Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Ghemaxan ® diminui o risco de desenvolvimento de uma trombose venosa profunda e sua consequência mais grave, a embolia pulmonar. Ghemaxan ® previne e trata estas duas patologias, evitando sua progressão ou recorrência, além de tratar angina instável e o infarto do miocárdio. Ghemaxan ® também evita a coagulação do sangue no circuito de hemodiálise. A duração do tratamento com Ghemaxan ® pode variar de um indivíduo para o outro.
A máxima atividade anti-Xa (antitrombótica) média no sangue é observada 3 a 5 horas após a administração subcutânea.
A via de administração de Ghemaxan ® varia dependendo da indicação do produto.
Abaixo estão descritas as técnicas de injeção subcutânea e bolus intravenoso.
Em caso de autoinjeção, um profissional da saúde irá informar como administrar suas injeções. É essencial que você siga exatamente estas instruções. Caso você tenha dúvidas, solicite ao profissional da saúde mais explicações.
A injeção subcutânea aplicada corretamente (no tecido subcutâneo, abaixo da pele) é essencial para reduzir a dor e ferimento no local da injeção.
As seringas são equipadas com um sistema que protege a agulha após a injeção para evitar ferimentos acidentais com a agulha após a injeção.
Quando não houver a necessidade de ajuste da dose, a seringa preenchida está pronta para o uso. Não expelir qualquer bolha de ar da seringa antes de administrar a injeção.
Observe que o sistema de segurança é acionado no final da injeção.
Nota: Caso o excesso de medicamento não seja expelido antes da aplicação, o dispositivo de segurança não será ativado ao final da injeção.
As seringas preenchidas e seringas preenchidas graduadas de Ghemaxan ® são para uso único.
As seringas são equipadas com um sistema que protege a agulha após a injeção.
O eixo de segurança é fornecido com uma trava para destravar e travar o sistema.
Retire a seringa preenchida da embalagem do blister, delaminando a seta conforme indicado no blister.
Não remova puxando o êmbolo, pois isso pode danificar a seringa.
Você deve estar deitado e Ghemaxan ® deve ser administrado por injeção subcutânea profunda.
Escolha uma área no lado direito ou esquerdo do seu abdômen. A uma distância mínima de 5 cm do umbigo e na direção das laterais.
As seringas preenchidas e as seringas preenchidas graduadas de Ghemaxan ® são para uso único e estão disponíveis com ou sem um sistema que protege a agulha após a injeção.
Retire a seringa preenchida da embalagem do blíster, delaminando conforme indicado no blister. Não retire puxando o êmbolo, pois isso pode danificar a seringa.
Ghemaxan ® deve ser administrado através de uma linha intravenosa e não deve ser misturado ou coadministrado com outros medicamentos. Para evitar a possibilidade de mistura de Ghemaxan ® com outros medicamentos, o acesso intravenoso escolhido deve ser lavado com quantidade suficiente de solução salina ou solução dextrose antes e imediatamente após a administração do bolus intravenoso de Ghemaxan ® para limpar o dispositivo de acesso do medicamento. Ghemaxan ® pode ser utilizado com segurança com solução salina normal 0,9% ou dextrose a 5% em água.
Ou utilizando a tabela abaixo.
Volume de solução a 3 mg/mL a ser injetado na linha intravenosa
Peso do paciente (kg) | Dose requerida (0,3 mg/kg) (mg) | Volume a ser injetado (mL) após ser diluído para a concentração final de 3 mg/mL |
45 | 13,5 | 4,5 |
50 | 15 | 5 |
55 | 16,5 | 5,5 |
60 | 18 | 6 |
65 | 19,5 | 6,5 |
70 | 21 | 7 |
75 | 22,5 | 7,5 |
80 | 24 | 8 |
85 | 25,5 | 8,5 |
90 | 27 | 9 |
95 | 28,5 | 9,5 |
100 | 30 | 10 |
A posologia de Ghemaxan ® é determinada pela predisposição individual de ocorrer o tromboembolismo venoso em situações desencadeantes como cirurgia, imobilização prolongada e trauma, entre outras.
