Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Kefalomax ® é indicado para o tratamento de infecção nos pulmões; infecção da pele e tecidos moles; infecção urinária ; infecção no sangue; infecção gastrintestinal; meningite ; infecção nas juntas, infecção nos ossos; e para a prevenção de infecção durante cirurgia.
Kefalomax ® é um antibacteriano da classe das cefalosporinas. Em doses adequadas promove a destruição das bactérias. O tempo para cura da infecção pode variar de dias a meses, dependendo do local e do tipo de bactéria causadora da infecção e das condições do paciente.
Kefalomax ® não deve ser usado por pacientes com histórico de reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina ou a outras cefalosporinas.
Kefalomax ® é de uso injetável, portanto deve ser administrado somente em serviços profissionais autorizados.
Atenção: o produto preparado em capela de fluxo unidirecional (laminar) validado pode ser armazenado pelos tempos descritos a seguir. Para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o uso imediato.
Reconstituição | |
Diluente | Água para injetáveis |
Volume | 5 mL |
Se o conteúdo do frasco não se dissolver completamente, uma quantidade adicional do diluente (0,5 mL) poderá ser acrescentada e o frasco aquecido entre as mãos. Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 5,7 mL e concentração de aproximadamente 175 mg/mL | |
Aparência da solução reconstituída | Incolor. A solução reconstituída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando armazenada em temperatura ambiente (15 a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do medicamento |
Estabilidade após reconstituição | |
Temperatura ambiente (15 a 30°C) | 12 horas |
Refrigeração (2 a 8°C) | 96 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente |
Administração | Injetar em grande massa muscular. Em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa |
Reconstituição | |
Diluente | Água para injetáveis |
Volume | 10 mL |
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10,7 mL e concentração de aproximadamente | |
Aparência da solução reconstituída | Incolor. A solução reconstituída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando armazenada em temperatura ambiente (15 a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do medicamento |
Estabilidade após reconstituição | |
Temperatura ambiente (15 a 30°C) | 12 horas |
Refrigeração (2 a 8°C) | 96 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente |
Administração | Injetar direto na veia durante 3 a 5 minutos. A administração pode também ser feita diretamente através do tubo do equipo quando o paciente estiver recebendo soluções por via intravenosa |
Reconstituição | |
Diluente | Água para injetáveis |
Volume | 10 mL |
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10,7 mL e concentração de aproximadamente 93 mg/mL | |
Aparência da solução reconstituída | Incolor. A solução reconstituída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando armazenada em temperatura ambiente (15 a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do medicamento |
Estabilidade após reconstituição | |
Temperatura ambiente (15 a 30°C) | 12 horas |
Refrigeração (2 a 8°C) | 96 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente |
Diluição | |
Diluente | Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5% |
Volume | 100 mL |
Após diluição, o produto tem concentração de aproximadamente 9 mg/mL | |
Aparência da solução diluída | Incolor. A solução diluída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo claro), especialmente quando conservada em temperatura ambiente (15 a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do medicamento |
Estabilidade após diluição | |
Temperatura ambiente (15 a 30°C) | 12 horas |
Refrigeração (2 a 8°C) | 96 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente |
Administração | Infundir durante 30 minutos |
Não se recomenda a mistura de cefalotina com outras medicações. A mistura de antibacterianos betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) e aminoglicosídeos pode resultar em inativação de ambas as substâncias. Se clinicamente necessário, elas devem ser administradas separadamente (não misturá-las no mesmo frasco ou numa mesma bolsa intravenosa). Se estiver utilizando a técnica em Y, suspender temporariamente a administração de uma substância enquanto se administra a outra.
Atenção: as doses são dadas em termos de cefalotina.
500 mg a cada 6 horas, via intramuscular ou intravenosa.
Antes da cirurgia | 2 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia |
Durante a cirurgia (procedimentos com duração de 2 horas ou mais) | 2 g |
Depois da cirurgia | 2 g a cada 6 horas, após a cirurgia, durante até 48 horas |
Outras infecções | 500 mg a 2 g, a cada 4 a 6 horas, via intramuscular ou intravenosa |
Limite de dose para adultos | 12 g por dia |
Após uma dose inicial de 1 a 2 g por via intravenosa, pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o esquema abaixo que considera o clearance de creatinina (ver Tabela 1).
Tabela 1: Ajuste de doses para adultos com diminuição da função renal
Clearance de creatinina (mL/min) | Dose |
50 - 80 | Até 2 g a cada 6 horas |
25 - 50 | Até 1,5 g a cada 6 horas |
10 - 25 | Até 1 g a cada 6 horas |
2 - 10 | Até 500 mg a cada 6 horas |
< 2 | Até 500 mg a cada 8 horas |
20 a 40 mg por kg de peso, a cada 6 horas, por via intramuscular ou intravenosa; ou 12 a 25 mg por kg de peso, a cada 4 horas, por via intramuscular ou intravenosa.
