Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio
Devido às propriedades farmacológicas da amiodarona , Cardicoron ® está particularmente indicado quando esses distúrbios do ritmo forem capazes de agravar uma patologia clínica subjacente ( angina , insuficiência cardíaca ).
Cardicoron ® é um produto que contém em sua fórmula o cloridrato de amiodarona. Esta substância têm a finalidade de regularizar as alterações dos batimentos cardíacos (arritmias), que podem ocorrer em alguns tipos de doença.
O efeito terapêutico de Cardicoron ® deve-se ao acúmulo do cloridrato de amiodarona nos tecidos.
Por conseguinte, sua ação é esperada em torno de uma semana.
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, e também ao iodo ; doenças datireoide; alguns tipos de doenças cardíacas.
Aposologia deve ser determinada pelo médico. Ele levará em conta o peso corpóreo e o histórico da doença.
O esquema posológico habitual é de 600 a 1000mg ao dia durante 8 a 10 dias.
Determinar a dose mínima eficaz, que pode variar de 100 a 400mg diários.
Também tem sido adotado o esquema de janela terapêutica, administrando-se o medicamento durante 5 dias e instituindo intervalo de 2 dias sem medicação. Em caso de recomendação de posologia baixa, pode-se administrar 200mg em dias alternados.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Durante o tratamento com Cardicoron ® , você deve evitar a exposição aos raios solares. Utilize medidas de proteção.
Em pacientes idosos, a redução da frequência cardíaca pode ser mais pronunciadacom o uso da amiodarona.
A segurança e eficácia da amiodarona em pacientes pediátricos não foi estabelecida, portanto a sua utilização não é recomendada.
A amiodarona pode provocar aumento ou diminuição da atividade da tireoide , especialmente em pacientes com antecedentes pessoais ou familiares de doençatireoideana.
Antes da cirurgia o anestesista deve ser informado do uso de amiodaronapelo paciente.
A amiodarona é contraindicada durante a gravidez em virtude de seus efeitos na glândula tireoide do feto a menos que, a critério médico, os benefícios superem os riscos ao feto.
A amiodarona é excretada no leite materno em quantidades significantes e por isso, é contraindicada em lactantes.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.
Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Manifestações cardíacas: em pacientes idosos, a redução da frequência cardíaca (número de batimentos cardíacos por minuto) pode ser mais pronunciada. A amiodarona produz prolongamento do intervalo qt no eletrocardiograma (que reflete o prolongamento de repolarização) e eventualmente o aparecimento de uma onda u (característica do traçado eletrocardiográfico), o que não indica intoxicação, mas sim impregnação terapêutica e não constitui contraindicação à continuação do tratamento.
O aparecimento de bloqueio atrioventricular (alteração eletrocardiográfica) de 2º ou 3º grau, bloqueio sinoatrialou de um bloqueio bifascicular durante o tratamento com amiodarona determina a suspensão do tratamento.
A visualização de novas arritmias ou a evolução para arritmias fatais têm sido relatadas. Esta informação é importante, mas é difícil diferenciar uma falta de efeito da droga, de um efeito pró-arrítmico (a droga levando a arritmias) decorrente de uma piora da condição cardíaca.
Efeito pró-arrítmico são mais raramente reportados com cloridrato de amiodaronaque com outros agentes antiarrítmicos e geralmente ocorrem devido a interações medicamentosas ou desequilíbrio eletrolítico.
Pode ocorrer durante e após o tratamento com amiodarona ou alguns meses após a descontinuação. Aspectos clínicos, normalmente sem importância, como a perda de peso, aparecimento de arritmia, angina e insuficiência cardíaca devem alertar o médico. O diagnóstico é sustentado por uma diminuição clara nos níveis séricos de tsh ultrassensível. Nesse caso, a administração de amiodarona deve ser suspensa. A recuperação geralmente ocorre dentro de alguns meses após a suspensão do tratamento; a recuperação clínica antecede a normalização dos testes da função tireoidiana. Casos graves, às vezes fatais, requerem tratamento terapêutico de emergência.
A presença de iodo na molécula da amiodarona pode alterar o resultado de alguns testes tireoidianos (fixação do iodo radioativo, pbi), mas isto não impede a avaliação da função da tireóide através de outros testes (T3, T4 e TSH ultrassensível). A amiodarona inibe a conversão periférica de tiroxina (T4) em triiodotiroxina (T3) e pode causar alterações bioquímicas isolado. Nesses casos, não há razão para a descontinuação do tratamento.
Ganho de peso, bradicardia excessiva (redução do número de batimentos cardíacos - menor que 60 em 1 minuto) entre outros.
O início de dispneia (falta de ar) ou tosse não produtiva (sem secreção) pode estar relacionado à toxicidade pulmonar semelhante a uma pneumonite intersticial. Deve ser feito exame radiológico ( raio x ) de tórax nos pacientes que desenvolverem dispneia (falta de ar) de esforço com ou sem deterioração (piora) do estado de saúde ( cansaço , emagrecimento, febre ). Os distúrbios pulmonares são em geral reversíveis com a suspensão precoce da amiodarona. Os sinais clínicos usualmente regridem em 3 a 4 semanas sendo a melhora radiológica e funcional mais lenta (vários meses). Portanto, deve-se reavaliar o uso da amiodarona e um tratamento com corticosteroides pode ser pensado.
A amiodarona pode induzir a manifestações sob a forma de miopatias (doenças dos músculos) ou neuropatias periféricas (doenças dos nervos periféricos) sensitivo motoras. A recuperação após suspensão do tratamento é usualmente reversível ocorrendo em alguns meses, mas algumas vezes de forma incompleta.
A monitorização regular da função hepática é recomendável durante o tratamento. A dose de amiodarona deverá ser reduzida ou suspensa se as transaminases (medidas no exame de sangue para determinar o funcionamento do fígado) excederem três vezes os valores normais. Alterações hepáticas (referentes ao fígado) severas podem ocorrer (incluindo insuficiência hepática algumas vezes fatal, e insuficiência hepática crônica).
Sinais clínicos e laboratoriais de insuficiência hepática crônica podem ser a elevação isolada das transaminases (geralmente moderada, cerca de 1,5 a 5 vezes os valores normais) e a hepatomegalia (aumento do fígado). Estas anormalidades normalmente retornam ao normal quando o tratamento é interrompido. Foram relatados alguns casos fatais.
Se ocorrer diminuição da visão ou a mesma ficar embaçada, deve-se fazer um exame oftalmológico completo. O aparecimento de neuropatia óptica e/ou neurite óptica que são distúrbios do nervo óptico (olho) requer a suspensão do tratamento com amiodarona.
Não há estudos dos efeitos do cloridrato de amiodarona administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Embalagem contendo 20 comprimidos.
Embalagem contendo 20 comprimidos.
Uso adulto.
Uso oral.
Cloridrato de amiodarona | 100mg |
Excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido, povidona , croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, corante vermelho ponceau 4R alumínio, corante óxido de ferro amarelo, corante vermelho eritosina laca alumínio e álcool etílico .
Cloridrato de amiodarona | 200mg |
Excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, corante vermelho ponceau 4R alumínio, corante óxido de ferro amarelo, corante vermelho eritosina laca alumínio e álcool etílico.
Se você tomar uma quantidade de comprimidos muito acima da recomendada, procure imediatamente atendimento médico.
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de Cardicoron ® .
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Evitar o consumo de suco de toranja.
A amiodarona tem sido utilizada para suprimir um grande número de arritmias supraventricular e ventricular no útero, em adultos e crianças incluindo AV nodal, taquicardia juncional, flutter e fibrilação atrial, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular associada com doença arterial coronária e cardiomiopatia hipertrófica.
Em geral a eficácia da amiodarona é igual ou superior aos outros agentes antiarrítmicos e pode ter alcance em 60% a 80% da maioria das taquiarritmias supraventriculares (incluindo aquelas associadas com a síndrome de Wolff-Pakinson-White) e 40% a 60% para taquiarritmias ventriculares.
Referência Bibliográfica:
Connolly SJ. Evidence-Based Analysis of Amiodarone Efficacy and Safety. Circulation. 1999; 100: 2025- 2034.
O Cloridrato de Amiodarona tem sido utilizada para suprimir um grande número de arritmias supraventricular e ventricular no útero, em adultos e crianças incluindo AV nodal, taquicardia juncional, flutter e fibrilação atrial, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular associada com doença arterial coronária e cardiomiopatia hipertrófica.
Em geral a eficácia do Cloridrato de Amiodarona é igual ou superior aos outros agentes antiarrítmicos e pode ter alcance em 60% a 80% da maioria das taquiarritmias supraventriculares (incluindo aquelas associadas com a síndrome de Wolff-Parkinson-White) e 40% a 60% para taquiarritmias ventriculares.
A segurança e a eficácia do Cloridrato de Amiodarona I.V. em pacientes que tiveram parada cardíaca resistente a desfibrilação ventricular fora do hospital foram avaliadas em 2 estudos duplo-cegos: o estudo ARREST (uma comparação de Cloridrato de Amiodarona ao placebo) e o estudo ALIVE (uma comparação de Cloridrato de Amiodarona à lidocaína).
O principal desfecho primário de ambos os estudos foi a admissão dos sobreviventes no hospital.
No estudo ARREST, 504 pacientes com parada cardíaca fora do hospital, resultante de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso, resistente a 3 ou mais choques para desfibrilação e epinefrina , foram randomizados para receber 300 mg de Cloridrato de Amiodarona diluída em 20mL de solução de glicose 5% rapidamente injetada na veia periférica (246 pacientes) ou para receber placebo (258 pacientes). Dos 197 pacientes (39%) que sobreviveram para serem admitidos no hospital, o Cloridrato de Amiodarona aumentou significativamente as chances de ressuscitação e internação hospitalar: 44% no grupo recebendo Cloridrato de Amiodarona contra 34% no grupo recebendo placebo, respectivamente (p = 0,03). Após ajuste de outros prognósticos de resultado independentes, a proporção de admissão de sobreviventes ao hospital no grupo do Cloridrato de Amiodarona quando comparada ao grupo do placebo foi 1,6 (intervalo de confiança 95%, 1,1 a 2,4; p = 0,02).
Um número maior de pacientes no grupo recebendo Cloridrato de Amiodarona do que no grupo recebendo placebo apresentou hipotensão (59% contra 25%, p = 0,04) ou bradicardia (41% contra 25%, p = 0,004).
No estudo ALIVE, 347 pacientes com fibrilação ventricular resistentes a 3 tentativas de desfibrilação por choque, epinefrina e um posterior choque para desfibrilação ou com recorrência de fibrilação ventricular após desfibrilação inicialmente bem sucedida foram randomizados para receber Cloridrato de Amiodarona (5mg/kg de peso corpóreo estimado, diluídos em 30mL de solução de glicose a 5%) e lidocaína semelhante ao placebo ou lidocaína (1,5mg/kg na concentração de 10mg/mL) e Cloridrato de Amiodarona semelhante ao placebo contendo o mesmo diluente (polissorbato 80). Dos 347 pacientes incluídos no estudo, o Cloridrato de Amiodarona aumentou significativamente as chances de ressuscitação para a admissão hospitalar: 22,8% no grupo recebendo Cloridrato de Amiodarona (41 pacientes dos 180) e 12% no grupo recebendo lidocaína (20 pacientes de 167) [p = 0,009]. Após ajuste de outros fatores que podem influenciar a probabilidade de sobrevivência, a proporção de sobreviventes para admissão hospitalar no grupo recebendo Cloridrato de Amiodarona quando comparada ao grupo recebendo lidocaína foi 2,49 (intervalo de confiança 95%, 1,28 a 4,85; p = 0,007). Não houve diferenças entre os grupos de tratamento na proporção de pacientes que precisaram de tratamento para bradicardia com atropina ou tratamento pressor com dopamina ou nas proporções dos pacientes recebendo lidocaína de maneira aberta no estudo.
A proporção de pacientes nos quais ocorreu assistolia após choque para desfibrilação, após administração da droga inicial do estudo, foi significativamente maior no grupo recebendo lidocaína (28,9%) do que no grupo recebendo Cloridrato de Amiodarona (18,4%), p = 0,04.
Referências
Chaitman BR. Exercise stress testing. In: Braunwald E, editor. Heart disease: a textbook of cardiovascular medicine. 5th ed. Philadelphia: WB Saunders; 1997. p.153 - 176.
Estudo ARREST: Kudenchuk PJ, Cobb LA, Copass MK, Cummins RO, Doherty AM, Fahrenbruch CE, et al. Amiodarone for resuscitation after out-of-hospital cardiac arrest due to shock-refractory ventricular fibrillation or tachycardia. N Engl J Med 1999;341:871 - 8.
Estudo ALIVE: Dorian P, Cass D, Schwartz B, Cooper R, Gelaznikas R, Barr A. Amiodarone as compared with lidocaine for shock-resistant ventricular fibrillation. N Engl J Med. 2002 Mar 21;346(12):884 - 90.
O Cloridrato de Amiodarona é metabolizada principalmente pelo CYP 3A4, e também pelo CYP 2C8.
O Cloridrato de Amiodarona e seu metabólito, desetilamiodarona, apresentam in vitro um potencial de inibir os CYP 1A1, CYP 1A2, CYP 2C9, CYP 2C19, CYP 2D6, CYP 3A4, CYP 2A6, CYP 2B6 e 2C8. O Cloridrato de Amiodarona e a desetilamiodarona tem também um potencial para inibir alguns transportadores, tais como a glicoproteína-P e o transportador de cátions orgânicos - OCT2 (um estudo mostra um aumento de 1,1% na concentração de creatinina, um substrato de OCT2). Dados in vivo descrevem interações do Cloridrato de Amiodarona sobre substratos de CYP 3A4, CYP 2C9, CYP 2D6 e P-gp.
A meia-vida do Cloridrato de Amiodarona é longa, incluindo variabilidade interpaciente considerável (20 a 100 dias). Durante os primeiros dias de tratamento com Cloridrato de Amiodarona o produto se acumula em quase todos os tecidos, particularmente no tecido adiposo. A eliminação ocorre após alguns dias e a concentração plasmática no estado de equilíbrio é atingida entre o período de um a alguns meses dependendo de cada paciente.
Essas características justificam o emprego de doses de ataque, que visam criar rapidamente a impregnação tissular necessária à atividade terapêutica.
A iodina é parcialmente removida da molécula e é encontrada na urina como ioduro; isto corresponde a 6 mg/24 horas quando uma dose de 200 mg de Cloridrato de Amiodarona é administrada diariamente. A parte remanescente da molécula, portanto incluindo a maior parte de iodina, é eliminada nas fezes após excreção hepática. O Cloridrato de Amiodarona é eliminada essencialmente por via biliar.
O clearance plasmático do Cloridrato de Amiodarona é baixo e a excreção renal insignificante o que permite o emprego de Cloridrato de Amiodarona nas posologias habituais nos pacientes com insuficiência renal.
Após a interrupção do tratamento a eliminação continua durante muitos meses. A persistência de uma atividade residual durante 10 dias a um mês deve ser levada em conta durante a condução do tratamento.
Em um estudo de carcinogenicidade de 2 anos em ratos, o Cloridrato de Amiodarona causou um aumento de tumores foliculares de tireoide (adenoma e/ou carcinoma) em ambos os sexos com exposição clinicamente relevantes.
Como os sinais de mutagenicidade foram negativos, é proposto um mecanismo epigênico em vez de genotóxico para este tipo de indução de tumor.
No camundongo, os carcinomas não foram observados, mas foi observada uma hiperplasia folicular da tiroide, dose-dependente.
Estes efeitos sobre a tiroide em ratos e camundongos são muito provavelmente devido a efeitos do Cloridrato de Amiodarona na síntese e/ou liberação de hormônios da glândula tiroide. A relevância destes achados é considerada baixa.
O Cloridrato de Amiodarona apresenta trânsito lento e alta afinidade aos tecidos. Sua biodisponibilidade por via oral varia de 30 a 80% (valor médio 50%) entre os indivíduos. O pico de concentração plasmática é atingido em 3 a 7 horas após dose oral única. A atividade terapêutica é, geralmente, obtida em uma semana (variando de alguns dias a duas semanas) de acordo com a dose de ataque.
Após injeção, a concentração de Cloridrato de Amiodarona diminui rapidamente no sangue, enquanto ocorre uma impregnação dos tecidos. A atividade atinge o máximo em cerca de 15 minutos e se esgota em 4 horas. Caso não haja nova administração, o fármaco é eliminado progressivamente. O Cloridrato de Amiodarona se acumula nos tecidos caso haja nova injeção ou administração oral.
Durante o consumo este produto deve ser mantido no cartucho de cartolina, conservado em temperatura ambiente (15 a 30ºc). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Circulares de cor rosa a avermelhada.
Os comprimidos de Cardicoron ® não apresentam características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S. nº 1.0370.0367
Farm. Resp.:
Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659
Laboratório Teuto Brasileito S/A.
CNPJ - 17.159.229/0001-76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 - DAIA
CEP 75132-140 - Anápolis - GO
Indústria Brasileira
SAC:
0800621800
[email protected]
Venda sob prescrição médica.
Nº do lote e data de fabricação: vide cartucho.