Não há estudos dos efeitos de Ghemaxan ® administrado por vias não recomendadas.
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou subcutânea (dependendo da indicação terapêutica), conforme recomendado pelo médico.
Dose padrão | Insuficiência renal severa |
1 mg/kg por via subcutânea, duas vezes ao dia | 1 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia |
1,5 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia | 1 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia |
Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes com idade inferior a 75 anos | |
30 mg em bolus intravenoso único acompanhado de uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea, seguido de 1 mg/kg por via subcutânea duas vezes ao dia (as duas primeiras doses subcutâneas devem ser de no máximo 100 mg cada) | 30 mg em bolus intravenoso único acompanhado de uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea, seguido de 1 mg/kg por via subcutânea uma vez ao dia (a primeira dose subcutânea deve ser de no máximo 100 mg) |
Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes idosos com idade maior ou igual a 75 anos | |
0,75 mg/kg por via subcutânea duas vezes ao dia sem bolus intravenoso inicial (as duas primeiras doses subcutâneas devem ser de no máximo 75 mg cada) | 1 mg/kg por via subcutânea uma vez ao dia sem bolus intravenoso inicial (a primeira dose subcutânea deve ser de no máximo 100 mg) |
Dose padrão | Insuficiência renal severa |
40 mg por via subcutânea, uma vez ao dia | 20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia |
20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia | 20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia |
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível, no entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Ghemaxan ® não deve ser administrado por via intramuscular.
Assim como com outros anticoagulantes, pode ocorrer sangramento em qualquer local. Se ocorrer sangramento, a origem da hemorragia deve ser investigada e tratamento apropriado deve ser instituído.
O risco de trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas) induzida por heparina também existe com heparinas de baixo peso molecular. Pode ocorrer trombocitopenia geralmente entre o 5º e 21º dia após o início do tratamento com Ghemaxan ® . O risco de HIT é maior em pacientes pós operatórios e principalmente após cirurgia cardíaca e em pacientes com câncer .
Portanto, recomenda-se a realização de contagem plaquetária antes do início e regularmente durante o tratamento com Ghemaxan ® .
Se houver sintomas clínicos sugestivos de HIT (qualquer novo episódio de tromboembolismo arterial e/ou venoso, lesão cutânea dolorosa no local da injeção, reações alérgicas ou anafiláticas no tratamento), a contagem de plaquetas deve ser medida. Os pacientes devem estar cientes de que esses sintomas podem ocorrer e, se houver, devem informar seu médico de cuidados primários.
Na prática, em caso de confirmação de diminuição significativa da contagem plaquetária (30 a 50% do valor inicial), o tratamento com Ghemaxan ® deve ser imediatamente interrompido e substituído por outra terapia.
As diferentes classes de heparinas de baixo peso molecular (HBPM), por exemplo, enoxaparina, dalteparina, bemiparina e nadroparina não devem ser intercambiáveis (unidade por unidade), pois existem diferenças entre elas quanto ao processo de fabricação, peso molecular, atividade anti-Xa e anti-II específica, unidade e dosagem e eficácia e segurança clínicas. Isto ocasiona diferenças em suas atividades farmacocinéticas e biológicas associadas (por exemplo, a atividade antitrombina e a interação plaquetária).
Portanto, é necessário obedecer às instruções de uso de cada medicamento.
Foram relatados casos de hematoma intraespinhal (acúmulo de sangue dentro da coluna espinhal) com o uso concomitante de Ghemaxan ® e anestesia espinhal/peridural ou punção lombar, resultando em paralisia prolongada ou permanente. Estes eventos são raros com a administração de doses iguais ou inferiores a 40 mg/dia de Ghemaxan ® .