Ver doses para Adultos e Adolescentes. Pacientes idosos têm maior probabilidade de ter a função renal diminuída, por isso pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o clearance de creatinina.
A duração do tratamento será determinada pelo médico. Como na terapia com antibióticos em geral, o tratamento com Kefalomax ® deve ser prolongado por um mínimo de 48 a 72 horas após abaixar a temperatura do paciente, ou após a constatação da eliminação das bactérias causadoras da infecção.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você se esquecer de usar este medicamento, entre em contato com seu médico. Deixar de tomar uma ou mais doses ou não completar o tratamento pode comprometer o resultado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Antes que o tratamento com Kefalomax ® seja iniciado, informe ao seu médico se você já apresentou reações alérgicas anteriores a algum medicamento, especialmente à cefalotina, a outras cefalosporinas, às penicilinas ou à penicilamina. Pacientes alérgicos a penicilinas podem ser alérgicos também à cefalotina.
Se uma reação alérgica ocorrer, interrompa o tratamento com o medicamento.
O tratamento com cefalotina pode levar ao crescimento da bactéria Clostridium difficile , a principal causa de colite associada ao uso de antibiótico (caracterizada por dor na barriga e no estômago; cólica ; diarreia aquosa, podendo conter sangue; febre ). É importante considerar este diagnóstico caso você apresente diarreia durante ou até dois meses após o uso de antibiótico. Informe ao seu médico se você já apresentou doença gastrintestinal, particularmente colite. Pacientes com diminuição da função renal podem precisar de doses menores que pacientes com a função renal normal. A administração de altas doses, especialmente nestes pacientes, pode provocar convulsões. A administração de doses intravenosas de cefalotina maiores que 6 gramas por dia, por mais de 3 dias, poderá levar ao aparecimento de trombofebite (infamação da veia associada com a formação de trombos), devendo-se, por este motivo, usar as veias alternadamente.O uso prolongado de cefalotina poderá resultar em crescimento excessivo de microrganismos resistentes. Se durante a terapia ocorrer uma superinfecção, devem-se tomar as medidas apropriadas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A cefalotina está presente em níveis muito baixos no leite materno. Entretanto não foram documentados problemas.
Pacientes idosos têm maior probabilidade de ter a função renal diminuída, por isso recomenda-se a avaliação da função renal destes pacientes antes que se inicie a terapia com cefalotina.
Para pacientes com diminuição na função renal pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o clearance de creatinina .
A segurança e eficácia em prematuros ainda não foram estabelecidas.
Erupções na pele, urticária , reações semelhantes às da doença do soro (febre, dor nas juntas e urticária) e anafilaxia (urticária, coceira, diminuição grave da respiração e da pressão). Eosinofilia (aumento dos eosinófilos no sangue) e febre medicamentosa foram observadas associadas a outras reações alérgicas. Há maior probabilidade dessas reações ocorrerem em pacientes com história de alergia, particularmente à penicilina.
Dor, endurecimento do tecido, sensibilidade e elevação da temperatura têm sido relatadas após injeções intramusculares repetidas.
Há relatos de trombofebite (infamação da veia com formação de coágulo de sangue), geralmente associada a doses diárias acima de 6 gramas, administradas por infusão contínua por mais de 3 dias.
Diarreia, náuseas e vômitos têm sido relatados raramente. Podem aparecer sintomas de colite pseudomembranosa (dor na barriga e no estômago; diarreia aquosa, podendo conter sangue; febre), durante ou após o tratamento.
Neutropenia (diminuição de neutrófilos no sangue), trombocitopenia (diminuição de plaquetas no sangue) e anemia hemolítica (diminuição das células vermelhas no sangue).
Aumento passageiro de enzimas do fígado (aspartato aminotransferase – AST e fosfatase alcalina).
Aumento de nitrogênio ureico no sangue (BUN) e diminuição do clearance de creatinina, principalmente em pacientes que apresentaram insuficiência renal anterior.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Caixas com 50 frascos-ampola contendo cefalotina sódica equivalente a 1g de cefalotina.
Via intramuscular.
Via intravenosa.
Uso adulto e pediátrico.
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
1,06 g de cefalotina sódica equivalente a 1 g de cefalotina.
Excipiente: bicarbonato de sódio .
Após uma superdose de cefalotina, o paciente pode apresentar dor, infamação e flebite (infamação da veia) no local da injeção. A administração de grandes doses inadequadas de cefalosporinas por via injetável pode causar tontura , parestesia ( formigamento ) e cefaleia ( dor de cabeça ). Algumas cefalosporinas podem causar convulsões quando uma superdose é administrada, particularmente em pacientes com insuficiência renal.
