Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Broncodilatador e expectorante .
Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
Categoria C de risco na gravidez: “Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas”.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Agitar o frasco antes de usar.
Administrar 5 mL (equivalente a ½ copo dosador), via oral, três vezes ao dia, de 8 em 8 horas.
Administrar 2,5 mL (equivalente a ¼ do copo dosador), via oral,três vezes ao dia, de 8 em 8 horas.
Administrar 2,5 mL (equivalente a ¼ do copo dosador), via oral, duas vezes ao dia, de 12 em 12 horas.
Em casos de afecções respiratórias agudas, recomenda-se o uso por 7 dias e, em casos crônicos, por 2 semanas.
A dose diária não deve ultrapassar a 16 mL ao dia.
Pacientes com problemas hepáticos podem apresentar toxicidade com o uso prolongado.
Recomenda-se maior critério na administração de guaco em pacientes com quadros respiratórios crônicos não diagnosticados, devendo-se afastar a hipótese de tuberculose e câncer .
Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso.
Pode ocorrer hipertensão. Em raros casos, pessoas hipersensíveis aos componentes do guaco podem apresentar um agravamento da dispneia e da tosse .
Em casos eventos adversos, notifque ao Sistema de Notifcações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www. anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
O guaco não deve ser empregado simultaneamente a anticoagulantes, pois as cumarinas podem potencializar seus efeitos e antagonizar o da vitamina k.
As saponinas presentes no guaco aumentam a absorção do lapachol, princípio ativo presente na Tabebuia avellanedae (ipê-roxo).
Estudos conduzidos demonstraram a utilização de Mikania glomerata (substância ativa) como um ftoterápico efcaz no tratamento de distúrbios respiratórios atuando como relaxante da musculatura lisa das vias aéreas.
Um estudo 1 realizado por Moura e colaboradores investigou os efeitos dos extratos aquoso, hidroalcoólico e fração diclorometano obtida do extrato hidroalcoólico de Mikania glomerata sobre os isolados de brônquios humanos e traqueias de cobaias.
Os resultados indicaram que o extrato aquoso não afetou a tensão basal, mas reduziu a contração sobre a traqueia de cobaias. O extrato hidroalcoólico reduziu a tensão basal e signifcativamente a contração induzida por drogas, em todas as concentrações testadas. A fração diclorometano do extrato hidroalcoólico promoveu relaxamento progressivo concentração-dependente. Em brônquios humanos, o extrato hidroalcoólico promoveu relaxamento progressivo concentração-dependente.
O estudo demonstrou que houve uma ação inibitória signifcativa da Mikania glomerata sobre a constrição promovida nos brônquios humanos e traqueias de cobaias, sugerindo que a planta possui efeito benéfco potencial no tratamento de doenças broncoconstritivas.
Referência
1 MOURA, R. S. et al. Bronchodilator activity of Mikania glomerata Sprengelel on human bronchi and guinea-pig trachea. J Pharm Pharmacol. 54(2):249-56, 2002.
Constituído pelo extrato concentrado de guaco ( Mikania glomerata (substância ativa)) padronizado em cumarinas. Estes compostos químicos são considerados os princípios ativos da droga, sendo os responsáveis pela ação broncodilatadora e expectorante .
Sabe-se que receptores da acetilcolina estão presentes no sistema respiratório e sua estimulação, pela acetilcolina, produz broncoconstrição e aumento da secreção. Assim, o bloqueio destes receptores pelo princípio ativo do guaco provoca a diminuição da secreção brônquica e relaxamento da musculatura lisa respiratória, fazendo do guaco um auxiliar no tratamento de tosses persistentes, tosses com expectoração e rouquidão.