O risco destes eventos pode ser aumentado com administração de doses maiores de Ghemaxan ® , uso de cateter epidural no pós-operatório ou em caso de administração concomitante de medicamentos que alteram a hemostasia, tais como anti-inflamatórios não esteroidais. O risco parece também ser aumentado por traumatismo ou punções espinhais (na espinha ) repetidas ou em pacientes com histórico de cirurgia ou deformidade espinhal.
Para reduzir o risco potencial de sangramento associado ao uso concomitante de Ghemaxan ® e anestesia/analgesia peridural ou espinhal ou raquidiana, deve-se considerar o perfil farmacocinético do fármaco. A introdução e remoção do cateter devem ser realizadas quando o efeito anticoagulante de Ghemaxan ® estiver baixo, no entanto, o momento exato para chegar a um efeito anticoagulante suficientemente baixo em cada paciente não é conhecido.
A anestesia espinhal/peridural ou punção lombar não devem ser realizadas dentro de 24 horas após a administração de Ghemaxan ® em doses terapêuticas.
Níveis de anti-Xa ainda são detectáveis neste momento, e estes atrasos não são uma garantia de que um hematoma neuroaxial (espinhal) será evitado. Pacientes recebendo a dose de 0,75 mg/kg duas vezes ao dia, ou a dose de 1 mg/kg duas vezes ao dia não devem receber a segunda dose de enoxaparina no regime de duas vezes ao dia para permitir um atraso maior antes da colocação ou remoção do cateter. Da mesma forma, apesar de uma recomendação específica para o intervalo da dose subsequente de enoxaparina após a remoção do cateter não poder ser feita, considerar adiar esta dose seguinte por pelo menos quatro horas, com base numa avaliação do risco-benefício considerando tanto o risco de trombose como o risco de sangramento no contexto do procedimento e dos fatores de risco do paciente. Para pacientes com clearance de creatinina < de 15 a 30mL/minuto, são necessárias considerações adicionais porque a eliminação de enoxaparina é mais prolongada; considerar a duplicação do tempo de remoção de um cateter, pelo menos, 24 horas para a menor dose prescrita de enoxaparina (30 mg uma vez ao dia) e, pelo menos, 48 horas para a dose mais elevada (1mg/kg/dia).
Caso o médico decida administrar anticoagulantes durante o uso de anestesia peridural/espinhal ou punção lombar, deve-se empregar o monitoramento frequente para detectar qualquer sinal ou sintoma de lesão neurológica, tais como, dor lombar , deficiências sensoriais e motoras ( dormência ou fraqueza dos membros inferiores), alterações intestinais e/ou urinárias. Você deve informar imediatamente a seu médico caso apresente qualquer sintoma ou sinal descrito acima. Em caso de suspeita de sinais ou sintomas de hematoma intraespinhal, devem ser efetuados o diagnóstico e tratamento, incluindo descompressão da medula espinhal, com urgência, mesmo que esse tratamento possa não impedir ou reverter sequelas neurológicas.
A utilização de enoxaparina sódica em pacientes com história de HIT mediada por imunidade nos últimos 100 dias ou na presença de anticorpos circulantes está contraindicada. Os anticorpos circulantes podem persistir vários anos.
A enoxaparina sódica deve ser usada com extrema cautela em pacientes com história (mais de 100 dias) de trombocitopenia induzida por heparina sem anticorpos circulantes. A decisão de utilizar enoxaparina sódica neste caso, deve ser feita apenas após uma cuidadosa avaliação do risco benefício e após terem sido considerados tratamentos alternativos sem heparina.
Necrose cutânea e vasculite cutânea foram relatadas com HBPMs e devem levar à interrupção imediata do tratamento.
Para minimizar o risco de sangramento após a instrumentação vascular durante o tratamento da angina instável e do infarto do miocárdio, devem-se respeitar precisamente os intervalos entre as doses recomendadas de Ghemaxan ® . É importante estabelecer a hemostasia no local da punção após a intervenção coronariana percutânea. Caso tenha sido utilizado um dispositivo de fechamento, a bainha de acesso vascular pode ser removida imediatamente. Caso tenha sido utilizado um método de compressão manual, a bainha deve ser removida 6 horas após a última administração intravenosa ou subcutânea de Ghemaxan ® . Se o tratamento com Ghemaxan ® continuar, a próxima dose programada de Ghemaxan ® não deve ser administrada antes de 6 a 8 horas após a remoção da bainha. Deve-se ter atenção especial ao local do procedimento para detecção de sinais de sangramento ou formação de hematoma.
O uso de heparina geralmente não é recomendado em pacientes com endocardite infecciosa aguda devido ao risco de hemorragia cerebral. Se esse uso for considerado absolutamente necessário, a decisão deverá ser tomada somente após uma cuidadosa avaliação individual de risco-benefício.
Estudos em animais não demonstraram qualquer evidência de fetotoxicidade ou teratogenicidade (capacidade de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez).
Em ratas prenhes, a passagem de 35S-enoxaparina sódica através da placenta para o feto é mínima.
Em humanos, não existe evidência da passagem da enoxaparina sódica através da placenta durante o segundo trimestre da gravidez. Ainda não existem informações disponíveis a este respeito durante o primeiro e terceiro trimestre da gravidez.
Como não foram realizados estudos adequados e bem controlados em gestantes e uma vez que os estudos realizados em animais nem sempre são bons indicativos da resposta humana, deve-se utilizar Ghemaxan ® durante a gravidez somente se o médico considerar como estritamente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Em ratas lactantes, a concentração de 35S-enoxaparina sódica ou de seus metabólitos marcados no leite é muito baixa. Não se sabe se a enoxaparina sódica inalterada é excretada no leite humano. A absorção oral da enoxaparina sódica é improvável, porém, como precaução, não se deve amamentar durante o tratamento com Ghemaxan ® .
Não foram realizados estudos adequados para avaliar a utilização de Ghemaxan ® na tromboprofilaxia (prevenção de formação de coágulos) em gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas.
Em um estudo clínico em gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas, administrou-se enoxaparina (1 mg/kg duas vezes ao dia) para redução do risco de tromboembolismo, 2 de 8 gestantes desenvolveram coágulos resultando em bloqueio da válvula, levando a óbitos materno e fetal. Houve relatos isolados pós-comercialização de trombose da valva em gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas enquanto eram medicadas com enoxaparina para tromboprofilaxia. Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas podem apresentar maior risco de tromboembolismo (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea).
Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por dose, isto é, essencialmente “sem sódio”.
HBPMs são medicamentos biológicos. Caso você tenha alguma reação adversa ao medicamento, informe ao seu médico sobre o nome comercial e o número do lote do medicamento que você tomou.
A utilização de Ghemaxan ® não afeta a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
A enoxaparina foi avaliada em mais de 15000 pacientes que receberam o medicamento em estudos clínicos, realizados com um produto de referência. Estes estudos incluíram 1776 pacientes para profilaxia de trombose venosa profunda seguida de cirurgia ortopédica ou abdominal em pacientes com risco de complicações tromboembólicas, 1169 para profilaxia de trombose venosa profunda em pacientes intensamente doentes com mobilidade severamente restrita, 559 para tratamento de trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar, 1578 para tratamento de angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST e 10176 para tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST.
O regime de enoxaparina sódica administrada durante estes estudos clínicos varia dependendo da indicação. A dose de enoxaparina sódica foi de 40 mg por via subcutânea uma vez ao dia para profilaxia de trombose venosa profunda seguida de cirurgia ou em pacientes intensamente doentes com mobilidade severamente restrita. No tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar, pacientes recebendo enoxaparina foram tratados também com uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas ou uma dose de 1,5 mg/kg por via subcutânea uma vez ao dia. Nos estudos clínicos para o tratamento de angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST, as doses foram de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas e no estudo clinico para tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, o regime de enoxaparina sódica foi de 30 mg por via intravenosa em bolus seguida de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas.
Em estudos clínicos, hemorragias foram as reações mais comumente reportadas. Estas incluem hemorragias de grande porte, relatadas no máximo em 4,2% dos pacientes (pacientes cirúrgicos**). Alguns destes casos foram fatais.
*Como hematoma (acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos), outras equimoses (extravasamento de sangue na pele) além do local da injeção, ferimento com hematoma, hematúria (sangue na urina), epistaxe (sangramento no nariz) e hemorragia gastrintestinal.
**Em pacientes cirúrgicos as complicações hemorrágicas foram consideradas de grande porte:
Estas reações estão apresentadas abaixo, qualquer que sejam as indicações, por sistema órgão classe, frequência e ordem decrescente de gravidade.
As reações adversas a seguir foram identificadas durante o período após a aprovação do uso do produto referência. As reações adversas são derivadas de relatos espontâneos e, portanto, a frequência é desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados).
Não foi observado aumento na tendência de hemorragia em idosos com doses profiláticas. Porém, pacientes idosos (especialmente pacientes com idade igual ou maior a 80 anos) podem ter um aumento no risco de complicações hemorrágicas com doses terapêuticas. Portanto, aconselha-se um monitoramento clínico cuidadoso e a redução da dose pode ser considerada em pacientes com idade superior a 75 anos tratados com STEMI – infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST.
Pacientes idosos podem apresentar retardo na eliminação de Ghemaxan ® .
A segurança e eficácia de Ghemaxan ® em crianças ainda não foram estabelecidas.
O uso de Ghemaxan ® não foi adequadamente estudado para casos de tromboprofilaxia em pacientes com próteses mecânicas valvulares cardíacas. Foram relatados casos isolados de trombose com próteses valvulares cardíacas em pacientes com próteses mecânicas valvulares cardíacas que receberam Ghemaxan ® para tromboprofilaxia. A avaliação destes casos é limitada devido aos fatores causais serem confusos, incluindo doenças anteriores e dados clínicos insuficientes. Alguns destes casos foram em gestantes nas quais a trombose resultou em óbitos materno e fetal. Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas podem apresentar maior risco para tromboembolismo.
Em pacientes com insuficiência renal, existe aumento da exposição ao Ghemaxan ® , aumentando também o risco de hemorragia. Nestes pacientes, recomenda-se monitoramento clínico cuidadoso.
Ghemaxan ® não é recomendado para pacientes com doença renal terminal (depuração de creatinina <15 mL/min) devido à falta de dados nessa população fora da prevenção da formação de trombos na circulação extracorpórea durante a hemodiálise.
Como a exposição ao Ghemaxan ® aumenta significativamente em pacientes com insuficiência renal severa ( clearance de creatinina < 30 mL/min), o ajuste posológico é recomendado para dosagens terapêuticas e profiláticas. Embora não seja recomendado ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal moderada ( clearance de creatinina 30-50 mL/min) e leve ( clearance de creatinina 50-80 mL/min), é aconselhável realizar um monitoramento clínico cuidadoso.
A enoxaparina sódica deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência hepática devido a um aumento do potencial de sangramento. O ajuste da dose com base no monitoramento dos níveis de anti-Xa não é confiável em pacientes com cirrose hepática e não é recomendado.
Um aumento na exposição ao Ghemaxan ® em doses profiláticas (não ajustadas ao peso) tem sido observado em mulheres e homens com baixo peso (< 45 kg e < 57 kg, respectivamente), que pode resultar em maior risco de hemorragia. Portanto, é aconselhável realizar um monitoramento clínico cuidadoso nestes pacientes.
Pacientes obesos apresentam risco aumentado de tromboembolismo. A segurança e a eficácia de doses profiláticas em pacientes obesos ( IMC > 30 kg/m 2 ) não foram totalmente determinadas e não há consenso para ajuste de dose. Estes pacientes devem ser observados cuidadosamente quanto aos sinais e sintomas de tromboembolismo.
As heparinas podem suprimir a secreção adrenal de aldosterona, levando à hipercalemia, principalmente em pacientes como diabetes mellitus , insuficiência renal crônica, acidose metabólica pré-existente e aqueles que tomam medicamentos que aumentam o potássio). O potássio plasmático deve ser monitorado regularmente, especialmente em pacientes de risco.
Uso subcutâneo ou intravenoso (a via de administração varia de acordo com a indicação do produto)
Uso adulto.
Apresentação | 20 mg | 40 mg | 60 mg | 80 mg | 100 mg |
Enoxaparina sódica | 20,0 mg | 40,0 mg | 60,0 mg | 80,0 mg | 100,0 mg |
Água para injetáveis q.s.p | 0,2 mL | 0,4 mL | 0,6 mL | 0,8 mL | 1,0 mL |
A superdose acidental após administração intravenosa, extracorporal ou subcutânea de Ghemaxan ® pode causar complicações hemorrágicas.
A absorção de Ghemaxan ® após a administração oral, mesmo em altas doses, é pouco provável.
Os efeitos anticoagulantes podem ser em grande parte, neutralizados pela administração intravenosa lenta de protamina. A dose de protamina depende da dose de Ghemaxan ® administrada, ou seja, 1 mg de protamina neutraliza o efeito anticoagulante de 1 mg de Ghemaxan ® , se Ghemaxan ® foi administrado nas primeiras 8 horas. Uma infusão de 0,5 mg de protamina para 1 mg de Ghemaxan ® pode ser administrada se Ghemaxan ® foi administrado há mais de 8 horas antes da administração da protamina, ou se tiver sido determinado que uma segunda dose de protamina seja necessária. Após 12 horas da injeção de Ghemaxan ® , a administração da protamina pode não ser necessária. Entretanto, mesmo com doses elevadas de protamina, a atividade anti-Xa de Ghemaxan ® nunca é completamente neutralizada (máximo de aproximadamente 60%).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Recomenda-se a interrupção do uso de medicamentos que afetam a hemostasia (coagulação) antes do início do tratamento com Ghemaxan ® , a menos que seu uso seja estritamente indicado.
Em caso de indicação do uso de qualquer uma destas associações, deve-se utilizar Ghemaxan ® sob cuidadoso monitoramento clínico e laboratorial quando apropriado.
Nas doses utilizadas na profilaxia do tromboembolismo venoso, Ghemaxan ® não influencia significativamente o tempo de sangramento e os testes de coagulação sanguínea global, nem afeta a agregação plaquetária (união de plaquetas) ou a ligação do fibrinogênio (proteína do sangue relacionada à coagulação sanguínea) às plaquetas.
Pode ocorrer aumento do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) e do tempo de coagulação ativada (TCA) (exames laboratoriais que avaliam a coagulação) com a administração de doses mais altas. Aumentos no TTPa e TCA não estão linearmente correlacionados ao aumento da atividade antitrombótica de Ghemaxan ® , sendo, portanto, inadequados e inseguros para monitoramento da atividade de Ghemaxan ® .
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Estudo clínico prospectivo, aleatório, comparativo, unicêntrico e aberto envolvendo pacientes com indicação de profilaxia ou tratamento antitrombótico foi realizado a fim de avaliar a eficácia e a segurança de Enoxaparina Sódica em relação ao medicamento comparador. Através da análise da atividade anti-Xa, que se mostrou dentro dos parâmetros estabelecidos por estudos clínicos semelhantes, comprovou-se a eficácia e segurança do medicamento Enoxaparina Sódica.
O princípio ativo de Enoxaparina Sódica é a Enoxaparina Sódica, uma heparina de baixo peso molecular com peso médio de 4.500 dáltons. Em sistema purificado in vitro , a Enoxaparina Sódica apresenta alta atividade anti-Xa (aproximadamente 100 U.I./mg) e baixa atividade antiIIa ou antitrombina (aproximadamente 28 U.I./mg).