Procurar um Hospital ou Centro de Controle de Intoxicações para tratamento dos sintomas. Se ocorrerem convulsões, a droga deve ser suspensa imediatamente e quando indicado, um tratamento com medicamento anticonvulsivante deve ser administrado. Os sinais vitais, a função respiratória e os eletrólitos no sangue devem ser monitorados.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800-722-6001, se você precisar de mais orientações.
Há maior chance de ocorrerem reações tóxicas para os rins com a administração conjunta de cefalotina e aminoglicosídeos. Não se recomenda a mistura de cefalotina com aminoglicosídeos, pois pode ocorrer inativação de ambas as substâncias.
A probenecida aumenta as concentrações de cefalotina e pode aumentar os riscos de reações tóxicas.
A cefalotina pode alterar o resultado de exames que detectam glicose na urina através da solução de Benedict ou Fehling ou de comprimidos de Clinitest ® . A cefalotina também pode alterar o resultado da concentração de creatinina no soro e na urina, quando determinada pela reação de Jaffé. Pode ocorrer alteração dos resultados dos testes de Coombs diretos, realizados durante o tratamento com cefalotina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A Cefalotina é altamente ativa contra estafilococos, incluindo os produtores de penicilinase; enterococos e E. coli. Em um estudo clínico com 11 pacientes com infecções por microrganismos Gram-positivos, 10 foram tratados com sucesso: 5 com infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase e 5 com infecções causadas por enterococos. (1)
A Cefalotina foi utilizada em um estudo com adultos para profilaxia de substituição de válvula cardíaca. Foi utilizada dose intraoperatória de 2 g, que produziu atividade antimicrobiana adequada na corrente sanguínea durante o período de circulação extracorpórea. (2)
Em um estudo duplo-cego com 148 pacientes para avaliar a efetividade da Cefalotina na profilaxia de morbidade de pacientes submetidas à cesariana, a administração profilática de Cefalotina produziu uma diminuição significativa na taxa de infecção pós-operatória. O grupo que recebeu o antibiótico apresentou uma taxa de morbidade significativamente menor, 8,8%, quando comparada à taxa do grupo placebo, 29,2%. (3)
Os resultados clínicos reportados por 8 pesquisadores que analisaram um total de 484 pacientes mostraram-se uniformemente favoráveis em infecções causadas por microrganismos Gram-positivos e também foram favoráveis em algumas infecções causadas por bacilos Gram-negativos. Em 136 pacientes com infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase, dos quais 31 apresentaram cultura sanguínea positiva, o tratamento com Cefalotina mostrou-se positivo, 103 pacientes evoluíram para cura da infecção, 19 apresentaram melhora e em 14 o tratamento falhou. Seis destes casos foram diagnosticados como endocardite estafilocócica e todos foram curados após o tratamento com Cefalotina. De um total de 43 pacientes com infecção causada por E. coli , houve apenas 1 falha. Entre os casos tratados com sucesso, 6 apresentaram cultura de sangue positiva. (4)
Em um estudo randomizado, duplo-cego, com 307 pacientes com fratura da parte proximal do fêmur, a administração profilática de Cefalotina reduziu significativamente a taxa de infecção de ferida no grupo tratado com Cefalotina (de 4,7% para 0,7%). Também houve redução da incidência de infecção urinária e da média da temperatura corporal máxima durante o pós-operatório. (5)
Referências Bibliográficas
1. Steinbrunn W, Haemmerli UP. Clinical trials of cephalothin, a new antibiotic. German Medical Monthly. 1967 Abr; 12 (4): 170-174.
2. Austin TW, Coles JC, McKechnie P, Sandoval W, Doctor A. Cephalothin prophylaxis and valve replacement. The Annals of Thoracic Surgery. 1977 Abr; 23 (4): 333-336.
3. Moro M, Andrews M. Prophylatic antibiotics in cesarean section. Obstetrics and Gynecology. 1974 Nov; 44 (5): 688-692.
4. Kirby WMM. Clinical status of cephalothin. Antimicrobial Agents and Chemotherapy. 1964; 10: 274-279.
5. Burnett JW, Gustilo RB, Williams DN, Kind AC. Prophylactic antibiotics in hip fractures. The Journal of Bone and Joint Surgery. 1980 Abr; 62-A (3): 457-462.
