Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Cefazolina Sódica é um antibacteriano da classe das cefalosporinas. Em doses adequadas, promove a morte de bactérias.
O tempo para cura da infecção pode variar de dias a meses, dependendo do local e do tipo de bactéria causadora da infecção e das condições do paciente.
Cefazolina Sódica não deve ser usada por pacientes com histórico de reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina , penicilamina e a outras cefalosporinas.
Cefazolina Sódica é de uso injetável, portanto deve ser administrado somente em serviços profissionais autorizados.
Reconstituir com 2,5 mL de água para injeção. Pode também ser reconstituído com solução de lidocaína 0,5%. O produto reconstituído apresenta-se como solução incolor a levemente amarelada.
Injetar em grande massa muscular. Em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa.
Atenção: o produto reconstituído com solução de lidocaína 0,5% não pode ser administrado por via intravenosa.
12 horas em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz ou 24 horas sob refrigeração (entre 2 e 8°C), protegido da luz.
Atenção: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de cefazolina sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.
Reconstituir o conteúdo do frasco-ampola com 2,5 mL de água para injeção. O produto reconstituído apresenta-se como solução incolor a levemente amarelada.
12 horas em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz ou 24 horas sob refrigeração (entre 2 e 8°C), protegido da luz.
Atenção: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de Cefazolina Sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.
Diluir o produto previamente reconstituído para 10 mL com água para injeção.
Injetar direto na veia durante 3 a 5 minutos.
Reconstituir o conteúdo do frasco-ampola com 10 mL de água para injeção. O produto reconstituído apresenta-se como solução incolor a levemente amarelada.
12 horas em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz ou 24 horas sob refrigeração (entre 2 e 8°C), protegido da luz.
Atenção: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de Cefazolina Sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.
Diluir o produto previamente reconstituído com 50 a 100 mL de Soro fisiológico 0,9% ou Glicose 5%.
30 a 60 minutos.
Reconstituir/diluir o produto diretamente em bolsa de 100 mL de Soro fisiológico 0,9%. O produto reconstituído apresenta-se como solução incolor a levemente amarelada.
30 a 60 minutos.
12 horas em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz ou 24 horas sob refrigeração (entre 2 e 8°C), protegido da luz.
Atenção: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de Cefazolina Sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.
Não se recomenda a mistura de cefazolina com outras medicações. A mistura de antibacterianos betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) e aminoglicosídeos pode resultar em inativação de ambas as substâncias. Se clinicamente necessário elas devem ser administradas por vias separadas (não misturá-las no mesmo frasco ou numa mesma bolsa intravenosa).
Atenção: as doses são dadas em termos de cefazolina.
1 g a cada 12 horas por infusão intravenosa.
500 mg a cada 12 horas por infusão intravenosa.
1 g, 30 minutos antes do início do procedimento, por infusão intravenosa.
1 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia.
500 mg a 1 g.
500 mg a 1 g a cada 6 a 8 horas, até 24 horas após a cirurgia.
Em cirurgias onde uma infecção pode ser particularmente devastadora a administração da cefazolina deve ser continuada por 3 a 5 dias após o término da cirurgia.
250 a 500 mg a cada 8 horas, por infusão intravenosa.
500 mg a 1 g, a cada 6 a 8 horas, por infusão intravenosa.
6 g por dia, embora em raras ocasiões doses de até 12 g por dia foram utilizadas.
25 mg por quilograma de peso corporal, 30 minutos antes do início do procedimento, por infusão intravenosa.
6,25 a 12,5 mg por quilograma de peso corporal a cada 6 horas ou 8,3 a 16,7 mg por quilograma de peso corporal a cada 8 horas.
25 mg por quilograma de peso corporal a cada 6 horas ou 33,3 mg por quilograma de peso corporal a cada 8 horas.
20 mg por quilograma de peso corporal, a cada 8 ou 12 horas.
Pacientes idosos têm maior probabilidade de ter a função renal diminuída, por isso pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o clearance de creatinina . (ver Adultos com diminuição da função renal).
500 mg a cada 8 horas (mesmo com clearance de creatinina normal).
Após uma dose inicial apropriada à gravidade do caso, as doses devem ser ajustadas de acordo com o sistema abaixo que considera o clearance de creatinina.
Tabela 1: Ajuste de Dose para Adultos com Diminuição da Função Renal
Clearance de creatinina (mL/min) | Dose |
≥ 55 | Dose usual |
35-54 | Dose usual a cada 8 ou 12 horas |
11-34 | Metade da dose usual a cada 12 horas |
≤ 10 | Metade da dose usual a cada 18 ou 24 horas |
Após uma dose inicial apropriada à gravidade do caso, as doses devem ser ajustadas de acordo com o esquema abaixo que considera o clearance da creatinina.
Tabela 2: Ajuste de Dose para Crianças com Diminuição da Função Renal
Clearance de creatinina (mL/min) | Dose |
≥ 70 | Dose usual para crianças |
40-70 | 7,5 a 30 mg por quilograma de peso corporal a cada 12 horas |
20-40 | 3,1 a 12,5 mg por quilograma de peso corporal a cada 12 horas |
5-20 | 2,5 a 10 mg por quilograma de peso corporal a cada 24 horas |
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
A duração do tratamento será determinada pelo médico. Como na terapia com antibióticos em geral, o tratamento com Cefazolina Sódica deve ser prolongado por um mínimo de 48 a 72 horas após abaixar a temperatura do paciente, ou após a constatação da eliminação das bactérias causadoras da infecção.
Se você se esquecer de usar este medicamento, entre em contato com seu médico. Deixar de administrar uma ou mais doses ou não completar o tratamento pode comprometer o resultado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Antes que o tratamento com Cefazolina Sódica seja iniciado, informe ao seu médico se você já apresentou reações anteriores de alergia a algum medicamento, especialmente à cefazolina, a outras cefalosporinas, às penicilinas ou à penicilamina .
Pacientes alérgicos a penicilinas podem ser alérgicos também à cefazolina. Se uma reação alérgica ocorrer, interrompa o tratamento com o medicamento.
O tratamento com cefazolina pode levar ao crescimento da bactéria Clostridium difficile , uma das causas primárias de colite associada ao uso de antibiótico (caracterizada por dor na barriga e no estômago; cólica ; diarreia aquosa, podendo conter sangue; febre ). É importante considerar este diagnóstico caso você apresente diarreia durante ou até dois meses após o uso de antibiótico.
Informe ao seu médico se você já apresentou doença gastrintestinal, particularmente colite. Pacientes com diminuição da função renal podem precisar de doses menores que pacientes com a função renal normal. A administração de altas doses, especialmente nestes pacientes, pode provocar convulsões.
Pacientes com diminuição da função renal podem necessitar de doses menores.
Há maior chance de ocorrerem reações tóxicas para os rins com a administração conjunta de cefazolina e aminoglicosídeos. Não se recomenda a mistura de antibacterianos betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) com aminoglicosídeos, pois pode ocorrer inativação de ambas as substâncias.
A varfarina pode ter sua ação aumentada pela cefazolina. Pode ser necessário diminuir a dose de varfarina.
Há maior risco de sangramento quando a cefazolina é utilizada com heparina .
A probenecida aumenta as concentrações de cefazolina no sangue, e pode aumentar os riscos de reações tóxicas.
A cefazolina pode alterar o resultado de exames que detectam glicose na urina através da solução de Benedict ou Fehling.
Pacientes que receberam cefazolina ou recém-nascidos cujas mães receberam tratamento com esta droga antes do parto podem apresentar resultado alterado no teste de antiglobulina (Coombs).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Há maior probabilidade de essas reações ocorrerem em pacientes com história de alergia, particularmente à penicilina.
Raros casos de flebite (infamação da veia) no local da injeção foram relatados.
Aumento passageiro de enzimas do fígado (aspartato aminotransferase – AST, alanina transaminase – ALT e fosfatase alcalina), sem evidências clínicas de prejuízo para o fígado.
Uremia (elevação de ureia no sangue), sem evidências clínicas de prejuízo dos rins.
Prurido (coceira) genital e anal.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Categoria de risco B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Quando a cefazolina foi administrada antes da cirurgia cesariana, os níveis do medicamento no sangue do cordão umbilical foram aproximadamente um quarto a um terço dos níveis do medicamento na mãe.
A droga parece não ter nenhum efeito adverso no feto.
A cefazolina está presente em níveis muito baixos no leite materno. Entretanto, não foram documentados problemas.
A segurança e a eficácia em prematuros ainda não foram estabelecidas.
Caixas com 50 frascos-ampola contendo cefazolina sódica equivalente a 1 g de cefazolina.
Via intramuscular.
Via intravenosa.
Uso adulto e pediátrico.
1,048 g de cefazolina sódica, equivalente a 1 g de cefazolina .
Após uma superdose de cefazolina, o paciente pode apresentar dor, infamação e flebite (infamação da veia) no local da injeção. A administração de grandes doses inadequadas de cefalosporinas por via injetável pode causar tontura , parestesia ( formigamento ) e cefaleia ( dor de cabeça ).
O uso de doses excessivas pode levar à ocorrência de reações adversas mais intensas. Podem ocorrer convulsões, principalmente em pacientes que tem a função renal diminuída.
Procurar um Hospital ou Centro de Controle de Intoxicações para tratamento dos sintomas. Se ocorrerem convulsões, a droga deve ser suspensa imediatamente e, quando indicado, um tratamento com medicamento anticonvulsivante deve ser administrado. Os sinais vitais, a função respiratória e os eletrólitos no sangue devem ser monitorados.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001 se você precisar 4401023-3 de mais orientações.
Um aumento na incidência de nefrotoxicidade foi relatado após a administração concomitante de antibióticos cefalosporínicos e aminoglicosídeos. Não se recomenda a mistura de cefazolina com outras medicações. A mistura de antibacterianos betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) e aminoglicosídeos pode resultar na inativação de ambas as substâncias. Se clinicamente necessário, elas devem ser administradas separadamente (não misturá-las no mesmo frasco ou numa mesma bolsa intravenosa).
Os efeitos anticoagulantes da varfarina foram aumentados com a utilização concomitante com cefazolina. Pode ser necessário reduzir a dose de varfarina.
O uso concomitante de cefazolina e heparina pode aumentar o risco de sangramento.
A probenecida aumenta as concentrações plasmáticas de cefazolina e pode aumentar os riscos de toxicidade.
Reações falso-positivas para glicose na urina podem ocorrer com solução de Benedict ou solução de Fehling, mas não com testes enzimáticos.
Testes de antiglobulina (Coombs) diretos e indiretos positivos ocorreram em pacientes que receberam cefazolina; este fato também pode ocorrer em neonatos cujas mães receberam cefalosporinas antes do parto.
A cefazolina tem se mostrado efetiva em adultos e crianças (7) contra infecções causadas por uma variedade de bactérias Gram-positivas e Gramnegativas. Níveis de cefazolina no soro são duas a três vezes maiores que as mesmas doses de cefaloridina ou cefalotina. (6)
A cefazolina tem atividade antibacteriana similar a da cefalotina. As principais vantagens em relação à cefalotina são sua concentração sérica mais alta e por maior período e a menor possibilidade de dor após a administração intramuscular. (8)
Em estudos clínicos, dos 394 pacientes com infecções geniturinárias causadas por Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, 92,4% apresentaram resposta clínica favorável. Dos 32 pacientes acompanhados bacteriologicamente por pelo menos 2 semanas após o encerramento do tratamento para infecção no trato urinário, 27 (84%) não apresentaram bacteriúria durante esse período. Em pacientes com pneumonia e bronquite , uma alta porcentagem de respostas clínicas favoráveis foi observada, 93,8% e 88,9%, respectivamente. Uma resposta clínica favorável foi obtida em 92,7% dos 247 pacientes no grupo com infecção respiratória, e uma resposta bacteriológica satisfatória foi atingida em 76,1%. Dos 116 pacientes com infecções na pele e tecidos moles tratados com cefazolina, uma resposta clínica favorável de 88% foi atingida e uma resposta bacteriológica foi documentada em 78% dos pacientes. 43 casos de bacteremia foram tratados com cefazolina, obtendo-se uma resposta clínica favorável em 36 (83,7%), e uma resposta bacteriológica satisfatória em 34 (79,1%) pacientes. Dos 25 pacientes com infecções ósseas e articulares variadas, o tratamento com cefazolina foi efetivo em 20 (80%) pacientes e uma resposta bacteriológica satisfatória foi obtida em 18 (72%) pacientes. A cefazolina mostrou-se clínica e bacteriologicamente efetiva em nove casos de endocardite estafilocócica e estreptocócica. Dos 15 pacientes com infecções em múltiplos locais, uma resposta clínica e bacteriológica favorável foi atingida em 14 (93%) pacientes. (6)
A cefazolina foi estudada no tratamento de 105 pacientes hospitalizados com uma variedade de infecções incluindo endocardite, pneumonia e infecções no trato urinário e na pele e tecidos moles, e obteve-se efetividade em 104 pacientes. A cefazolina também foi testada in vitro e mostrou ser efetiva contra estafilococos, pneumococos, Escherichia coli, Klebsiella sp. e Proteus mirabilis pelo método de diluição em ágar. Os resultados do tratamento de pneumonia pneumocócica com cefazolina administrada por via intramuscular foram superiores aos com cefalexina por via oral. (9)
Em um estudo que avaliou a eficácia da cefazolina em comparação com placebo na prevenção de infecção em cirurgia vascular periférica, observou-se que infecções no local das incisões ocorreram com frequência significantemente menor após profilaxia perioperatória com cefazolina e efeitos adversos (flebite, erupção cutânea, resistência antimicrobiana) relacionados às 24 – 36 horas de uso de cefazolina não foram relatados. Dos 462 pacientes submetidos a cirurgia da aorta abdominal e extremidade vascular baixa, houve uma diferença significantemente alta nas taxas de infecção: 6,8% dos tratados com placebo versus 0,9% dos tratados com cefazolina. Até 8% das incisões abdominais de pacientes recebendo placebo tornaram-se infectadas versus 1,2% nos pacientes tratados com cefazolina. Incisões na virilha foram infectadas com baixa frequência, 1,1% para pacientes que receberam placebo versus nenhum paciente recebendo cefazolina. (10)
Em um estudo comparativo entre pacientes recebendo cefazolina ou placebo para profilaxia de cirurgia torácica não-cardíaca, a cefazolina reduziu significativamente a taxa de infecção da incisão – 1,5% no grupo recebendo cefazolina e 14% no grupo recebendo placebo. Uma dose pré-operatória única de 1 g de cefazolina foi efetiva na redução da taxa de infecção na incisão em cirurgia torácica cardíaca. (11)
Em procedimentos cirúrgicos prolongados, recomenda-se a redosagem do antibiótico profilático durante o procedimento. A redosagem foi benéfica em procedimentos com duração de mais de 400 minutos: infecções ocorreram em 14 (7,7%) dos 182 pacientes que receberam redosagem e em 32 (16%) dos 200 pacientes que não receberam. A redosagem intraoperatória de cefazolina foi associada a uma redução de 16% no risco total de infecção no local da cirurgia após cirurgia cardíaca, incluindo procedimentos com duração de menos de 240 minutos. (12)
A cefazolina é equivalente à cefoxitina para a prevenção de endometrite pós-parto em mulheres submetidas a secção-C não eletiva primária. (13)
Descrição: a cefazolina é uma cefalosporina semissintética para administração parenteral. É o sal sódico do 3-{[(5-metil-1,3,4-tiadiazol-2- il)tiol]metil}-8-oxo-7-[2-(1H-tetrazol-1-il)acetamido]-5-tia-1-azabiciclo[4.2.0] octo-2-eno-2-ácidocarboxílico.
Após a administração intramuscular em voluntários sadios, as concentrações séricas médias de cefazolina foram 37 mcg/mL em 1 hora e 3 mcg/mL em 8 horas, com uma dose de 500mg e, 64 mcg/mL em 1 hora e 7 mcg/mL em 8 horas com dose de 1 g. Após a administração intravenosa de cefazolina em voluntários sadios, as concentrações séricas médias apresentaram um pico de aproximadamente 185 mcg/mL e foram de aproximadamente 4 mcg/mL em 8 horas, com uma dose de 1 g. A meia-vida sérica da cefazolina é aproximadamente 1,8 hora após administração intravenosa e aproximadamente 2 horas após administração intramuscular. Em um estudo (usando voluntários sadios) com infusões intravenosas constantes de 3,5 mg/kg durante 1 hora (aproximadamente 250 mg) e 1,5 mg/kg nas 2 horas seguintes (aproximadamente 100 mg), a cefazolina produziu um nível sérico constante de aproximadamente 28 mcg/mL na terceira hora. Estudos com pacientes hospitalizados com infecção indicam que a cefazolina injetável produz níveis séricos médios equivalentes aos observados em voluntários sadios. Em pacientes sem doença obstrutiva biliar, os níveis na bile podem atingir ou exceder até 5 vezes os níveis séricos; porém, em pacientes com doença obstrutiva biliar, os níveis biliares de cefazolina são consideravelmente menores que os níveis séricos (<1 mcg/mL).
No líquido sinovial, os níveis de cefazolina são comparáveis aos alcançados no soro cerca de 4 horas após a administração.
Estudos no sangue do cordão umbilical demonstram pronta transferência da cefazolina através da placenta. A cefazolina está presente em concentrações muito baixas no leite de mães que estão amamentando.
A cefazolina é excretada inalterada na urina. Nas primeiras 6 horas, aproximadamente 60% do medicamento são excretados na urina, aumentando para 70% a 80% em 24 horas.
A cefazolina atinge concentrações urinárias máximas de aproximadamente 2400 mcg/mL após doses intramusculares de 500 mg e de 4000 mcg/mL após doses de 1 g. Em pacientes submetidos à diálise peritoneal (2 L/h), a cefazolina produziu níveis séricos médios de aproximadamente 10 mcg/mL, após 24 horas de instilação de uma solução de diálise contendo 50 mg/mL e 30 mcg/mL após instilação de solução contendo 150 mg/mL. Os níveis médios de pico foram 29 mcg/mL com 50 mg/mL (três pacientes), e 72 mcg/mL com 150 mg/mL . A administração intraperitoneal da cefazolina é geralmente bem tolerada. Estudos controlados em voluntários adultos sadios recebendo 1 g, 4 vezes ao dia, durante 10 dias, monitorando exames hematológicos, AST, ALT, bilirrubinas, fosfatase alcalina, uremia, creatinina e exames de urina, não demonstraram qualquer alteração clinicamente significativa que fosse atribuída à cefazolina.
Testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular.
Obs.: estafilococos meticilina-resistentes são uniformemente resistentes à cefazolina.
A maioria das cepas de Proteus indol positivos (Proteus vulgaris), Enterobacter cloacae, Morganella morganii e Providencia rettgeri é resistente. Serratia, Pseudomonas, Acinetobacter (anteriormente Mima-Herellea) são quase uniformemente resistentes à cefazolina.
Métodos quantitativos baseados na medição do diâmetro do halo proporcionam as estimativas mais precisas da suscetibilidade de microrganismos aos antibióticos. Um procedimento deste tipo(1) tem sido recomendado para testes de suscetibilidade à cefazolina com uso de discos.
Diâmetro do Halo (mm) | Interpretação |
≥ 18 | Suscetível |
15-17 | Intermediário |
≤ 14 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados, respondendo à terapia. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se altas doses forem usadas ou se a infecção estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos (por ex.: urina). Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada. Procedimentos padronizados requerem o uso de microrganismos de controle laboratorial.
Microrganismo | Diâmetro do Halo (mm) |
Escherichia coli ATCC 25922 | 21-27 |
Staphylococcus aureus ATCC 25923 | 29-35 |
Usar o método de diluição (caldo ou ágar) padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) ou equivalente.
CIM (mcg/mL) | Interpretação |
< 8 | Suscetível |
16 | Intermediário |
> 32 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se altas doses forem usadas ou se a infecção estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos (por ex.: urina). Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada. Procedimentos padronizados requerem o uso de microrganismos de controle laboratorial.
Microrganismo | CIM (mcg/mL) |
Staphylococcus aureus ATCC 29213 | 0,25-1 |
Escherichia coli ATCC 25922 | 1-4 |
Referências Bibliográficas
1. Bauer, A.W.; Kirby, W.M.M.; Sherris, J.C., and Turck, M.: Antibiotic Testing by a Standardized Single Disc Method. Am. J. Clin. Path. 45:493, 1966. Standardized Disc Susceptibility Test. Federal Register 39: 19182-19184, 1974.
2. Handbook on Injectable Drugs, 15th Edition, 2009, Lawrence A.Trissel, American Society of Health-System Pharmacists R.
3. Drug Information for the Health Care Professional - USP DI, 27th Edition, 2007, Thomson - Micromedex.
4. Drug information, 2008, American Society of Health-System Pharmacists.
5. Drug Interaction Facts, 2010, Facts & Comparisons.
6. Gold JA, McKee JJ, Ziv DS. Experience with cefazolin: an overall summary of pharmacologic and clinical trials in man. J Infect Dis. 1973 Oct; 128(Suppl): S415–S421.
7. Khan AJ. Clinical and laboratory evaluation of cefazolin: a new cephalosporin antibiotic in pediatric patients. Curr Ther Res. 1973 Oct; 15(10):727-33.
8. Kristen R, Levinson ME, Kaye D. Clinical and in vitro evaluation of cefazolin, a new cephalosporin antibiotic. Antimicrob. Ag. Chemother. 1973 Feb; 3(2): 168-174.
9. Madhavan T, Quinn EL, Freimer E, Fisher E J, Cox F, Burch K, Pohlod D. Clinical studies of cefazolin and comparison with other cephalosporins. Antimicrob Agents Chemother. 1973 Nov; 4(5): 525–531.
10. Kaiser AB, Clayson KR, Mulherin JL, Jr, Roach AC, Allen TR, Edwards WH, Dale WA. Antibiotic prophylaxis in vascular surgery. Ann Surg. 1978 Sep; 188(3): 283–289.
11. Aznar R, Mateu M, Miro JM, Gatell JM, Gimferrer JM, Aznar E, Mallolas J, Soriano E, Sanchez-Lloret J. Antibiotic prophylaxis in noncardiac thoracic surgery: cefazolin versus placebo. Eur J Cardiothorac Surg. 1991; 5(10): 515-518.
12. Zanetti G, Giardina R, Platt R. Intraoperative redosing of cefazolin and risk for surgical site infection in cardiac surgery. Emerging Infectious Diseases. 2001 Sep-Oct; 7(5): 828-831.
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Cefazolina sódica deve ser armazenada em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Pó cristalino branco a quase branco.
Solução incolor a amarela.
Como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída e/ou diluída de cefazolina sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Reg. MS 1.0063.0233
Farmacêutico Responsável:
Rafael Nunes Princesval
CRF-RJ nº 17295
Fabricado e Registrado por:
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Embalado por:
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Rodovia Presidente Dutra Km 310
Penedo, Itatiaia
Ou
Instituto Biochimico Ind. Farm. LTDA.
Rua Isaltino Silveira n° 768 Galpão 7
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Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais.