glicocorticoides, modafinil e fenitoína ) com Lojuxta (mesilato de lomitapida), é esperado que a eficácia de Lojuxta (mesilato de lomitapida) diminua. O uso de erva de São João deve ser evitado com Lojuxta (mesilato de lomitapida).
Se você utiliza um indutor de CYP3A4 de forma contínua (sem interrupção), o seu médico pode aumentar a frequência da avaliação do LDL-C (“mau” colesterol) durante o uso concomitante com as medicações descritas e considerar o aumento da sua dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida) para garantir a manutenção do nível de eficácia desejado. Quando você parar de usar o indutor de CYP3A4, o seu médico deve considerar a possibilidade de aumento da concentração de lomitapida no sangue e pode optar por reduzir a sua dose de Lojuxta (mesilato de lomitapida).
Lojuxta (mesilato de lomitapida) aumenta as concentrações de estatinas no sangue. Se estiver recebendo Lojuxta (mesilato de lomitapida) junto com uma estatina, seu médico deve monitorar os eventos adversos associados à utilização de doses elevadas de estatinas. As estatinas ocasionalmente causam miopatia (doença dos músculos). Em casos raros, a miopatia pode assumir a forma de rabdomiólise (morte das fibras musculares e liberação de seu conteúdo na corrente sanguínea), com ou sem insuficiência renal aguda secundária à mioglobinúria (mioglobina na urina) e pode levar à morte.
Você deve informar ao seu médico imediatamente se tiver qualquer dor muscular inexplicável, sensibilidade muscular ou fraqueza. Doses de sinvastatina maiores que 40 mg não devem ser usadas com Lojuxta (mesilato de lomitapida).
Lojuxta (mesilato de lomitapida) aumenta as concentrações de varfarina (medicamento usado para reduzir a coagulação) no sangue.
Se você estiver tomando varfarina, converse com seu médico para ajustar a dose do seu medicamento.
Lomitapida aproximadamente dobra a concentração de sinvastatina no sangue, portanto, a dose recomendada de sinvastatina deve ser reduzida em 50% ao iniciar Lojuxta (mesilato de lomitapida).
Fale com seu médico para ajustar a dose do seu medicamento.
A interação entre lovastatina e lomitapida não foi estudada. Entretanto, como o metabolismo de lovastatina e sinvastatina é semelhante, sugere-se que Lojuxta (mesilato de lomitapida) pode aumentar a concentração de lovastatina no sangue; portanto, seu médico deve considerar reduzir a sua dose de lovastatina ao iniciar Lojuxta (mesilato de lomitapida). Fale com seu médico para ajustar a dose do seu medicamento. Ver Uso com “estatinas” acima.
Tomar Lojuxta (mesilato de lomitapida) com substratos da P-gp (como alisquireno , ambrisentana , colchicina , etexilato de dabigatrana , digoxina , everolimo , fexofenadina, imatinibe, lapatinibe, maraviroque , nilotinibe, posaconazol, ranolazina, saxagliptina , sirolimo , sitagliptina, talinolol, tolvaptana, topotecana) pode aumentar a absorção de substratos da P-gp.
A redução da dose do substrato de P-gp deve ser considerada quando utilizada concomitantemente com Lojuxta (mesilato de lomitapida). Fale com seu médico para ajustar a dose do seu medicamento.
A administração de Lojuxta (mesilato de lomitapida) e sequestrantes de ácidos biliares deve ser separada por pelo menos 4 horas, uma vez que sequestrantes de ácidos biliares podem interferir na absorção de medicamentos orais.
Não há estudos sobre o uso concomitante de lomitapida e evolocumabe e, por isso, o potencial de interações entre estes dois medicamentos é desconhecido.
Podem existir outros medicamentos não listados anteriormente que apresentam interações medicamentosas com Lojuxta (mesilato de lomitapida). Por isso, informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
A segurança e a eficácia de Mesilato de Lomitapida como adjuvante a uma dieta de baixo teor de lipídeos e outros tratamentos hipolipemiantes, incluindo aférese de LDL quando disponível, foram avaliadas em um estudo multinacional de 78 semanas, de segmento único e aberto que envolveu 29 adultos com HFHo. O diagnóstico de HFHo foi definido pela presença de pelo menos um dos seguintes critérios clínicos: (1) mutação(ões) funcional(is) documentada(s) em ambos os alelos do receptor de LDL ou nos alelos conhecidos por afetar a funcionalidade do receptor de LDL, ou (2) atividade do receptor de LDL em fibroblastos cutâneos 500 mg/dL e triglicérides (TG) <300 mg/dL e ambos os pais com CT não tratado documentado >250 mg/dL.
Entre os 29 pacientes incluídos, a idade média era de 30,7 anos (faixa de 18 a 55 anos), 16 (55%) eram homens e a maioria (86%) era caucasiana. O índice de massa corporal (IMC) médio era de 25,8 kg/m 2 , com quatro pacientes atendendo aos critérios de IMC para obesidade ; um paciente apresentava diabetes tipo 2. Tratamentos redutores de lipídios concomitantes no período basal incluíram um ou mais dos seguintes: estatinas (93%), ezetimiba (76%), ácido nicotínico (10%), sequestrante de ácidos biliares (3%) e fibrato (3%); 18 pacientes (62%) estavam sendo submetidos a aférese.
Após um período inicial para estabilizar os tratamentos redutores de lipídios, incluindo o estabelecimento de um esquema de aférese de LDL, se aplicável, Mesilato de Lomitapida foi iniciado a 5 mg ao dia e titulado até doses diárias de 10 mg, 20 mg, 40 mg e 60 mg nas semanas 2, 6, 10 e 14, respectivamente, com base na tolerabilidade e níveis aceitáveis de transaminases. Os pacientes foram instruídos a manter uma dieta de baixo teor lipídico (<20% calorias provenientes de gordura) e a tomar suplementos alimentares que fornecessem aproximadamente 400 unidades internacionais de vitamina E, 210 mg de ácido alfalinolênico (ALA), 200 mg de ácido linoleico, 110 mg de ácido eicosapentaenoico (EPA) e 80 mg de ácido docosaexaenoico (DHA) ao dia. Após a eficácia ser avaliada na Semana 26, os pacientes permaneceram com Mesilato de Lomitapida por mais 52 semanas para avaliar a segurança a longo prazo. Durante esta fase de segurança, a dose de Mesilato de Lomitapida não foi aumentada acima da dose máxima tolerada de cada paciente estabelecida durante a fase de eficácia, mas alterações nos tratamentos hipolipemiantes foram permitidas.
No estudo de HFHo, vinte e três (79%) pacientes concluíram os parâmetros de eficácia na Semana 26, e todos avançaram para concluir 78 semanas de tratamento. Eventos adversos contribuíram para a descontinuação prematura de quatro pacientes . As doses máximas toleradas durante o período de eficácia foram de 5 mg em 3 pacientes (10%), 10 mg em 2 pacientes (7%), 20 mg em 6 pacientes (21%), 40 mg em 7 pacientes (24%) e 60 mg em 10 pacientes (34%).
O objetivo principal de eficácia do estudo foi a alteração percentual no LDL-C do período basal até a Semana 26. Na Semana 26, as alterações percentuais média e mediana no LDL-C desde o período basal foram de 40% (p<0,001 do teste t pareado) e 50%, respectivamente, com base na população com intenção de tratamento e o uso da última observação realizada (LOCF) para pacientes que descontinuaram prematuramente. A alteração percentual média no LDL-C do período basal até a Semana 26 utilizando a LOCF para cada avaliação é mostrada na Figura 1.
Figura 1: Alterações percentuais médias de LDL-C no estudo de eficácia principal UP1002/AEGR-733-005, desde o período basal até a semana 26 (objetivo principal de eficácia) usando a LOCF para cada avaliação (N=29)
Alterações nos lipídios e lipoproteínas durante a Semana 26 e Semana 78 do tratamento são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1: Valores absolutos e alterações percentuais desde o período basal até as Semanas 26 e 78 nos lipídios e lipoproteínas (estudo de eficácia principal UP1002/AEGR733-005)
Parâmetro | Período Basal | Semana 26/LOCF (N=29) | Semana 78 (N=23) | ||||
Média (DP) | Média (DP) | Alteração % | Valor de p b | Média (DP) | Alteração % | Valor de p b | |
Colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), direto (mg/dL) | 336 (114) | 190 (104) | -40 | <0,001 | 210 (132) | -38 | <0,001 |
Colesterol total (CT) (mg/dL) | 430 (135) | 258 (118) | -36 | <0,001 | 281 (149) | -35 | <0.001 |
Apolipoproteína B (apo B) (mg/dL) | 259 (80) | 148 (74) | -39 | <0,001 | 151 (89) | -43 | <0.001 |
Triglicérides (TG) (mg/dL) a | 92 | 57 | -45 | 0,009 | 59 | -42 | 0,012 |
Colesterol da lipoproteína de não-alta densidade (nãoHDL-C) (mg/dL) | 386 (132) | 217 (113) | -40 | <0,001 | 239 (146) | -39 | <0,001 |
Colesterol de muito baixa densidade (VLDL-C) (mg/dL) | 21 (10) | 13 (9) | -29 | 0,012 | 16 (15) | -31 | 0,013 |
Lipoproteína (a) (Lp(a)) (nmol/L) a | 66 | 61 | -13 | 0,094 | 72 | -4 | <0,842 |
Colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) (mg/dL) | 44 (11) | 41 (13) | -7 | 0,072 | 43 (12) | -4,6 | 0,246 |
a Valores referente a mediana para TG e Lp(a). Valor de p baseado na alteração percentual média.
b Valor de p relativo à alteração percentual média a partir do basal com base no teste-t pareado.
Tanto na Semana 26 como na Semana 78, houve reduções no LDL-C, CT, Apo-B, TG, nãoHDL-C e VLDL-C. Os níveis de HDL-C apresentaram tendência de redução na Semana 26 e retorno aos níveis basais na Semana 78.
Os efeitos de Mesilato de Lomitapida sobre a morbidade e mortalidade cardiovascular não foram determinados.
Mesilato de Lomitapida liga-se diretamente à proteína de transferência microssomal de triglicerídeos (MTP) e a inibe. Esta proteína encontra-se na luz do retículo endoplasmático e desempenha função importante na formação de lipoproteínas que contém apo B. A inibição da MTP limita a formação de lipoproteínas contendo apo-B nos enterócitos e hepatócitos, o que reduz a síntese de quilomícrons e VLDL. A redução da síntese de VLDL leva a níveis reduzidos de LDL-C no plasma.
Em uma concentração 23 vezes a C max da dose máxima recomendada, lomitapida não prolonga o intervalo QTc a uma extensão clinicamente relevante.
Mediante a administração oral de uma dose única de 60 mg de Mesilato de Lomitapida, o t max de lomitapida ocorre entre 4 – 8 horas em voluntários saudáveis. A biodisponibilidade absoluta de lomitapida é de aproximadamente 7%. A absorção não é limitada pela penetração da substância ativa através da barreira intestinal, mas é predominamente influenciada por um acentuado efeito de primeira passagem. A farmacocinética de lomitapida é aproximadamente proporcional à dose para doses orais únicas na faixa terapêutica. Doses superiores a 60 mg sugeriram uma tendência à não-linearidade e não são recomendadas. A variabilidade individual na AUC de lomitapida foi de aproximadamente 50%. No estado de equilíbrio a acumulação de lomitapida foi de 2,7 a 25 mg e de 3,9 a 50 mg. A administração com alimento pode aumentar a exposição à lomitapida. Em um estudo para avaliar o efeito da alimentação na farmacocinética da lomitapida, a C max e a AUC apresentaram aumento após o consumo de dieta com alto teor de lipídeos (77% e 58%, respectivamente) ou de dieta com baixa quantidade de gordura (70% e 28%, respectivamente).
O volume de distribuição médio de lomitapida no estado de equilíbrio é de 985-1292 litros. Lomitapida é 99,8% ligada às proteínas plasmáticas.
A lomitapida é metabolizada extensivamente pelo fígado. As vias metabólicas incluem oxidação, N-desalquilação oxidativa, conjugação de glicuronídeos e abertura do anel de piperidina. O citocromo P450 (CYP) 3A4 metaboliza lomitapida em seus principais metabólitos, M1 e M3, conforme detectado no plasma. A via de N-desalquilação oxidativa quebra a molécula de lomitapida em M1 e M3. M1 é a metade que retém o anel de piperidina, enquanto M3 retém o restante da molécula de lomitapida in vitro . As isoformas CYPs 2E1, 1A2, 2B6, 2C8 e 2C19 estão envolvidas em menor extensão e as isoformas 2D6 e 2C9 não estão envolvidas no metabolismo da lomitapida. M1 e M3 não inibem a atividade da proteína de transferência microssomal de triglicerídeos (MTP) in vitro .
Em um estudo de farmacocinética com isótopos radioativos, uma média de 59,5% da dose foi excretada nas fezes e 33,4% da dose foi excretada na urina. Em outro estudo de farmacocinética, uma média de 52,9% da dose foi excretada nas fezes e 35,1% da dose foi excretada na urina. Aproximadamente 33% da radioatividade foi excretada na urina como metabólitos. A lomitapida não foi detectável em amostras de urina. M1 é o principal metabólito urinário. Lomitapida é o principal componente nas fezes. A meia-vida terminal média de lomitapida é de 39,7 horas.
Não houve efeito clinicamente relevante da idade (18-64 anos) ou do sexo na farmacocinética da lomitapida.
Ajuste de dose não é requerido para pacientes latinos ou caucasianos. Não há informações suficientes para determinar se a lomitapida requer ajuste de dose em outras etnias. Entretanto, uma vez que as doses são tituladas de maneira escalonada, de acordo com a tolerabilidade e segurança individuais do paciente, o ajuste de dose com base na etnia não é recomendado.
Um estudo aberto de dose única foi conduzido para avaliar a farmacocinética de 60 mg de lomitapida em voluntários saudáveis com função hepática normal em comparação com pacientes com insuficiência hepática leve (Child-Pugh A) e moderada (Child-Pugh B). Em pacientes com insuficiência hepática moderada, a AUC e C max de lomitapida foram 164% e 361% maiores, respectivamente, em comparação com voluntários saudáveis. Em pacientes com insuficiência hepática leve, a AUC e C max de lomitapida foram 47% e 4% maiores, respectivamente, em comparação com voluntários saudáveis. Lomitapida não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática grave.
Um estudo aberto de dose única foi conduzido para avaliar a farmacocinética de 60 mg de lomitapida em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise , em comparação com voluntários saudáveis com função renal normal. Voluntários saudáveis apresentavam clearance de creatinina estimado >80 mL/min pela equação de Cockcroft-Gault. Em comparação com voluntários saudáveis, a AUC 0-inf e C max de lomitapida foram 40% e 50% maiores, respectivamente, em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise. Os efeitos da insuficiência renal leve, moderada e grave, assim como insuficiência renal crônica, ainda não em diálise, sobre a exposição à lomitapida não foram estudados.
Lojuxta (mesilato de lomitapida) deve ser armazenado em temperatura ambiente (temperatura entre 15°C a 30°C). Manter o frasco bem fechado e protegido da umidade.
Após aberto, válido por 4 semanas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Cápsula dura laranja/laranja impressa com tinta preta “A733” e “5 mg”.
Cápsula dura laranja/branca impressa com tinta preta “A733” e “10 mg”.
Cápsula dura branca/branca impressa com tinta preta “A733” e “20 mg”.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS: 1.7504.0001
Farmacêutica Responsável:
Dra. Chariel Duarti dos Santos
CRF-SP nº 70.355
Fabricado e embalado por:
Catalent CTS, Kansas City, EUA
Embalado (secundária) por:
Pharma Packaging Solutions (PPS), Clinton, EUA
Importado e registrado por:
Aegerion Brasil Comércio e Importação de Medicamentos LTDA
Alameda Santos, 2441, Cj. 121, São Paulo, SP
CNPJ 14.555.259/0001-03
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Venda sob prescrição médica.