6. Handbook on Injectable Drugs, 8th Edition, 2007, Lawrence A. Trissel, American Society of Health-System Pharmacists.
7. Drug Information for the Health Care Professional – USP DI, 27th Edition, 2007, Thomson – Micromedex.
8. Martindale – The Complete Drug Reference, 35th Edition, 2007.
A Cefalotina é uma cefalosporina semissintética de primeira geração de amplo espectro. Cada 1 g de Cefalotina é tamponada com 30 mg de bicarbonato de sódio , para se obter soluções que, quando reconstituídas, tem pH variando entre 6 e 8,5. Nesta faixa de pH não há formação de Cefalotina ácida livre, a solubilidade do produto é melhorada e o congelamento exige temperaturas mais baixas.
A Cefalotina contém 2,8 mEq de sódio por grama.
Em voluntários sadios, após administração intramuscular de uma dose de 500 mg de Cefalotina, o nível máximo do antibiótico no soro, após 30 minutos, foi em média 10 mcg/mL e após uma dose de 1 g, a média foi de 20 mcg/mL.
Após uma dose intravenosa única de 1 g de Cefalotina, os níveis sanguíneos atingiram aproximadamente 30 mcg/mL após 15 minutos, tendo variado de 3 a 12 mcg em 1 hora, declinando para cerca de 1 mcg após 4 horas.
Com infusão contínua, na proporção de 500 mg por hora, os níveis no soro foram de 14 a 20 mcg/mL. Doses de 2 g administradas por infusão intravenosa, durante um período de 30 minutos, produziram concentrações no soro de 80 a 100 mcg/mL após 30 minutos, 10 a 40 mcg/mL após uma hora e 3 a 6 mcg/mL após duas horas, não sendo mensuráveis após 5 horas.
Cerca de 60% a 70% de uma dose intramuscular são excretados pelos rins nas primeiras 6 horas, resultando em altos níveis urinários. A probenecida retarda a excreção tubular e quase dobra os níveis sanguíneos máximos.
Os níveis no líquido cefalorraquidiano variaram de 0,4 a 1,4 mcg/mL em crianças e de 0,15 a 5 mcg/mL em adultos com processos inflamatórios das meninges. O antibiótico passa rapidamente para outros líquidos orgânicos, como o pleural, sinovial e ascítico. Estudos do líquido amniótico e do sangue do cordão umbilical demonstraram a rápida passagem da Cefalotina através da placenta. Após doses únicas intramusculares de 1 g de Cefalotina, foram encontrados níveis máximos nas mães entre 31 e 45 minutos após a injeção. Os níveis máximos nas crianças ocorreram cerca de 15 minutos mais tarde. O antibiótico também foi encontrado na bile.
Os testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular.
Os estafilococos meticilina-resistentes e a maioria das cepas de enterococos ( Enterococcus faecalis , anteriormente Streptococcus faecalis, e Enterococcus faecium , anteriormente Streptococcus faecium ) são resistentes à Cefalotina e a outras cefalosporinas. A Cefalotina não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter sp ., Morganella morganii, Proteus vulgaris e Providencia rettgeri . Também não é ativa contra Serratia sp., Pseudomonas sp. e Acinetobacter sp.
Métodos quantitativos baseados em medidas de diâmetros de halos de inibição dão a estimativa mais precisa da suscetibilidade aos antibióticos. O método recomendado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) para testar a suscetibilidade dos microrganismos emprega discos com 30 mcg de Cefalotina.
Diâmetro do halo (mm) | Interpretação |
≥ 18 | Suscetível |
15 – 17 | Intermediário |
≤ 14 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.
Os métodos de difusão requerem o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento.
Microrganismo | Diâmetro do Halo (mm) |
Escherichia coli | 17 - 22 |
Staphylococcus aureus | 29 - 37 |
Usar o método de diluição padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) (caldo ou ágar) ou equivalente.
CIM (mcg/mL) | Interpretação |
≤ 8 | Suscetível |
16 | Intermediário |
≥ 32 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a infecção estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.
O método de diluição requer o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento.
Microrganismo | CIM (mcg/mL) |
Staphylococcus aureus | 0,12 - 0,5 |
Escherichia coli | 4 - 16 |
Enterococcus faecalis | 8 - 32 |
Kefalomax deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30°C).
A estabilidade do medicamento após a reconstituição está descrita no item Como usar o Kefalomax? .
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.0063.0084
Farmacêutico Responsável:
Rafael Nunes Princesval
CRF-RJ nº 17295
Fabricado e Registrado por:
Instituto BioChimico Ind. Farm. LTDA.
Rua Antônio João n° 168, 194 e 218
Cordovil, Rio de Janeiro - RJ
CNPJ 33.258.401/0001-03
Indústria Brasileira
Embalado por:
Instituto BioChimico Ind. Farm. LTDA.
Rodovia Presidente Dutra Km 310
Penedo, Itatiaia – RJ
Ou
Instituto BioChimico Ind. Farm. LTDA.
Rua Isaltino Silveira n° 768
Galpão 7 Cantagalo, Três Rios – RJ
Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais.