Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
A isoniazida de forma isolada é destinada ao tratamento da tuberculose latente (ILTB) também chamado de quimioprofilaxia, durante 9 meses ( tempo mínimo de 6 meses). O tratamento da ILTB com isoniazida reduz o risco de adoecimento por TB ativa em 60% a 90%. Esta variação se deve à duração e a adesão ao tratamento.
A indicação do uso da isoniazida para tratamento da ILTB depende do resultado da PT (Prova Tuberculínica) ou IGRA (“ interferon gamma release assays ”). Pessoas vivendo com HIV /Aids (PVHIV) devem ser testadas para ILTB anualmente e mesmo na ausência de teste pode haver indicação de tratamento conforme descrito em situações especiais.
Indicação do tratamento da infecção latente da tuberculose (ILTB), desde que afastado o diagnóstico de doença ativa:
Teste avaliado | Indicações em adultos e adolescentes |
PT ≥ 5 mm ou IGRA positivo | HIV/aids; Contatos adultos e adolescentes (≥ 10 anos) Alterações radiológicas fibróticas sugestivas de sequela de TB; Uso de inibidores do TNF-1; Uso de corticosteroides (>15 mg de prednisona por > 1 mês); Transplantados em terapia imunossupressora |
PT ≥ 10 mm ou IGRA positivo | Silicose; Neoplasia de cabeça e pescoço; Insuficiência renal em diálise; Linfomas e outras neoplasias hematológicas; Outros tipos de neoplasia com quimioterapia imunossupressora; Diabetes mellitus ; Baixo peso (85% do peso ideal); Tabagistas (1 maço /dia); Calcificação isolada (sem fibrose) na radiografia |
Conversão (segunda PT com incremento de 10 mm em relação à 1ª PT) | Contatos de TB bacilífera; Profissional de saúde; Profissional de laboratório de microbactéria; Trabalhador do sistema prisional; Trabalhadores de instituições de longa permanência |
Teste avaliado | Indicações para crianças menores de 10 anos |
PT ≥ 5 mm ou IGRA positivo | Crianças não vacinadas com BCG, vacinadas há mais de 2 anos, ou com qualquer condição imunossupressora, e crianças indígenas |
PT ≥ 10 mm ou IGRA positivo | Crianças vacinadas com BCG há menos de 2 anos |
Referência:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume 2 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 3 v. : il. ISBN 978-85-334-2236-0).
Nos casos em que não se apresentem as situações descritas acima, deve-se individualizar a decisão de iniciar o tratamento da ILTB sem a PT, considerando-se os benefícios da estratégia.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS – CONITEC, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da infecção pelo HIV em Adultos nº 299 de Setembro/2017.
Em hepatopatas e idosos (acima de 50 anos) em contatos de monorresistentes à isoniazida e intolerância à isoniazida, deve-se dar prioridade ao regime com rifampicina .
A isoniazida também é utilizada para tratamento de todos os tipos de tuberculose. Nestes casos, é sempre empregada simultaneamente com outros fármacos (devido à resistência). É sempre incluída em todos os esquemas terapêuticos, a não ser que haja contraindicação ou resistência ao medicamento. A dose isolada de isoniazida pode ser utilizada para a reintrodução da isoniazida em casos específicos.
A isoniazida inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial das micobactérias que causam a doença. É capaz de penetrar nas células fagocitárias e, por isso, é ativa contra formas intra e extracelulares. É rapidamente absorvida após administração oral, atingindo rapidamente todos os fluidos e células e atinge a maior concentração no sangue em 1 ou 2 horas.
Este medicamento não deve ser usado em caso de doença hepática (do fígado ) ou de hipersensibilidade (alergia) conhecida à isoniazida ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Farmanguinhos isoniazida deve ser administrado por via oral (pela boca), com um pouco de água, preferencialmente em jejum (uma hora antes ou duas horas após o café da manhã), em uma única tomada, mas em caso de intolerância digestiva, pode ser administrado com uma refeição.
Dose de 5mg/kg a 10 mg/kg de peso até a dose máxima de 300mg/dia, durante 9 meses (tempo mínimo de 6 meses) especialmente em pessoas vivendo com HIV/AIDS.
No tratamento de ILTB com isoniazida, o mais importante é o número de doses, e não somente o tempo de tratamento. Recomenda-se a utilização de no mínimo 270 doses, que poderão ser tomadas de 9 a 12 meses. Devese considerar a utilização de 180 doses, a serem tomadas entre 6 a 9 meses em casos individuais, após avaliação da adesão. Há evidências de que o uso de 270 doses protege mais do que o uso de 180 doses. Esforços devem ser feitos para que o paciente complete o total de doses programadas. Em pessoas vivendo com HIV preconiza-se preferencialmente a utilização de no mínimo 270 doses, que poderão ser tomadas de nove a 12 meses.
A escolha entre a duração de tratamento deve ser feita pelo prescritor considerando a adesão ao tratamento e viabilidade operacional.
Dose em crianças (<10 anos): 10 mg/kg de peso até a dose máxima de 300mg/dia.
A isoniazida deve ser sempre associada a outros fármacos a não ser que haja contraindicação ou resistência ao medicamento. Assim, a posologia deve ser verificada na monografia do produto em dose fixa combinada.
5 mg/kg (4–6 mg/kg) por dia, até a dose máxima 300 mg.
10 mg/kg (8–12 mg/kg) 3 vezes por semana, até a dose máxima de 900 mg.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Se você esquecer de tomar uma dose. Tome-a assim que se lembrar, mas mantenha o horário normal das demais.
Não tome dose dupla em caso de esquecimento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
O monitoramento da função hepática (do fígado), com determinação das transaminases séricas, é recomendável durante o tratamento com isoniazida, especialmente nos pacientes com doença hepática (do fígado) crônica préexistente.
Estados de desnutrição , alcoolismo , infecção pelo HIV, gravidez, amamentação, insuficiência renal (dos rins) e diabetes podem predispor à neuropatia periférica (muitas vezes é uma alteração da sensibilidade nos membros), com risco aumentado pelo uso de isoniazida. Nestes pacientes o uso de piridoxina ( vitamina B6 ) é recomendável.
Quando o nível de saúde geral de uma comunidade é baixo, esta medida deve ser geral.
Pacientes epilépticos devem ser cuidadosamente controlados, pelo risco de ataques convulsivos provocados pela isoniazida.
Ao primeiro sinal de reação de hipersensibilidade, a isoniazida deve ser suspensa e reinstituída em doses graduais após melhora dos sintomas.
Comunique seu médico ou serviço de saúde a ocorrência de fraqueza, fadiga , perda de apetite, náuseas ou vômitos , escurecimento da urina, dormência nas mãos e nos pés.
Não há nenhum dado específico disponível sobre esses pacientes.
Categoria C.
O medicamento tem sido administrado a um grande número de mulheres grávidas e em idade fértil, sem qualquer aumento comprovado na frequência de malformações ou observação de outros efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre o feto.
A isoniazida deve ser usada para tratamento sempre que possível durante a gravidez.
A quimioprofilaxia (tratamento da ILTB) deve ser adiada para após o parto. Em gestante com infecção pelo HIV, recomenda-se tratar a ILTB após o terceiro mês de gestação.
Também deve ser usada durante a amamentação.
Recomenda-se o uso de piridoxina (Vitamina B6), na dose de 50 mg/dia, durante a gestação pela toxicidade neurológica (devido à isoniazida) no recém-nascido.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou cirurgião-dentista.
Manter ambientes de moradia e de trabalho sempre bem ventilados e, se possível, com luz solar. Levar o braço ou lenço a boca e ao nariz quando tossir e espirrar.
O tratamento deve ser realizado durante todo o tempo definido pelo médico, para garantir a eficácia do tratamento e evitar o aparecimento de tuberculose resistente. Qualquer dúvida ou dificuldade deve ser informada imediatamente ao médico para orientações sobre o procedimento a ser adotado.
Evento adverso | |
Menores | Náusea, vômito, dor abdominal |
Prurido (coceira) ou exantema (erupção) leve | |
Dor articular | |
Neuropatia periférica (alteração patológica de vários nervos periféricos simultaneamente) | |
Cefaleia ( dor de cabeça ), ansiedade , euforia, insônia | |
Maiores | Exantema ou hipersensibilidade (sensibilidade excessiva) de moderada a grave |
Psicose (distúrbio mental, evidenciado por delírios, alucinações etc.), crise convulsiva, encefalopatia tóxica (doença degenerativa do cérebro por agente tóxico) ou coma | |
Hepatotoxicidade (efeito tóxico sobre o fígado) |
A isoniazida é geralmente bem tolerada nas doses recomendadas. Reações de hipersensibilidade sistêmica ou cutânea ocorrem ocasionalmente durante as primeiras semanas de tratamento.
A isoniazida é geralmente bem tolerada nas doses recomendadas. Reações de hipersensibilidade sistêmica ou cutânea ocorrem ocasionalmente durante as primeiras semanas de tratamento.
Neuropatia periférica, geralmente precedida de parestesia (sensação anormal, como queimação, picada, formigamento) dos pés e das mãos, é o evento adverso mais comum da isoniazida. Ocorre mais frequentemente em pacientes desnutridos e nos predispostos a neurites, como alcoolistas ou diabéticos. Outras formas menos comuns de distúrbio neurológico, incluindo neurite óptica (inflamação do nervo óptico), psicose tóxica e convulsões generalizadas, podem ocorrer em indivíduos suscetíveis, especialmente nas fases posteriores do tratamento, e, ocasionalmente, exigir a retirada de isoniazida.
Hepatite sintomática é uma reação rara mas potencialmente grave, que geralmente pode ser evitada pela retirada imediata do tratamento. Mais frequente, no entanto, um aumento assintomático nas concentrações séricas das transaminases hepáticas no início do tratamento não tem significado clínico e geralmente se resolve espontaneamente com a continuação do tratamento.
Uma síndrome parecida com lúpus (destruição ou degeneração localizada da pele), pelagra (síndorme devida a deficiência de niacina, caracterizada por dermatitie, inflamação de mucosa, diarréia e perturbações psíquicas), anemia e artralgias (dor em articulação) são outros eventos adversos raros. Envenenamento por monoamina foi notificado após a ingestão de alimentos e bebidas com elevado teor de monoamina, mas este também é raro.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) pelo telefone 0800 024 1692.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no País e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Embalagem com 500 comprimidos.
Via de administração: uso oral.
Uso adulto e pediátrico.
Isoniazida | 300 mg |
Excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amido pré-gelatinizado, amido de milho, manitol , celulose microcristalina, estearato de magnésio e água purificada.
A superdosagem da isoniazida produz náuseas, vômitos, sonolência, fala embolada, visão turva e alucinações visuais (cores brilhantes e desenhos estranhos). Os sintomas geralmente ocorrem 30 minutos a 3 horas após a ingestão. Se você tomar este medicamento em uma quantidade maior do que a recomendada, você deve procurar imediatamente um médico.
O tratamento deve permitir ventilação adequada imediatamente
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Os efeitos de alguns medicamentos podem mudar se estiver tomando ao mesmo tempo outros medicamentos ou até mesmo alimentos. Isso pode aumentar o risco de eventos adversos graves ou provocar uma falha terapêutica do seu medicamento.
Para ajudar o seu médico e farmacêutico a prestar o melhor cuidado, não se esqueça de informar sobre todos os produtos que você usa (incluindo medicamentos prescritos, medicamentos sem receita e os produtos à base de plantas), antes de iniciar o tratamento com este produto. Enquanto estiver usando este produto, não iniciar, parar ou mudar a dosagem de outros medicamentos que você está usando sem a aprovação do seu médico.
Alguns produtos que podem interagir com este fármaco incluem: antiácidos , antifúngicos (como itraconazol , cetoconazol ) e corticóides que podem diminuir o efeito da isoniazida; paracetamol (ou acetaminofeno), fenitoina e rifampicina que podem resultar em maior toxicidade ao fígado; benzodiazepinicos (como diazepam e triazolam), carbamazepina , teofilina e ácido valpróico que podem ter seus efeitos aumentados; ciclosserina que pode resultar em maior neurotoxicidade; Sulfaniluréias (como a glibenclamida ) que podem resultar em hipoglicemia ; dissulfiram que pode resultar em alterações mentais e dificuldades de coordenação.
A isoniazida pode interagir com alguns alimentos, que devem ser evitados, como queijo, vinho tinto e alguns peixes (como atum). Além disto, o uso com alimentos pode diminuir a absorção da isoniazida e por isto é recomendado o uso em jejum.
O uso com álcool pode levar à hepatite (inflamação do fígado) e neuropatia periférica (alteração patológica de vários nervos periféricos simultaneamente), além de diminuir a eficácia da isoniazida.
Este medicamento também pode interferir em certos testes laboratoriais (incluindo testes de glicose na urina), possivelmente causando resultados falsos positivos. Lembre-se de avisar ao pessoal do laboratório e seu médico.
Este documento não contém todas as possíveis interacções. Mantenha uma lista de todos os produtos que você usa e informe seu médico e farmacêutico para diminuir o risco de problemas graves.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Evite comer alimentos ricos em tiramina e histamina (alguns queijos, vinho, salame, soja, suplementos em pó contendo proteínas , carne de sol), pois interagem com a Isoniazida. A absorção da Isoniazida é diminuída quando tomada junto com alimentos, este medicamento deve ser ingerido 1 hora antes ou 2 horas após as refeições.
A Isoniazida é um derivado sintético do ácido isonicotínico. Age inibindo a síntese do ácido micólico, um componente importante da parede de micobactérias, não atuando contra outros tipos de bactérias. É considerada um fármaco primário, sendo utilizada no tratamento de todas as formas de tuberculose causadas por cepas de Mycobacterium tuberculosis sensíveis à isonizada. Tem ação bactericida extracelular.
É rápida e completamente absorvida no sistema digestivo, após ser adminsitrada por via oral e parenteral. Proporciona picos sanguíneos dentro de 1 a 2 horas e que diminuem em mais de 50% dentro de 6 horas. A taxa e o montante da absorção diminuem com os alimentos.
Possui ampla distribuição nos diversos tecidos e fluidos corporais incluindo o líquido cefalorraquidiano, quando apresenta níveis equivalentes a 20% dos níveis no sangue, mas que se elevam quando existe inflamação das meninges, podendo se igualarem à concentração sérica. Difunde-se também no líquido pleural, tecidos,órgãos e excreções (saliva e fezes).
Atravesssa a barreira placentária e é secretada no leite.
A biotransformação é hepática, por acetilação.Doença hepática pode prolongar o clearance da isonizida. Em seres humanos há heterogeneidade genética quanto à velocidade de acetilação da Isoniazida, isto é, existem indivíduos que são acetiladores rápidos e outros lentos, sendo estes os que tendem a apresentar manifestações de hepatotoxicidade.
Sua meia-vida fica em torno de uma hora em indivíduos acetiladores rápidos e de três a cinco horas nos lentos, elevando-se ainda mais na presença de hepatopatias. Os acetiladores rápidos metabolizam a Isoniazida cerca de 5 a 6 vezes mais rápido que os acetiladores lentos. O grau de acetilação não altera significativamente a eficácia da Isoniazida.
No entanto, a acetilação lenta pode levar a níveis mais elevados de Isoniazida e provocar aumento das reações tóxicas. A duração da ação é prolongada e assim os níveis da concentração sangüínea necessários para que ocorra ação contra as micobactérias são muito baixos. Permite o uso de dose única diária ou em dias alternados. A absorção e biodisponibilidade oral são diminuídas com a presença de alimentos.
Cerca de 50 a 70% de uma dose de Isoniazida é excretada como droga inalterada e metabólitos pelos rins em 24 horas. A excreção independe da função renal.
Mantenha este medicamento na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15 ºC e 30 ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Comprimido circular, branco, plano, sulcado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S. 1.1063.0073
Responsável Técnico:
Rodrigo Fonseca da Silva Ramos
CRF-RJ 10015
Registrado e Distribuído por:
Fundação Oswaldo Cruz / Farmanguinhos
Av. Brasil, 4365 - Manguinhos
Rio de Janeiro - RJ
CNPJ:33.781.055/0001-35
Fabricado por:
Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos
Av. Comandante Guaranys, 447
Rio de Janeiro - RJ
Indústria Brasileira
Uso sob prescrição médica com retenção da receita.
Venda proibida ao comércio.