Estudos em voluntários sadios mostraram que os parâmetros farmacodinâmicos com concentrações de Enoxaparina Sódica no intervalo de 100-200 mg/mL foram comparáveis.
Os parâmetros farmacocinéticos da Enoxaparina Sódica foram estudados principalmente em relação ao tempo de atividade plasmática antiXa e também em relação à atividade antitrombina nas doses maiores que 40 mg, uma vez ao dia.
A determinação quantitativa das atividades farmacodinâmica e farmacocinética foi realizada por método amidolítico com substratos específicos, utilizando padrão internacional para heparina de baixo peso molecular (NBSC - National Institute for Biological Standards and Control ).
Após administração subcutânea de 20 a 80 mg e 1 ou 2 mg/kg, a Enoxaparina Sódica é rápida e completamente absorvida. A absorção é diretamente proporcional à dose administrada, indicando que diferentemente da heparina não fracionada, a absorção da Enoxaparina Sódica é linear. A biodisponibilidade absoluta da Enoxaparina Sódica após administração subcutânea, baseada na atividade anti-Xa, é próxima a 100%.
A média da atividade anti-Xa plasmática máxima é observada 3 a 5 horas após administração subcutânea, sendo de 0,2 U.I. anti-Xa/mL (dose de 20 mg), 0,4 U.I. anti-Xa/mL (40 mg) e 1,0 U.I. anti-Xa (1 mg/kg).
Estudos em voluntários sadios mostraram que os parâmetros farmacocinéticos com concentrações de Enoxaparina Sódica no intervalo de 100-200 mg/mL foram comparáveis.
A média da atividade anti-IIa máxima é observada aproximadamente 4 horas após a administração subcutânea da injeção de 40 mg. Esta atividade não é detectável após dose subcutânea de 20 mg de Enoxaparina Sódica através de método amidolítico convencional. Após administração de 1 mg/kg, a média da atividade anti-IIa máxima plasmática é de aproximadamente 0,1 U.I. anti-IIa/mL.
O volume aparente de distribuição da atividade anti-Xa da Enoxaparina Sódica é aproximadamente igual ao volume sanguíneo.
A Enoxaparina Sódica é metabolizada principalmente no fígado por dessulfatação e/ou despolimerização formando moléculas de peso menor, que apresentam atividade biológica muito reduzida.
A meia-vida de eliminação da atividade anti-Xa é de aproximadamente 4 horas. A atividade anti-Xa é mensurável no plasma até 24 horas após a administração subcutânea de 40 mg de Enoxaparina Sódica.
Em voluntários masculinos sadios, tratados por via subcutânea com dose única de 20 ou 40 mg de Enoxaparina Sódica, a excreção urinária baseada na atividade anti-Xa foi menor que 10% da dose.
A meia vida de eliminação da atividade anti-Xa é levemente aumentada para 6 a 7 horas em idosos, porém não requer ajuste de dosagem ou frequência das administrações, visto que não ocorre acúmulo com administração de doses de até 60 mg/dia. Não existem dados disponíveis sobre os parâmetros farmacocinéticos com administração de doses maiores nesta população de pacientes.
Em pacientes com insuficiência renal grave ( clearance de creatinina menor que 15 mL/min), a meia vida de eliminação aparente da atividade anti-Xa é de aproximadamente 5 horas. Isto não requer ajuste de dose ou da frequência das administrações em pacientes tratados com doses de até 60 mg/dia. Não existem dados disponíveis sobre os parâmetros farmacocinéticos com administração de doses maiores em pacientes com insuficiência renal leve, moderada ou grave.
A taxa de eliminação permanece inalterada em pacientes submetidos à diálise.
Ghemaxan ® deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após abertas, as seringas de Ghemaxan ® devem ser utilizadas imediatamente. Se houver solução remanescente após o uso, esta deverá ser descartada.
Solução transparente, incolor a amarelo pálido.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S - 1.3348.0003
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